tag:blogger.com,1999:blog-12002573663969586822024-03-04T22:32:39.790-08:00Cinthya Bretas PsicoterapiaPsicoterapia de base Psicanalítica *
Arteterapia*
Terapia RelacionalCinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.comBlogger66125tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-44105023558317061322018-06-23T19:18:00.001-07:002018-06-23T19:18:44.319-07:00O Primeiro Passo Para o Amor <span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 1pt; margin: 0px;"><w:sdtpr></w:sdtpr><w:sdt docpart="597ABBBC5EF546249AF6D2AF347F90DB" id="89512082" storeitemid="X_550F2AE1-A3EC-4990-9268-1E458843BE4D" text="t" title="Título da Postagem" xpath="/ns0:BlogPostInfo/ns0:PostTitle"></w:sdt></span>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<b><span style="color: #17365d; font-family: "calibri"; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<br />
<div style="border-bottom: solid #4F81BD 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-themecolor: accent1; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 2.0pt 0cm;">
<div style="margin: 3px 0px 0px;">
<br /></div>
</div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 8px;">
<br /></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "calibri";">Qual seria o
primeiro passo para o Amor. O primeiro passo que nos encaminha em direção dessa
ventura tão </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "calibri";"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ7divAWZHCboMhQVt8mVBogzsuICTmKCNCxWMm-9JkrrEntVkhsR_sJ6C4DTTqaPdwqAw7oqskb6yBYjTfy_y62av-etmHF6g_JyPDOqnFpIkZGh3Nv0HqwJ58feX1-U7MLU5uKmBIqU/s1600/barefeet.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="274" data-original-width="184" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ7divAWZHCboMhQVt8mVBogzsuICTmKCNCxWMm-9JkrrEntVkhsR_sJ6C4DTTqaPdwqAw7oqskb6yBYjTfy_y62av-etmHF6g_JyPDOqnFpIkZGh3Nv0HqwJ58feX1-U7MLU5uKmBIqU/s320/barefeet.jpg" width="214" /></a></span></div>
<span style="font-family: "calibri";">almejada por todos.
Qual seria? </span><br />
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">Não, não</span><b><span style="font-family: "calibri";"> </span></b><span style="font-family: "calibri";">é procurar o ser amado, embora seja por aí que cada um
comece via de regra.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "calibri";">Começamos procurando
o ser amado e às vezes, já com um formulário preenchido onde se encontra
minuciosamente especificado todas as qualidades e detalhes daquilo que queremos
em nossas vidas amorosas. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">Às vezes, na forma oposta, sem critério algum. Já tão grande o
desespero o ser se encontra que, qualquer um, ou quase qualquer um, caberá
nesse lugar, pra preencher nossas necessidades amorosas. Nenhuma exigência,
nenhum desejo além da fome de amor . </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "calibri";">De ambas as
maneiras o que nos guia, ou limita é o medo. O medo da solidão .O medo de não
ser amado.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">O primeiro busca fazer do ser amado um projeto especial de perfeição e
todos sabemos que no nível humano sempre será uma meta inatingível .</span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">As listas de exigências já antecedem o
encontro. E encontrado o sujeito que se adequa de maneira aproximada a
modelagem desejada ,vai-se tentando encaixar à força ao que consideramos
adequado. Poda-se aqui, esmaga-se ali , amplia-se acolá e a caricatura que
resta é a sombra do nosso desejo. E lastimavelmente o ser amado despojado de si
mesmo ,se muito apaixonado, </span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">fica rendido
nessa difícil missão de ser o que não é e dificilmente será .</span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">Depois de certo tempo tudo desmoronará,
porque a missão que o amador trouxe pra si foi a de um Pigmaleão*. E tudo
termina em sofrimento . </span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">Num final onde tudo
que se conclui, tudo que se percebe é de como é difícil amar. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">Mas lógico que seria difícil, mais que difícil,</span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">impossível. Já que o que se busca é uma
extensão de si mesmo, de um si mesmo idealizado. E aí fica mais complicado, uma
vez que , ao exigirmos a perfeição deveríamos em contrapartida oferecê-la também.
</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "calibri";">E como a
perfeição está longe da nossa realidade, apenas ofertamos um amor intolerante,
exigente e árido.</span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">E supremamente
narcísico. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">Esse passo torto nos afasta do amor. Se baseia no nosso medo de fazer
contato e ter intimidade. No nosso medo de se entregar no amor.</span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">Mas com um conforto de que sempre poderemos
justificar a nossa falha de amor no erro do outro .</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">Por outro lado podemos escolher o amor na posição oposta . É nosso o
erro , absolutamente nosso, totalmente nosso. Estamos do outro lado do espelho.
Onde vivenciamos o trabalho hercúleo de nos tornarmos o eu ideal para alguém. </span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">Sendo insistentemente achincalhados às vezes
abusivamente para o deleite sádico de alguém para quem nada o que fizermos
jamais será suficientemente bom.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">Podemos dar o passo de escolher a esmo este </span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">par. Sem critério algum. Ou melhor, apoiados
no critério do nosso inconsciente acumulado de crenças de não merecimento. De um
Eu talvez até mesmo masoquista que escolherá de olhos bem abertos àquele que
nos causará dor e sofrimento do principio ao fim. E ainda poderemos escolher se
iremos notar tudo o que acontece, ou seja, vendo exatamente a natureza sombria
da pessoa com quem escolhemos juntar nossas vidas para o nosso pior, saboreando
secretamente as penas causadas pela mesma, ou simplesmente continuar amando um
deus fantasmático que só existe em nosso auto engano. Um ser que nos trai, que
mente, que nos desrespeita. Que faz pouco caso de nosso afeto, nos ignorando e
nos usando. E abusando. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">Mas não importa o que o outro faça, não será suficiente, nunca os
limites serão trespassados. O auto-respeito nunca existirá. Porque temos esta
crença infantil de que tudo vai mudar. Magicamente. Talvez depois de casar.
Talvez o seu amor, a sua dedicação e paciência façam a mudança acontecer. </span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">E essa pessoa que escolhemos amar tem às vezes
um lado mais difícil de lidar que pode ser da adição. Algum vício ou compulsão
do qual você tentará resgatá-la. Talvez entre as pequenas falhas de caráter
exista a atração por atividades ilegais ou perigosas. E isso causa um eterno
tormento na insegurança que se adiciona à dor</span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";">
</span></span><span style="font-family: "calibri";">de se ver numa relação onde não há conexão, não há troca ou cuidado, somente
desprezo e humilhação. Mas mesmo assim você insiste e aprisionando no cuidar
dessa pessoa, pretende salvá-la com certeza, enquanto sua vida se despedaça
gradualmente, e você morre à míngua de inanição amorosa , junto com seu amor
próprio que já devia estar bem reduzido no inicio da jornada. E o Amor em nome
do qual tanto sacrifício esta sendo feito? Onde fica? A quem pertence ao final?
