domingo, 12 de junho de 2011 | By: Cinthya Bretas

O Contrato -3ª Parte Sobre o terapeuta

Terceira parte - Sobre O terapeuta.

3-1.- Os pacientes costumam considerar ao terapeuta como uma espécie de juiz que deveria atuar a favor ou contra uma das partes.Esta idéia é equivocada e deve ser rechaçada.  O papel do terapeuta pode ser descrito como o de um comunicador que busca construir ou restabelecer  uma linguagem comum a duas pessoas que até o momento não a tenham por si mesmo alcançado ou que por conta de alguma característica pessoal ou intervenção de algum evento a tenham distorcido ou perdido. Também pode ser descrito como a ponte que une as duas margens de um rio até então incomunicadas; O terapeuta pode ser denominado numa intervenção terapêutica de casal como um “terceiro neutro”

.3-2.- O terapeuta se absterá de dar conselhos ou diretivas decisivas. Cada um dos membros do casal deve assumir-se como adulto são e responsável. A função do terapeuta será a de fornecer possibilidade de autoconhecimento, ampliar a consciência e a informação, ensinamentos se necessários e sugerir as medidas úteis para ajudar aos interessados a assumir suas próprias decisões. Um dos objetivos fundamentais da terapia de casal é fortalecer a personalidade de cada um de seus membros numa direção saudável para ajudar na solução de seus conflitos assim como em toda relação de ambos em qualquer outro âmbito da vida em comum.

3-3.- Em certos casos havendo encaminhamento do psicoterapeuta ao médico Psiquiatra este pode considerar útil propor uma medicação sedativa. A confrontação racional é mais efetiva quando não há perturbações de tipo emocional. As doses serão pequenas e se tomarão por período limitado. Cumprindo com as instruções médicas não ha risco de dependência. O paciente pode livremente, não aceitar a medicação. Mas terá em mente que isto comprometerá o bom andamento da interlocução que se pretende construir.

3-4.- O terapeuta assume o  direito de comunicar-se com o casal se este deixa de concorrer a consulta . Os mal-entendidos, esquecimentos, problemas extra terapêuticos podem ser freqüentes e sempre devem ser esclarecidos. O compromisso demonstrado com o processo é simbólico do prognóstico do compromisso interno ao bom futuro da relação.


0 comentários:

Postar um comentário

Diga o que pensa