A ninguém a nenhum dos implicados. Porque todos sofrem nestes pares . Porque
não há unidade no Amor enquanto não há unidade conosco mesmos. </span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">Porque o primeiro passo para vivenciar o amor é amar . Ser capaz de
vivenciar o Amor em nossa alma, voltado a nós mesmos , não de maneira narcísica
mas , apenas nos respeitando amorosamente¸ namorando a nós mesmos, buscando nos
conhecer mais profundamente entendendo nossas necessidades e o porque destas
necessidades. Entendendo nossas motivações e suas origens. Curando nossos medos
,</span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">restaurando nosso olhar sobre o que é
o verdadeiro Amor.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px; text-indent: 36pt;">
<span style="font-family: "calibri";">E assim, nutrindo a nós mesmos, </span><span style="margin: 0px;"><span style="font-family: "calibri";"> </span></span><span style="font-family: "calibri";">nutrindo nossas vidas de Amor, talvez possamos
também dividir esse Amor genuíno com todos que possam se acercar de nosso
caminho. Independente de um relacionamento íntimo. Só Amor, puro Amor.</span></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<br />
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<br />
<div style="margin: 0px 0px 0px 48px;">
<span style="color: #333333; font-family: "roboto"; font-size: 13pt; margin: 0px;">*</span><span style="color: #333333; font-family: "roboto"; font-size: 8pt; margin: 0px;">Pigmaleão - Segundo a mitologia grega Pigmaleão era um rei da
ilha de Chipre e uma de suas paixões era a escultura. Apesar do seu poder, o
rei frustrado buscava o amor ideal da mulher ideal. Insatisfeito e sozinho é
levado esculpir a estátua de uma mulher perfeita.</span></div>
<b></b><i></i><u></u><sub></sub><sup></sup><strike></strike>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-57387667259557565412015-04-21T16:37:00.001-07:002015-06-18T09:24:43.436-07:00A dívida que não se paga: o Homem histérico e seus endividamentos <span xmlns=""></span><br />
<span xmlns=""> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span xmlns=""><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIGE1yDbmOh4lA26gu8BJnIs-z0PMf5gJs9nTim5UbrE9CWbAaBb2wGZwaSYyxYKfpHNCxmqvod4RwXtfZsdPOUEHPN0otxXsfcfjDVMt_DDx8EU6ea3f0RXn7X3UPSfPLu8eSfmcLYV4/s1600/casanova120906_700x389.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="177" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIGE1yDbmOh4lA26gu8BJnIs-z0PMf5gJs9nTim5UbrE9CWbAaBb2wGZwaSYyxYKfpHNCxmqvod4RwXtfZsdPOUEHPN0otxXsfcfjDVMt_DDx8EU6ea3f0RXn7X3UPSfPLu8eSfmcLYV4/s1600/casanova120906_700x389.jpg" width="320" /></a></span></div>
<span xmlns=""> Imagine a cena. Numa reunião social qualquer, um homem adentra a sala. Bonito ou feio percebe-se que cuida minuciosamente de sua aparência, que buscará sempre alguma forma de destaque. </span><br />
<span xmlns=""> Sua entrada quase teatral solicita plateia. Logo estará inserido socialmente e assim que possível tentara seduzir alguma mulher ou a todas, de preferência. E conseguirá já que tem o dom de adivinhar em cada uma seus desejos mais recônditos. </span><br />
<span xmlns="">Busca satisfazê-la em tudo, mas jamais cederá a si mesmo já que, embora sedutor, não consegue estabelecer um vínculo real. Ou se o faz, será de forma parcial, provisória. Quem é este homem que costumamos chamar pela doce alcunha de Dom Juan ou menos gentilmente de mulherengo cafajeste? Quem nunca se deparou com esta figura em seu caminho causando talvez perplexidade ou mesmo sofrimento. Afinal como decifrar este personagem ambíguo? O garanhão sedutor, gentil e emocional ao mesmo tempo muitas vezes descontrolado, cujas crises agressivas, cuja ira injustificada e violência contra a mulher ou outras figuras frágeis ao seu redor, volta e meia apontam e o denunciam? </span><br />
<span xmlns="">É apenas um homem histérico. Histérico, sim, pois pra quem não sabia, a histeria não se trata unicamente de uma manifestação feminina, embora assim houvesse sido considerada por muito tempo. Tanto que o termo histeria vem do grego <em>hysther</em> ou útero. </span><br />
<span xmlns="">Mas não, os sem útero também podem ser histéricos e é do fundo do seu útero inexistente que emergem suas emoções exacerbadas. E a histeria também para aqueles que nem imaginam o que seja, não é apenas a característica de uma pessoa que faz muitos escândalos, desmaia e tal, a dita barraqueira. Não, histeria é uma psiconeurose cujos sintomas pontam para um grande conflito emocional inconsciente que se faz conhecer através de uma severa dissociação mental, ou outros sintomas físicos e psicoafetivos . </span><br />
<span xmlns="">A gíria "dar piti" tão correntemente usado hoje em dia, tem origem justamente de "pitiatismo", termo cunhado por Joseph Babinski (1857-1932) aos distúrbios secundários da histeria, fenômenos passiveis de serem aplacados unicamente por "persuasão". Como os famosos tapas na cara que assistimos nos filmes , por exemplo , lembra? Esta vendo só? A histeria esta mais presente no seu cotidiano do que podia imaginar .</span><br />
<span xmlns="">Este sujeito histérico, além da sedução apresenta outras características que algum pouco aprofundamento na relação trará a chance de conhecer melhor. Por exemplo, as marcantes compulsões, ajudam a reconhecê-lo facilmente; a atração patológica pela jogatina, sua bipolaridade estilo "miojo", quase que instantânea e alguns comportamentos destemperados que fazem com que a maioria destes sujeitos passe a se tornar habituées de delegacias e prontos socorros. </span><br />
<span xmlns=""><br /></span>
<br />
<div style="background: white;">
</div>
<span xmlns="">O velho Freud, nos primórdios de seus estudos (1893-1895), reconhecia a histeria na sua forma masculina como expoente nos "traumatismos honrosos" o que na época era muito presente dos egressos da guerra, homens em cujas sequelas de acidentes ou de ações violentas se colocam na posição de vítima ou herói, covarde ou corajoso, status que carrega como o estandarte justificador que alimenta o alcoolismo, a impotência e/ou a ejaculação precoce ou mesmo a dificuldade em alcançar o orgasmo. Hoje, os sintomas se mantêm. Afinal, acidentes e violências temos à rodo. Homens histéricos também. </span><br />
<span xmlns=""><br /></span>
<br />
<span xmlns=""> Nos tempos modernos de consumismo e não tão <em>à huis clos</em>, pra muito além do mais facilmente perceptível histrionismo, no homem histérico se destaca o <strong>endividamento excessivo</strong> e as <strong>neuroses de fracasso</strong>. Fracasso sim. Começa e não termina, posterga, e falha. Grande procrastinador, o homem de personalidade histérica valoriza seu trabalho de maneira extrema como sua extensão narcísica. </span><br />
<span xmlns="">E alguns quase chegam lá, mas falham, por erros crassos muitas vezes. Se sabotam sempre que for possível . Seu endividamento é uma forma de manutenção simbólica de um endividamento maior. Uma metáfora que precisa ser decifrada e segundo Rassial (2005) este endividamento excessivo pode ser uma das maneiras encontradas pelo histérico, dentro das múltiplas variações de sintomas que a histeria masculina pode assumir, que o permite um enquadramento numa socialização paradoxal<span style="font-family: Times New Roman; font-size: 10pt;">.</span></span><br />
<span xmlns=""><span style="font-family: Times New Roman; font-size: 10pt;"></span>Ele tem o destaque social, pois pode chegar a consumir o tanto que consumiu, mas se sabota ao ser impotente para honrar seu compromisso. Compromisso? Lembrem-se, os histéricos odeiam compromissos. Só não odeiam o compromisso mais do que odeiam a escolha.</span><br />
<span xmlns=""><br /> </span>Como preferem não escolher, <span style="text-decoration: underline;">nunca</span> escolher, já que escolher seria a chegar a termo numa coisa desejada, costumam acumular tarefas perigosamente, assim como acumulam romances , mas sempre acabam falhando em um ou em outro. Não existe isso ou aquilo. Existe isso, e mais isso, e mais isso. Até explodir.<br />
<span xmlns="">Mas o histérico é mesmo incapaz de escolher, de decidir? Não, lógico, ele pode. Se muito pressionado. Se inevitável. Mas se escolhe, ai dele, insatisfeito geme, porque a escolha do outro é a melhor. Sempre, sempre melhor que a sua. Do objeto mais prosaico à escolha da esposa, o que é do outro é sempre melhor que o seu. Eterno insatisfeito.</span><br />
<span xmlns="">Assim, nas trocas intimas, quando não desempenha a tal função do eterno sedutor, do que jamais assume um compromisso real por varias razões, usando até desculpas aparentemente racionais, ao escolher procurará a dedo a parceria que garantirá mantê-lo numa relação insatisfatória e que por sê-lo, cria a justificativa para continuar sua imprescindível sedução. Nunca se comprometerá por amor, por tesão . Nunca algo consistente embasa suas escolhas. </span><br />
<span xmlns="">Paradoxalmente inteligentes, transitoriamente bem sucedidos, mas secretamente endividados. Marcando em seus atos sempre a impossibilidade de se alcançar o desejo, a meta, o gol! O grande gozo do histérico, já percebeu , é a privação do gozo. A manutenção da insatisfação custe o que custar.</span><br />
<span xmlns="">Harry Stack Sullivan (1892-1949) em seus Estudos Clínicos chamou atenção para mais uma característica que pode passar despercebida por muito tempo. O homem histérico mente. Tão dândi, tão "bem sucedido"... E como mente. Coisinhas miúdas, outras nem tanto. Mente para escamotear o seu fracasso, ou mente por mentir, num impulso fantasioso. Afinal a vida para ele precisa ter o colorido das suas emoções extremas. Exagera, pode-se dizer indo além da realidade sem que necessite haver algum propósito.</span><br />
<span xmlns="">Sujeitos emocionais ao extremo. Suas emoções tem um tom que o diferencia dos demais homens tanto na alegria quanto na dor que se manifestam de maneiras estranha e muitas vezes desproporcional ao contexto. Estas emoções extremas do caráter histérico masculino têm suas manifestações no corpo através de crises ansiosas com alterações cardíacas, distúrbios gastrointestinais, imaginário hipocondríaco, enquanto a mulher histérica apresenta com mais frequência paralisias, anestesia, cefaléias. O alcoolismo e a drogadição são as cerejas do bolo.</span><br />
<span xmlns=""><br /></span>
<span xmlns="">Sugestionáveis, melindrosos e teatrais os homens histéricos podem se adaptar a qualquer papel que os faça sobressair dentro das necessidades da grande insegurança de sua passividade feminina. </span><br />
<span xmlns=""> Isto faz com que se coloquem como Protheus modernos. Seus sintomas podem ser enganadores como eles mesmos se comprazem em ser, gerando muitas vezes diagnósticos equivocados diante de seus sintomas ambíguos. Alonso e Fuks advertem em seu livro Histeria (2004): "alucinações e transtornos de pensamento não é suficiente para pensar que se está na presença de um esquizofrênico, a constatação de um excesso de impulsividade, de irritabilidade ou de atuações não caracteriza necessariamente um transtorno borderline. (192)". </span><br />
<span xmlns="">Na modernidade o par biunívoco - mulher histérica x homem obsessivo - mudou e no cotidiano clinico da terapia de casal a mulher obsessiva que é desposa o homem histérico.</span><br />
<span xmlns="">A esposa obsessiva desesperada com o marido sedutor e perdulário, alcoólatra ou drogadito ou viciado em jogo busca ajuda já desesperada. O marido histérico, acuado e enredado em suas mentiras e seu endividamento foge desesperado de sua contenção. </span><br />
<span xmlns="">Fica no ar a grande pergunta: Existe futuro para este contrato? </span><br />
<span xmlns=""><br /> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span xmlns=""><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq5lgQbDWi3ufiTwDqt51zBQXdoXJrAuDpmseGDCJFmXJRnlIQ03IUdZS3E_sy7fT06ARiKE55zrgxX1rDCPEL6VzkzqaMT9YcYmzmh2qT6T-mtUUXAAiwNYD1Bvbl0ZCoRbOjCXNMqds/s1600/Opisthotonos+pendant+une+grande+crise+hyst%C3%A9rique.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq5lgQbDWi3ufiTwDqt51zBQXdoXJrAuDpmseGDCJFmXJRnlIQ03IUdZS3E_sy7fT06ARiKE55zrgxX1rDCPEL6VzkzqaMT9YcYmzmh2qT6T-mtUUXAAiwNYD1Bvbl0ZCoRbOjCXNMqds/s1600/Opisthotonos+pendant+une+grande+crise+hyst%C3%A9rique.jpg" width="320" /></a></span></div>
<br />Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-45337658330576664182015-04-08T07:42:00.003-07:002015-04-08T07:52:26.649-07:00Neurastenia ou Síndrome da Fadiga Crônica : São os Tempos Modernos<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 335.25pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/KPgxcat-zYo/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="http://www.youtube.com/embed/KPgxcat-zYo?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">NEURASTENIA. Este era o nome que dava, George Beard em 1869 a um quadro onde a fadiga alcança seu estado insuportável abarcando o físico e o emocional.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> É o que atualmente se chama </span><span class="apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Síndrome da fadiga Crônica<b> e</b>mbora a medicina venha tentando validar e consolidar os sintomas como algo de ordem estritamente física atribuído ao </span><span style="background-color: white; line-height: 18px; text-align: justify;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: x-small;"> </span>vírus Epstein Barr</span></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas, pode-se realmente atribuir todos os casos com sintomatologia semelhante à este vírus?</span><br />
<br />
<span style="line-height: 19px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O fato é que se trata de um conjunto de sintomas que define um dos transtornos mentais mais comuns na população na atualidade.</span></span><br />
<span style="line-height: 19px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Você me perguntará, transtorno mental? Mas como se o sujeito está cansado, com dores etc? </span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 19px;">Não é no corpo que se sente o cansaço? </span><br />
<span style="line-height: 19px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Sim é verdade, ela aparece no corpo mas na verdade é um conjunto de sintomas cuja origem,</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="line-height: 19px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="line-height: 19px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwEBEQwW3QzeJpdJREQBRsLaedmrzArKIXwJKCCYCkYlAlsNh8lWp1gnVNuIj9J4-5vnBiQlsBsFBdNk2airVgyqRGPH6dJbSThSjr-lGoD4Lex_NchUCQdHod1D_ukz97M5iUoCOiZYw/s1600/images+(6).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwEBEQwW3QzeJpdJREQBRsLaedmrzArKIXwJKCCYCkYlAlsNh8lWp1gnVNuIj9J4-5vnBiQlsBsFBdNk2airVgyqRGPH6dJbSThSjr-lGoD4Lex_NchUCQdHod1D_ukz97M5iUoCOiZYw/s1600/images+(6).jpg" /></a></span></span></div>
<span style="line-height: 19px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">
ainda que hajam dúvidas, são inegavelmente emocionais. Vamos conferir?</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 335.25pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 19px;">Sabe aquele individuo que está sempre procurando ajuda médica, com sintomas somáticos difusos os quais tem sempre muita dificuldade de descrever e de associar a alguma situação que os tenha desencadeado? Normalmente acomete trabalhadores cujas atividades profissionais são extremamente exigentes em termos de responsabilidade ou precisão. Existe muita tensão no cotidiano.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span class="apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: normal; text-indent: 47.2000007629395px;"><span style="line-height: 14.25pt;">No incio da era industrial a Neurastenia era uma praga que acometia a população trabalhadora e </span></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 35.4pt;">entre 1870 e 1930, ela era quase sempre concebida como "um estado </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 19px;">generalizado de fadiga e exaustão dos nervos" decorrente do ritmo frenético da vida urbana. A cena de Chaplin em Tempos Modernos onde o operário exausto trabalha "automatizado" meio dormindo, meio acordado, ironiza justamente esta endemia da Revolução Industrial. Agora, isto acontecia nos primórdios da era moderna </span></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 47.2000007629395px;">quando o sujeito</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 47.2000007629395px;"> </span><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 14.25pt;">era confrontado com novas exigências trazidas pela produtividade e consumo. E hoje? Qual o </span><span style="line-height: 19px;">nível</span><span style="line-height: 14.25pt;"> de </span><span style="line-height: 19px;">exigência</span><span style="line-height: 14.25pt;"> ao ao qual somos expostos em nosso cotidiano laboral? Sucesso, </span><span style="line-height: 19px;">eficiência , </span><span style="line-height: 14.25pt;"> </span><span style="line-height: 19px;">ascensão</span><span style="line-height: 14.25pt;"> social rápida . </span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 14.25pt;">Na </span><span style="line-height: 19px;">Neurastenia</span><span style="line-height: 14.25pt;"> o </span><span class="apple-style-span" style="line-height: 14.25pt;">doente queixa-se de fraqueza física e mental e de nervosismo e de uma fadiga intensa a dita astenia.</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span class="apple-style-span" style="line-height: 14.25pt;">Existe a incapacidade de fazer qualquer esforço, associada a uma perturbação do humor que pode evoluir para a melancolia. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span class="apple-style-span" style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 14.25pt;"> Marcado com uma irritabilidade que se mantem constante como fundo emocional, o paciente apresenta preocupação além do </span><span style="line-height: 19px;">comum</span><span style="line-height: 14.25pt;"> com a saúde, </span><span style="line-height: 19px;">cefaleias</span><span style="line-height: 14.25pt;"> reincidentes e distúrbios no sono. </span></span><br />
<div style="line-height: 14.25pt;">
<span class="apple-style-span" style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Pode se tratar de uma astenia endógena ocorrendo a partir de questões constitucionais ou neurastenia exógena reativa adquirida em decorrência de traumas ou estafa física e mental por exigências da vida ou pela</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 35.4pt;"> exposição intermitente a intenso stress . </span></div>
<div>
<span class="apple-style-span" style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 14.25pt;">E se dentro de uma vertente </span><span style="line-height: 19px;">psicanalítica</span><span style="line-height: 14.25pt;"> denotaria um desejo </span><span style="line-height: 19px;">narcísico</span><span style="line-height: 14.25pt;"> de regressão à personalidade infantil em outra poderia estar associada a </span><span style="line-height: 19px;">ausência</span><span style="line-height: 14.25pt;"> ou descarga inadequada da libido. </span></span><br />
<span style="text-indent: 47.2000007629395px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 19px;">Podemos pensar nesta confluência de elementos que compõe sua sintomatologia e imaginar o que ela nos diz metaforicamente . Pra onde este sujeito diante das exigências do sucesso profissional esta despejando completamente sua libido ? </span></span></span><br />
<span style="text-indent: 47.2000007629395px;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 19px;">Freud alude na neurastenia uma via de acesso à hipocondria </span></span></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 35.4pt;">quando o doente se via tomado pela neurose de angustia (1894:34)</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 35.4pt;">A neurastenia apresenta um grande leque de sintomas que podem variar entre:</span></div>
<div>
<span style="color: black; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 14.25pt;">exaustão geral com cansaço e sensação de peso nas pernas;</span><span style="color: black; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 35.4pt;"> espasmos musculares(</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 20px; text-indent: 35.4pt;"><b style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">cãibra</b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 35.4pt;">), cefaléias e dores musculares;</span><span style="color: black; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 35.4pt;"> medos mórbidos</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 35.4pt;">; insônia; </span><span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 14.25pt;">desinteresse; dificuldade de concentração e do </span><span style="line-height: 19px;">raciocínio.</span><span style="line-height: 14.25pt;"> </span></span></span><span style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-indent: 47.2000007629395px;"><span style="color: black;"><span style="line-height: 14.25pt;">Um </span></span><span style="line-height: 19px;">distúrbio</span><span style="color: black;"><span style="line-height: 14.25pt;"> num </span></span></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 19px; text-indent: 47.2000007629395px;">órgão</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 47.2000007629395px;"> especifico principalmente de origem gastrointestinal é recorrente e um desconforto </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 19px; text-indent: 47.2000007629395px;">físico</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 47.2000007629395px;"> generalizado é marcante</span><br />
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 14.25pt;">Surgem diferentes manifestações do sistema </span><span style="line-height: 19px;">nervoso</span><span style="line-height: 14.25pt;"> autônomo (aumento da frequência cardíaca, hipotensão ao ficar em pé, dilatação da pupila, entre outros);</span></span></span><span style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 14.25pt;">sintomas isolados como impotência sexual, frigidez, </span></span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 19px; text-indent: 35.4pt;">irritabilidade</span><span style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 14.25pt;">, dispepsia, náuseas, alterações visuais são constantes.</span></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 14.25pt;"> Se achou em algum deles ?? Pois é. </span></span><br />
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-indent: 35.4pt;"><span style="line-height: 14.25pt;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="line-height: 19px; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Obviamente tais sintomas em separado ou em conjunto podem ser decorrentes </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 14.25pt;"> de questões </span><span style="line-height: 19px;">físicas</span><span style="line-height: 14.25pt;"> e devem ser investigados. No entanto não sendo encontrado nenhuma origem </span><span style="line-height: 19px;">física</span><span style="line-height: 14.25pt;"> concreta seria interessante encontrar uma resposta para os sintomas investigando através de outro caminho. </span></span><br />
<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 14.25pt;">Este cansaço desistente acompanha uma fatia especifica da sociedade e houve um tempo bem recente em que foi denominada "gripe Yuppie" porque acometia sujeitos obsessivamente empenhados na escalada profissional e se instalava apos uma gripe forte que os obrigava a se afastar da sua posição de competição profissional durante tempo mais do que o esperado. Sim , é uma sintomatologia que em aspectos </span><span style="line-height: 19px;">psíquicos</span><span style="line-height: 14.25pt;"> pode ser confundida com depressão. </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 14.25pt;">Como se o corpo sinalizasse uma mensagem da Alma dizendo que não quer mais continuar.</span></span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 47.2000007629395px;">A Neurastenia hoje é vista como um conjunto de sintomas que falam de um sofrimento maior de origem psíquica, decorrente de algum conflito ou sofrimento ao qual o sujeito </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 19px; text-indent: 47.2000007629395px;">não</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 47.2000007629395px;"> consegue </span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 19px; text-indent: 47.2000007629395px;">permissão</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 47.2000007629395px;"> interna para entrar em contato pela via consciente.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; line-height: 14.25pt; text-indent: 47.2000007629395px;">Mas você pode optar por se permitir abrir este dialogo com seu corpo e sua alma. Quer tentar? </span><br />
<div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<br /></div>
</div>
</div>
Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-56321625963579038952015-04-07T16:54:00.002-07:002015-05-26T18:46:26.878-07:00Quatro pensamentos para aplicar ao seu relacionamento e deixar ir o desnecessário.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDQz79mtSum8KsmnRR4XnkE-zPpVrWok12idJkb_47gx-qCW95BXduKQ3t_6zdoIogQiuKSV0u6v34YnMNgrTb5kKcNM9QCpYKdHoZVpLYDL4zBKC_zHBxZwx0ULXWUVuxQdlMSmSR-oM/s1600/uno,+dos,+tres.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDQz79mtSum8KsmnRR4XnkE-zPpVrWok12idJkb_47gx-qCW95BXduKQ3t_6zdoIogQiuKSV0u6v34YnMNgrTb5kKcNM9QCpYKdHoZVpLYDL4zBKC_zHBxZwx0ULXWUVuxQdlMSmSR-oM/s1600/uno,+dos,+tres.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todo relacionamento necessariamente
causará sofrimento. Dito desta maneira parecerá que desejo unicamente
desencorajar os relacionamentos. Na verdade o que busco é justamente o
movimento contrário. O movimento na
direção do entendimento do significado daquilo ao que realmente estamos nos engajando
quando iniciamos uma relação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Poderia tentar enganá-los: O amor é
lindo. Tudo são flores. Mentira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se você já esteve ou esta num
relacionamento a mais de uns quatro ou cinco meses sabe perfeitamente disso.
Relacionamento é dor. Porque somos humanos e porque estamos expostos a todos os
eventos aflitivos que nossas emoções nos causam. Porque temos uma história anterior,
antes de encontrar O Amor. E esta história nos maculou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ah, o amor... Dói. Porque desejamos ser amados o tanto que
amamos, mas nem sequer sabemos o tanto que amamos. Porque desejamos amar muito sim,
mas puxa vida.. se o outro se modificasse só um pouquinho pra se adaptar a nós seria tão
mais fácil.. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Porque se o que o outro diz ou faz não se </span><span style="line-height: 18.3999996185303px;">adéqua</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> àquilo que reconhecemos
como provas válidas de amor ficamos inseguros e confusos. E às vezes pode ser porque realmente não nos
ama o tanto que supomos, mas pode ser unicamente por uma diferença cultural. Educação
afetiva é uma coisa variável de pessoa a pessoa. Já falamos disso em vários outros
</span><a href="http://psicoterapiacinthyabretas.blogspot.com.br/2010/11/babel-entre-nos-dois-mal-entendidos-da_27.html" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">artigos</a><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">.
</span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mas e se não for amor? O que você esta
fazendo ai? Insistindo em sofrer?</span><br />
<span style="font-size: 16px; line-height: 18.3999996185303px;">Ai vem as teorias tragi-cômicas do Amor:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Pessoas
deveriam vir com manual. Mas quem lê manual hoje em dia? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Amor
deveria ter escola. Mas tem. Você que não gosta de estudar. Fica implicando com
o professor. E, exigindo. E, reclamando. Brigas de ego. Orgulho. Vingancinhas...
Perdôo. Não perdôo... Queria ser surdo a ouvir isso, você pensa. E logo responde com uma pior ainda. Vamos ver
quem fica por cima. Yeah!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> Perda de tempo. Como se você tivesse o tempo todo pela
frente. Mas não tem. Não teeem!! Mesmo. </span><br />
<span style="font-size: 12.0pt;">Então, acorda porque e</span><span style="font-size: 12pt;">ste é o primeiro pensamento que ajuda você a ter a dimensão
exata da sua perda de tempo. Não há tempo. Você não sabe quanto tempo vai durar
sobre a terra. Ou tem? Fechou algum contrato antes de vir com data certinha e
lembra? Sorte sua. Os demais, por favor, me ouçam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Amanhã esta criatura detestada e amada ao mesmo tempo
pode não estar ai. Ou você. Vai atravessar a rua e... aparece uma ziquizira
qualquer e báu-báu , você já era. Perdeu um tempo ridículo com picuinhas que não
levaram a nada. Não perdoou, levou uma vida de revanches infantis. Ficou fuçando
watsapp, in box do face, e-mails. Tentando controlar, dominar... e daí o que adiantou?
Pronto. De uma hora pra outra você perde. Perde tudo. Porque a vida é impermanência.
Do inicio ao fim. Pense nisso também.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Perde-se porque nada pode ser retido para sempre.
Quanto mais você aperta a mão, mais escorre entre os dedos. Ou seja, amassa. Fica
sem forma o seu amor. Perde. Ou porque o mais precioso dom que é a vida foi
tomado de um ou de outro, ou porque o seu amor, saturado pelo controle, pela implicância
e outras possíveis mazelas bate asas e voa escolhendo não ser esmagado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> Trágico?
Sim, mas real. A saturação assim como a nossa frágil condição humana são dados reais que
podem impedir uma relação de continuar .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> E veja,
você talvez tenha tido a sorte de ter nascido perfeitinho (a), saudável. Quem
sabe até bem apessoado e mais ainda, inteligente! Que sorte danada! Você veio
com um invólucro perfeito para amar. Pode falar, pode ouvir. Pode fazer amor. Já
havia dado conta disso? Mas isso também é impermanente, lembre. E aproveite. Mas
reflita sobre esta vantagem que é a vida .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Esta aí em frente ao seu notebook, tem
seu smarthphone. Sua caminha limpa pra dormir. Chuveiro! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Mas nada disso interessa. É logico que você
tem tudo isso! E daí? Onde é que o seu amor esta agora que não atende o Iphone?
Porque o seu par insiste em não fazer o que você quer que faça? Você não vai
perdoar. Não mesmo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Você não percebe que esta troca diária com
o seu amor segue uma lei inexorável. Toda ação equivale a uma reação. E é assim
que você desenvolve suas horas e dias. Você reage. Com intenção de não ficar
por baixo, por medo, por arrogância, por ignorância. Você simplesmente dá o troco.
De forma agressiva pela palavra ou por atos de retaliação. Ou passiva, se vitimizando.
Nunca percebeu? Então perceba. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Às vezes acreditamos que temos o direito
de agir e dizer da maneira que achamos melhor e nos esquecemos da lei de causa
e efeito. Em algum lugar da trajetória da nossa história de amor o que bateu lá
voltará aqui. Implacavelmente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Então é ai que você se coloca numa sintonia
onde a existência amorosa é repetitiva e dolorida. E, o pior, muito chata. E você simplesmente não sabe como
entrou ai. E quer saber pelo amor de deus como faz pra sair disso. A resposta? Consciência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-67231944294365653802014-06-23T20:33:00.000-07:002016-05-29T05:28:43.988-07:00Acumuladores Compulsivos ou Síndrome de Diógenes <div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todos
nós temos nossos segredos. Alguns partilháveis, outros, todavia bem ocultos. Impossíveis,
impossíveis de comunicar, de se deixar ir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Memórias,
mágoas, saudades, medos. Raiva? Culpas? Arrependimentos? Vergonha??<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxjukne8-iwZ2E27IugN2Hr3tsAp6iA8qzVbAdHwH9-t5w7CScNj5HAQpfOA9eChEubXl1-iKbjKvf3hDYxQD0ARLy09XJ_tZP98WtfytwyduAIt2jRbSX57hBVhRhf_ywqK1gajK4EcI/s1600/photo_disorder.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxjukne8-iwZ2E27IugN2Hr3tsAp6iA8qzVbAdHwH9-t5w7CScNj5HAQpfOA9eChEubXl1-iKbjKvf3hDYxQD0ARLy09XJ_tZP98WtfytwyduAIt2jRbSX57hBVhRhf_ywqK1gajK4EcI/s1600/photo_disorder.jpg" width="400" /></a><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Imagine
como deve ser difícil carregar tudo isso em silêncio. Sem partilhar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os
pensamentos e ruminações circulando dentro de você. A angústia diante da
possibilidade de que isso se torne de alguma maneira público, em parte ou na
totalidade. Imagine toda esta montoeira de emoções armazenadas internamente. Acumuladas
como lixo, jamais descartadas..<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">Não
consegue imaginar? Então, exercite um pouco mais sua capacidade de imaginar. E
pense nisso materializado em objetos, novos ou velhos, acumulados. Em cada espaço livre dentro de uma
casa. Quartos, sala, banheiro, escada, quintal. Todas as funções da casa são subvertidas
em <span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">prioridade</span> destes </span></span><span style="line-height: 18.399999618530273px;">objetos</span><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"> . A cozinha não serve mais para cozinhar. O quarto não mais para
dormir. Todos cheios de objetos, alguns comprados e talvez nunca
usados, somente guardados. Outros quebrados e mesmo assim guardados. Ou peças, pedaços de eletrodomésticos, ou fios, restos de obra, ferramentas, roupas que nunca foram usadas. <o:p></o:p></span></span></span><span style="background-color: white; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 16px; line-height: 20px; text-indent: -24px;">Itens que podem um dia ser usadas para artesanato ou projetos de "faça você mesmo"</span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;">Quem
sabe, às vezes até mesmo retirados do lixo. Sim, retirados do lixo. Aliás, retirados
de um lugar que outras pessoas poderiam considerar lixo, mas que para o olhar
distorcido desta, pode ser um tesouro. Valioso, único e absolutamente necessário
mesmo que sejam apenas revistas, jornais, ferramentas e disjuntores, tampas de
garrafa enferrujadas, caixas e embalagens, potes vazios etc. coisas que para a
maioria das pessoas já estaria a milhas de sua casa num deposito de reciclagem
à muito tempo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Preciosos porque dentro de sua lógica
acumuladora estas coisas em algum momento poderão ser necessárias.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">O que deve ser acumulado <span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">será</span> variável de pessoa a pessoa .Alguns acumulam bens outros objetos </span></span><span style="line-height: 18.399999618530273px;">específicos e ate mesmo virtuais como lixo eletrônico na sua caixa de email, por exemplo, como fotos ,arquivos e musicas no hd</span></span><span style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;"> .</span><br />
<span style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;">R</span><span style="background-color: white; font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 15pt; text-indent: -18pt;">estos de comida,embalagens de alimentos e </span><span style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 15pt; text-indent: -18pt;">animais domésticos (as pessoas podem, por vezes,
recolher mais animais do que eles têm a capacidade de cuidar, sem consciência
de que seus animais não recebem atenção adequada)</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 15.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 20.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR_i3-B1cG7S8dxf4BLNKJhwdPm_88xRw5rrxH2GfQiLTSMix-8kqt-Opx0-Ba0x7GOB8i-IP1rbtvY-bZmOL-iUuFko-xP1yeFO2BhhD3NvIprQKW77IYQUwYr3ZRBJ7wVupva0rlO2E/s1600/hoarding.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR_i3-B1cG7S8dxf4BLNKJhwdPm_88xRw5rrxH2GfQiLTSMix-8kqt-Opx0-Ba0x7GOB8i-IP1rbtvY-bZmOL-iUuFko-xP1yeFO2BhhD3NvIprQKW77IYQUwYr3ZRBJ7wVupva0rlO2E/s1600/hoarding.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-indent: 0px;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Coisas
sobre as quais a mera ideia de descarte provoca uma angústia intensa. E que
diante da imposição em jogar algo fora ocorra uma dúvida dilacerante. </span><span style="font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-indent: 35.4pt;">E de cujo
desvendamento para pessoas de fora cause extrema vergonha e mal estar. </span><span style="font-size: small; text-indent: 0px;"><span style="font-family: "helvetica" , sans-serif;">Ameaças aos objetos colecionados provocam distúrbios físicos como </span></span><span style="font-family: "helvetica" , sans-serif; text-indent: 0px;">náuseas</span><span style="font-family: "helvetica" , sans-serif; font-size: small; text-indent: 0px;">, falta de ar e <span style="font-family: "helvetica" , sans-serif;">pânico</span>, diante da possibilidade de se livrar dos itens antigos ou de não poder mais adquirir novos</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">Imaginou?
Parece como um aprisionamento infeliz, já que o impasse sempre se mantém. Não é
possível viver em meio a todas estas coisas sem que seu cotidiano e suas inter-relações,
profissionais e afetivas e sua </span></span><span style="line-height: 18.399999618530273px;">saúde</span><span style="font-size: small;"><span style="line-height: 115%;"> sejam de alguma maneira afetadas. Porém não é possível
viver sem elas.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Este é o drama do <span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">indivíduo</span> que apresenta a Síndrome de Acumulação Compulsiva ou Síndrome de Diógenes<a href="file:///C:/Users/Cinthya%20Br%C3%AAtas/Documents/Sindrome%20do%20guardador%20compulsivo.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> como se apelidou este
comprometimento emocional .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pacientes
acumuladores compulsivos apresentam duas características básicas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1- a impossibilidade
de jogar objetos fora devido à ansiedade
severa relacionada a rejeitar o que a maioria considera ser objetos
comuns; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">2- aquisição
excessiva, muitas vezes resultado de compras desordenadas e desordem excessiva
ao ponto em que os espaços de vida e de trabalho não podem mais ser
usado. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif";"><span style="font-size: small;">Outras
características de personalidade comuns são a resistência a falar do assunto e o posicionamento </span>irredutível<span style="font-size: small;">, uma marcante indecisão, a grande desorganização e
a intermitente procrastinação. A evitação de desempenhar certas atividades
é que provoca a procrastinação. Deixa-se tudo para depois sempre, porque tomar
decisões é sempre arriscado e causador de angústia, inclusive a organização
cuja mera percepção da necessidade gera grande desconforto. O grande agravante são os traços <span style="font-family: "arial" , "sans-serif";">paranoicos</span>. </span></span><span style="font-family: "helvetica" , "sans-serif";"><span style="font-size: small;">A desconfiança do mundo à sua
volta propiciarão crescente isolamento ao longo do tempo o que os faz interpretar todos a volta como inimigos em maior ou menor grau e contra os quais é necessário manter um posicionamento firme. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Às vezes, esses
pacientes só são descobertos quando o
senhorio, assistente social ou um bombeiro entra nesta casa em que cada
superfície disponível - pisos, mesas, sofás e camas - é coberta com a desordem
e o lixo , tornando o ambiente um local
de coabitação impossível . Pois somente
o acumulador consegue ficar ali com relativa tranquilidade. Embora sempre irá existir o conflito entre o mal estar em
ver aquilo tudo acumulado e a dificuldade em conseguir descartar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A percepção destes
objetos </span><span style="font-family: "symbol"; font-size: 12.0pt;">-</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> para a maioria inúteis </span><span style="font-family: "symbol"; font-size: 12.0pt;">-</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">
como bens preciosos decorre das muitas simbolizações em longos encadeamentos
que se estabelece neste lixo acumulado, assim como, todas as muitas emoções
estagnadas e intocáveis que ali estão simbolizadas e impossíveis de serem
descartadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Toda esta tralha, todo este lixo, necessita
ser mantido, de preferência de maneira secreta, pelo menos no inicio. Porém
isso levaria a uma retirada absoluta do convívio social. O que para os mais
jovens e que ainda trabalham seria impossível. Em algum momento será necessário
receber pessoas em casa. Já para os aposentados a compulsão se torna cada vez
mais arriscada para sua saúde inclusive, pois o acúmulo de objetos impede a movimentação
e torna impossível a limpeza e pode incluir alimentos e animais que sem
cuidados causam mais sujeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: center 244.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Deve-se
tomar cuidado para não confundir o acumulador com o colecionador, embora este último
em estado de compulsividade possa gerar para si mesmo também um grande caos. O
colecionador sentirá prazer em mostrar suas aquisições aos amigos o que não acontece
com o acumulador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: center 244.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
acumulador associará ao seu comportamento uma serie de crenças e justificativas
podendo ou não ter noção do seu real estado emocional, dependendo do grau de
comprometimento psíquico que sua compulsão abarca. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: center 244.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Alguns
percebem que está vivendo numa situação problemática e tem desejo de fazer algo
a respeito. Outros, um pouco mais graves acreditam, sem muita convicção, de que
a dificuldade para descartar objetos, a desordem o excesso consumista não são
problemático e reagem mal a qualquer interferência. Os casos mais perigosos são daqueles que são incapazes
de perceber que vivem em meio à sujeira e o lixo e que estão perdendo muito mais
do que ganham ao acumular. Estes abrirão mão de toda convivência social, de
todos os afetos para preservar seus objetos intactos empilhados dentro de casa.
A saúde e o bem estar dos outros possíveis
moradores que necessitarem conviver terá menor importância diante da compulsão
de acumular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: center 244.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um
estudo neurobiológico do Instituto de Neuropsiquiatria da UCLA<a href="file:///C:/Users/Cinthya%20Br%C3%AAtas/Documents/Sindrome%20do%20guardador%20compulsivo.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> demonstrou que a despeito
das antigas associações os acumuladores não são uma variação do TOC, mas que na
verdade a área do cérebro afetada em seus sintomas diz respeito ás funções
cognitivas de tomada de decisão,</span><span style="background: white; color: #616161; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">atenção
concentrada, motivação e resolução de problemas, que estão frequentemente deterioradas
nos compulsivos</span>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sabe-se,
no entanto que a esta operacionalidade do cérebro decorre de uma disfuncionalidade
cuja origem se encontra associada a um evento traumático.</span><span style="font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Geralmente o
sintoma de acumulação de objetos é agravado após uma situação de perda de
contato com o mundo: morte de algum ente, demissão, aposentadoria, e outras
situações que fazem com que o <span style="font-family: "helvetica" , "sans-serif";">indivíduo</span> passe a se proteger acumulando o que
pode vir a faltar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBfATbGVwSx80YBakYsX5gNNZB23gMtfCXQ9Mz1mv3cx59fDRr0nUxJtfJMnJoLR4EFJ1y-FePflggrur35aw7TJv_4c56lbQ3gpfFKSnh2yj87D2nh1GiJEfZLKyoBq91uFXbC7zkRWg/s1600/obsessive-compulsive-hoarder-corkhypnosisclinic.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBfATbGVwSx80YBakYsX5gNNZB23gMtfCXQ9Mz1mv3cx59fDRr0nUxJtfJMnJoLR4EFJ1y-FePflggrur35aw7TJv_4c56lbQ3gpfFKSnh2yj87D2nh1GiJEfZLKyoBq91uFXbC7zkRWg/s1600/obsessive-compulsive-hoarder-corkhypnosisclinic.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em evoluções mais graves será necessária a
intervenção judicial para que se chegue a uma intervenção medica obrigando que se
tomem providencias quanto a higiene muitas vezes já afetando o bem estar da
vizinhança e a saúde física dos moradores e do próprio paciente cuja <span style="font-family: "helvetica" , "sans-serif";">auto negligência</span>
pode desencadear doenças <span style="font-family: "helvetica" , "sans-serif";">infectocontagiosas</span> em decorrência da falta e higiene
em que vive. Trata-se de um tratamento que demanda muita diligencia mobilizando
várias estratégias associadas. A Psicoterapia deve ser combinada com tratamento psicofarmacológico
que ajudará a retirar o paciente da situação degradante com maior rapidez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<a href="file:///C:/Users/Cinthya%20Br%C3%AAtas/Documents/Sindrome%20do%20guardador%20compulsivo.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a><span style="font-size: x-small;"> Em
1975 esta Síndrome foi descrita e nomeada, uma certa injustiça ao filósofo
grego Diógenes de Sínope, também chamado Diógenes "o Cínico"
(kynikos, kynon = cachorro). Diógenes acreditava que a virtude não deveria ser
uma teoria mas uma ação prática, resultado da própria vivência, assim optou por
viver na miséria, habitando um grande barril como lar e carregando à luz do dia
uma lanterna acesa em busca de um homem honesto; acreditava que faria bem ao
ser humano aprender com o cão: "afinal o cão é capaz de realizar suas
funções corporais naturais em público sem constrangimento, um cachorro comerá
qualquer coisa, e não fará estardalhaço sobre que lugar dormir. Cachorros vivem
o presente sem ansiedade, e não possuem as pretensões da filosofia abstrata.
Somando-se ainda a estas virtudes, cachorros aprendem instintivamente quem é
amigo e quem é inimigo. Diferente dos humanos que enganam e são enganados uns
pelos outros, cães reagem com honestidade frente à verdade."<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-size: x-small;"><a href="file:///C:/Users/Cinthya%20Br%C3%AAtas/Documents/Sindrome%20do%20guardador%20compulsivo.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "calibri" , "sans-serif"; line-height: 115%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> O
Instituto de Neuropsiquiatria da UCLA é um ensino interdisciplinar e pesquisa
dedicado à compreensão do complexo instituto comportamento humano, inclusive
genéticos bases comportamentais e socioculturais, biológicos do comportamento
normal, e as causas e consequências dos distúrbios neuropsiquiátricos.</span><o:p></o:p></div>
</div>
</div>
Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-11012813520341958612014-05-25T17:36:00.000-07:002014-06-06T20:13:18.415-07:00Deixando os pais fora da relação<div class="Publishwithline">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div style="border-bottom: solid #4F81BD 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-themecolor: accent1; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 2.0pt 0cm;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjywz7L9Tprq6tprtdJwz2Oe8-1njmibtavcCPuiPEhBj8mgQIJih8kuhA5zy8iy8qcUSG4r_x6WAlupYsnPJgu5v6oiL2QDQtJcWF511FWEH13WCxMVp5g2VR34G10jxg2ec5TtFz4ZpQ/s1600/The.Story.Of.Us.%5B1999%5D.DVDRip.XviD-BLiTZKRiEG.avi4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: #0b5394;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjywz7L9Tprq6tprtdJwz2Oe8-1njmibtavcCPuiPEhBj8mgQIJih8kuhA5zy8iy8qcUSG4r_x6WAlupYsnPJgu5v6oiL2QDQtJcWF511FWEH13WCxMVp5g2VR34G10jxg2ec5TtFz4ZpQ/s1600/The.Story.Of.Us.%5B1999%5D.DVDRip.XviD-BLiTZKRiEG.avi4.jpg" height="220" width="400" /></span></a></div>
<div class="PadderBetweenControlandBody">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Quem casa quer casa. Longe da casa onde se casa.<span style="text-indent: 36pt;">Em algumas situações de preferência bem, bem longe. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: 36pt;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="text-indent: 36pt;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Inicio de vida nova, oficializada ou não, requer coragem e paciência. Encarar
as diferenças, aprender a conviver e principalmente fazer o seu primeiro estágio
como uma unidade convivendo com outra unidade.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Alguns poderão ter tido a sorte de ter
tido uma experiência de vivência longe <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da família de origem antes de encontrar a
pessoa com a qual decide dividir a sua vida<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">. </b>Outros terão a possibilidade até de um"test drive", um pré casamento de avaliação.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>Porém a maioria ainda seguirá a velha fórmula saindo direto da casa dos
pais para a nova vida, sem chance de se descobrirem de maneira mais profunda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Namorar e noivar é uma coisa.Convivência diária é muito diferente. Aí emergem os conflitos e, a maioria deles, trazemos de casa , de nossa família de origem. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjywz7L9Tprq6tprtdJwz2Oe8-1njmibtavcCPuiPEhBj8mgQIJih8kuhA5zy8iy8qcUSG4r_x6WAlupYsnPJgu5v6oiL2QDQtJcWF511FWEH13WCxMVp5g2VR34G10jxg2ec5TtFz4ZpQ/s1600/The.Story.Of.Us.%5B1999%5D.DVDRip.XviD-BLiTZKRiEG.avi4.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"></span></a><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Porque, vivendo no ambiente da família estamos
expostos a influências das quais não tomamos consciência. Ou tomamos, nos
incomodamos até, mas ainda assim não conseguimos operar como uma unidade, nos diferenciando. Ainda
somos a repetição das fórmulas de relacionamento com as quais convivemos e que
desapercebidamente introjetaremos como nossas nas nossas próximas relações.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">No filme <b>História de nós dois (1999)</b> existe uma cena antológica que resume bem o
que estou tentando dizer. Nesta cena o casal, já em vias de se separar, tenta
abrir diálogo pacífico, relembrando as tentativas de terapia de casal feitas e
lembram o analista freudiano que os adverte que na cama do casal na verdade
existem seis pessoas e não duas como poderiam supor. </span><br />
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">O casal zomba do analista,
mas em seguida começa a discutir acirradamente e </span><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-indent: 36pt;">repentinamente</span><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-indent: 36pt;"> surgem outros interlocutores, os
casais de pais de cada um, que na cama junto com o casal ,começam a
interferir na discussão. Cada um com suas idiossincrasias, que fizeram dos seus
filhos o que são, fazendo-os dizer e agir de acordo com o que aprenderam. Trata-se de uma alegoria perfeita da situação que se estabelece quando ocorrem os conflitos.</span><br />
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; text-indent: 36pt;">E é assim que é, saímos de casa, com
toda a herança emocional e cultural de nossas famílias para unirmos nossas
vidas a alguém cujas heranças se assemelham ou divergem das nossas. Às vezes apenas em
alguns aspectos, outras, no entanto de maneira abismal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Havendo possibilidade, como já foi pontuado, os
filhos podem ter tido a chance de se renovarem em suas respostas emocionais, se descobrirem além das
verdades e leis afetivas e comportamentais da casa paterna. Outros com menos
chance ou permissão interna, jamais conseguirão se distanciar, seguindo unicamente aquelas mesmas
regras que podem ser destrutivas. Como seus pais. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">E estas regras interferirão profundamente
nas suas vinculações afetivas pelo resto de suas vidas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">É importante entender
que esta influência sempre estará lá , somos frutos de nossa dupla parental e
suas formas de amar. Aquilo que pode <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>causar um comprometimento que irá influenciar negativamente
ou mesmo impedir que o sujeito estabeleça vínculos extra familiares <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>saudáveis é justamente o tipo de troca que se
estabeleceu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Existem
famílias ditas disfuncionais que carregam conflitos encobertos, camuflados em
meio as interações. Aparentemente tudo parece perfeito, as vezes até perfeitinho demais. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>No entanto estes conflitos sempre virão à tona quando as
relações extra familiares começarem a se estabelecer. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Casos extremos são de famílias simbióticas
e esquizoides.Nas denominadas simbióticas as relação que se estabelecem são de “devoramento”
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>onde membros da família são
"absorvidos" por outros membros dominantes, impedindo-os de desenvolver plenamente
suas próprias personalidades. O exemplo mais óbvio é a absorção do filho
por seus pais , <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de modo que a
personalidade do sujeito <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é simplesmente
um reflexo dos desejos dos pais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Já nas famílias esquizoides ocorre o oposto,
as relações são frias e distantes ,não existe dialogo algum e manifestações <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>afetuosas são quase banidas. Todos coabitam e
desenvolvem suas tarefas minimizando as trocas e convivência mútua como se
sentisse que a aproximação fosse <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ameaçadora. E é.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Em ambos os casos estaremos diante de um vinculação na qual <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>preponderância
é a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ausência de diferenciação entre os membros.
Em ambos os casos os sujeitos não tem direito a uma existência individual e terão
grande dificuldade em desenvolver outros relacionamentos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ztccFbDeVYcFbVG8sxNKaQL6t5O98XHfXl1wlx03MG9F1pLVyiitx21Rs2qr0sk4BJDx8KTS8L_60Z0nXaK0sUH2nPwF84lnI98y56MRdOw93XrLW2sR2qObIEkk-fSuEYOgh9onv9Q/s1600/sograo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6ztccFbDeVYcFbVG8sxNKaQL6t5O98XHfXl1wlx03MG9F1pLVyiitx21Rs2qr0sk4BJDx8KTS8L_60Z0nXaK0sUH2nPwF84lnI98y56MRdOw93XrLW2sR2qObIEkk-fSuEYOgh9onv9Q/s1600/sograo.jpg" /></span></a><span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Algumas famílias sentindo esta
possibilidade como ameaçadora à homeostase familiar, tentarão sabotar estas ”interferências”
externas, já que são vistas como um risco pois podem fazer com que os sujeitos
repensem seus comportamentos encontrando formas diferenciadas e particulares,
apartadas das acordos afetivos de suas famílias de origem e fugindo do controle .
Esta sabotagem pode ser invasiva e poderosa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Outros <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sujeitos nem precisarão desta intervenção .
Sim, eles até conseguirão se relacionar relativamente bem, namorarão e até
casarão, mas irão carregar as regras e a sombra desta família de maneira tão
forte que será impossível desenvolver regras de adaptabilidade em sua nova
relação ou família uma vez que somente as interlocuções antigas serão possíveis.
O sujeito não consegue se reinventar como uma unidade. Na maioria das vezes este sujeito buscará um
conjugue que por suas dificuldades emocionais e submissão irá se adaptar com
mais facilidade se permitindo “fagocitar” pela família de origem.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Numa família funcional, a particularidade e a individualidade e as escolhas dos membros são reconhecidas e respeitadas. Já tanto nas famílias simbióticas quanto nas esquizoides isso não ocorre, ambas as vinculações são disfuncionais e destituídas de habilidades sociais competentes. As chances de fracasso nos relacionamentos externos à família serão notáveis.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Somos sempre fruto destas experiências e
aprendizados intra familiares e todos repetiremos consciente ou inconscientemente
as lições aprendidas em casa em palavras ou atos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A maior ou menor capacidade e coragem de se auto conhecer e de se adaptar
, em suma de se reinventar na direção do encontro amoroso verdadeiro e funcional é que
denunciará as dificuldades das famílias de origem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 36.0pt;">
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">Aí teremos que nos ver com
estes diálogos ressentidos, como os do filme, onde jamais se chega a um acordo,
onde apenas se repete um modo de agir que nos foi ensinado de maneira rígida e
intolerante. Onde a única coisa que importa é uma demarcação de território onde a família mais forte é a que deverá imperar. </span><br />
<span style="color: #0b5394; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;">E onde
há intolerância o amor não entra. E onde não existe amor, onde está a relação?</span></div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-zEnMKqaItho%2FU4KBnWZksuI%2FAAAAAAAAB3c%2FnoQMLN7fR6w%2Fs1600%2FThe.Story.Of.Us.%255B1999%255D.DVDRip.XviD-BLiTZKRiEG.avi4.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjywz7L9Tprq6tprtdJwz2Oe8-1njmibtavcCPuiPEhBj8mgQIJih8kuhA5zy8iy8qcUSG4r_x6WAlupYsnPJgu5v6oiL2QDQtJcWF511FWEH13WCxMVp5g2VR34G10jxg2ec5TtFz4ZpQ/s1600/The.Story.Of.Us.%5B1999%5D.DVDRip.XviD-BLiTZKRiEG.avi4.jpg" -->Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-66555293393005190372014-05-20T15:11:00.002-07:002015-06-18T09:28:29.892-07:00Narcisismo e intolerância: Transtorno de Personalidade Narcísica<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b style="text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV80fWydjUV5FlolQV9Slg7p3XGZpPt99PMIXVB1tqt8n_CNxgkpPQWZdV1XsHMJ2RQ7BhlQ7F4zZo63BIndPTBEdAToMmkZuxwshoQeF5JCik-G-GCnGgSdfv0LmPHiaO3KKuiOvxt78/s1600/miroir.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV80fWydjUV5FlolQV9Slg7p3XGZpPt99PMIXVB1tqt8n_CNxgkpPQWZdV1XsHMJ2RQ7BhlQ7F4zZo63BIndPTBEdAToMmkZuxwshoQeF5JCik-G-GCnGgSdfv0LmPHiaO3KKuiOvxt78/s1600/miroir.gif" width="409" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Então, você faz uma brincadeira inocente, ou
usa uma expressão corriqueira ao dirigir a palavra ao seu novo amigo ou amiga,
que ontem mesmo parecia tão humilde e acessível,
e a pessoa se fecha em copas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Emburrado num canto, ou altivo e silencioso, tenta fazer com que seus
gestos e esgares sejam percebidos pelo máximo
de pessoas possíveis, para que todos
saibam da sua contrariedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ou, você
obtém algum destaque no ambiente profissional ou em um grupo qualquer e
repentinamente, sem entender porque, passa a ser alvo da agressividade direta
ou das articulações sorrateiras da mesma pessoa. Mas não, talvez </span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">você somente não esteja fazendo algo da
maneira adequada dentro dos parâmetros desta criatura intolerante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">Você não está entendendo nada, não é mesmo? De
onde vem tanta agressividade gratuita? Pois saiba, acaba de ter um encontro com
um sujeito que apresenta <b>Transtorno de Personalidade Narcísica. </b><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Sim, esta criatura que necessita desta <i>mise-en-scène</i> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">toda,</span><span style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">na verdade possui um ego frágil, de baixa autoestima sendo
sensível a quaisquer referências ameaçadoras à sua pessoa.</span><br />
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> <o:p></o:p></span></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Não suportam críticas, nem serem sobrepujados em
qualquer aspecto de suas ações e, ainda que alguns apresentem um comportamento retraído
e de falsa humildade, por trás desta máscara social existe um sentimento de importância
e uma necessidade de agraciamento motivando seu comportamento que, diante do
não reconhecimento social da sua natureza “única e inigualável”, pode ser de grande
agressividade em confronto direto ou,se manter nesta posição de vitima da iniquidade. O famoso agressivo “passivo” .</span></span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"> </span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">Os narcisistas
estão por aí, povoando o mundo, misturados aos reles mortais e trazendo
conflito onde ele não existe, caso sua suposta superioridade não seja reconhecida.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">Mas não
se engane, nem sempre um narcísico aparecerá em toda sua pompa e circunstância
para atormentá-lo, pois alguns sofrem secretamente pela injustiça do mundo que
não reconhece sua superioridade.Por um curto </span>período<span style="font-size: small;"> de tempo.Prepare-se.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;"> Uma postura de soberba, uma postura de humildade,
tanto faz, o narcísico precisa ser o centro das atenções pelo que ele é ou pelo
que ele não é. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">Gostam de
se supor exemplos para a sociedade e sua atuação em grupos e associações em
algum momento destacará claramente esta necessidade. Havendo uma liderança,
tentará se sobressair diante do líder almejando sempre se tornar o “escolhido”,
o braço direito, o mais amado, o “iluminado”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">Deseja ser
admirado, acolhido e cuidado no meio social. No entanto, isto que ele almeja
dificilmente poderá oferecer. O narcísico costuma ser insensível ao sofrimento
alheio. A compaixão assim como a capacidade de admirar outrem não são características
intrínsecas de sua operabilidade social, apesar de delas necessitar
desesperadamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">Jamais
perdem seu tempo diante de problemas e preocupações alheios. Desprezam e se impacientam diante de exposições
emocionais dos outros, interpretando suas necessidades desejos ou sentimentos
como sinais de fraqueza. Zombarão </span>impunemente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: small;"> Sua dor e seu sofrimento, por outro lado, são autênticos
e sempre decorrem do não reconhecimento de sua natureza especial. Quando comete
um erro, o que diante de seu comportamento orgulhoso e arrogante pode ser
frequente, jamais se desculpará e, ser admoestado a respeito o mergulhará num
profundo sentimento de humilhação e vazio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">Se não
existe um interesse genuíno no Narcísico pelo sofrimento alheio, em
contrapartida, sua troca emocional mais autêntica talvez se dê em torno da inveja.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">A que
ele sente pelo outro ou a que supõe que suscita no outro. Percebendo ao seu
redor alguém que se destaque em qualquer área da vida, se sente secretamente injustiçado,
afinal ele é que deveria ocupar este lugar, ou ter alcançado isto ou aquilo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">Sempre
apresentando expectativas irracionais, secretas ou não, almeja receber um
tratamento especialmente favorável ou obediência automática às suas imposições.
Para obter este reconhecimento pode usar de artifícios manipuladores , tirando proveito da ingenuidade
de algum desavisado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">As
contribuições do outro para o meio social onde trafegam sempre serão
menosprezadas e criticadas. E, é lógico que o narcísico quando se trata de encontrar defeitos possui uma habilidade inigualável. O seu desejo por reconhecimento pode levá-lo a
superestimar suas realizações e talentos, às vezes de maneira fantasiosa esperando
uma aclamação desproporcional em relação ao realizado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">Seu grande desejo de reconhecimento os leva a
desenvolver uma ambição proporcional. Orgulhosos e aparentemente confiantes
podem chegar a alcançar algum destaque profissional e algumas realizações
enquanto não forem confrontados com algum tipo de crítica ou enquanto não se
depararem com alguém mais competente que eles, o que não é difícil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12pt;">Por conta desta insegurança latente, a capacidade
profissional fica sempre afetada, uma vez que seu desempenho está sempre
comprometido pelo medo em assumir riscos diante de situações onde seu ego se
sente ameaçado pela possível “derrota” diante de outro profissional que se
destaque mais que ele. Trabalhar em grupo é sempre muito complicado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">A intolerância, a arrogância e mesmo a insolência e a grosseria caracterizam seu comportamento.
Desdenham de tudo e de todos como uma defesa àquilo detectado como ameaças a
sua fragilidade egóica. Todos são potenciais competidores.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">Sua prepotência se espalha a sua volta e não suporta
ser contrariado em opiniões ou ações. Para justificar suas contrariedades podem
até mesmo lançar mão de crenças religiosas ou místicas. Eles são seres superiores.É sempre o outro que não
está a sua altura,que não atende as suas expectativas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">Diante
deste comportamento não é difícil deduzir que estes sujeitos dificilmente
conseguiram desenvolver relacionamentos íntimos por muito tempo. Por sua intolerância
ninguém se adequará a suas exigências e por sua fragilidade de ego, qualquer
interlocução com o outro que não fomente sua vaidade patológica gerará
frustração impeditiva para a continuidade da relação. Por isso os indivíduos
que apresentam <b>Transtorno de Personalidade Narcísica</b> costumam ser solitários.
Antes só que mal acompanhado, dirão. Mas quem se disporá a viver ao seu lado
somente para adulá-lo? Somente alguém também psiquicamente comprometido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">É necessário não confundir alguns indivíduos
altamente bem-sucedidos que exibem traços de personalidade narcísica com sujeitos
que apresentam </span><span style="font-size: 12pt;"><b>Transtorno
da Personalidade Narcisista</b></span><span style="font-size: 12.0pt;"> <span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">, somente
quando são inflexíveis, mal adaptativos e persistentes e causam prejuízo
funcional significativo ou sofrimento subjetivo é que o conjunto de tra</span>ços
realmente caracteriza o narcísico patológico .<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: 12.0pt;">Seu
comportamento decorre de ausência de suporte emocional adequado durante o seu
processo de desenvolvimento psíquico desde a tenra infância. Esta armadura narcísica
decorre da necessidade de autopreservação diante do mundo reconhecido como
ameaçador. Infelizmente com uma defesa egóica tão bem construída, este sujeito
dificilmente buscará tratamento. Afinal, os outros é que tem que se adequar a
eles não é mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Se o
seu caminho o fizer ter o encontro com um sujeito como este, ainda que o
persiga e agrida, lembre-se que está diante de alguém que merece aquilo que ele
mesmo jamais poderá oferecer: <b>Compaixão</b>. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span></div>
Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-26540599852943219542013-07-25T09:43:00.000-07:002013-07-25T09:43:45.076-07:00Filhos são o fim do casamento ? <!--[if gte mso 9]><xml>
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<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Muitos casais vêm até mim apresentando
uma dificuldade que denomino sob o empréstimo de um termo jurídico: "erro
essencial de pessoa" que talvez fosse mais bem traduzido
psicanaliticamente como "erro de sujeito". Nomenclaturas à parte, o
que acontece é uma abordagem falaciosa no reconhecimento do outro como parceiro
ideal.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLfdjYDbnbi-IioeCBpzi5oDWZv1uw3lHVYlAraHlW6TzPrfjy5bGtJfiYig-J4ohebd9v0atVn0aUWL2SwmWeNwhCjy8TILlr5ItpAYUIC0Q0bSF-kXAQ7cstUokjgvbe8pxPTVnozl8/s1600/pieds-famille+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLfdjYDbnbi-IioeCBpzi5oDWZv1uw3lHVYlAraHlW6TzPrfjy5bGtJfiYig-J4ohebd9v0atVn0aUWL2SwmWeNwhCjy8TILlr5ItpAYUIC0Q0bSF-kXAQ7cstUokjgvbe8pxPTVnozl8/s320/pieds-famille+(1).jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Na maioria dos casos, como já
destaquei em outros artigos, na verdade, não existe nenhum erro. Trata-se de
uma injunção do inconsciente <span style="font-family: Symbol;">-</span> ou
destino, preferindo uma licença poética <span style="font-family: Symbol;">-</span>
que nos leva a buscar ali, onde não podemos ver na racionalidade, aquilo que os
olhos da alma pressentem claramente; uma oportunidade de nos confrontarmos
através do outro, com nossos demônios mais agrestes e impositivos, espelhos que
são das nossas mais primárias experiências no aprendizado do amor com nossa família
de origem.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Agrestes, porque difíceis de
domar, e impositivos porque atuam através do inconsciente, se revelando de
maneira velada, compulsiva e irracional. Espreitam continuamente nossas
interlocuções na lida diária com o outro e, se permitirmos, põe tudo a perder.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Mas existe uma
imposição mais difícil que é aquela que emerge quando tudo parece razoavelmente
sob controle, o apaixonamento punge e o casal resolve procriar.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Momento delicado, impulso
visto como de origem instintiva, rotulado por vezes como uma necessidade e por
vezes como uma obrigação a qual, a maioria dos casais aquiesce sem a devida prévia
reflexão e sem o mínimo preparo emocional e capacidade de resposta frente
às exigências significativas que acompanham a solicitação cotidiana na criação dos
filhos. </div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Seu nascimento, portanto,
proporciona um divisor de águas nas vidas dos casais. Recém-casados ou não, adultos
vividos ou não, será sempre um escolha que chegará repleta de reinvindicações
que irão minar múltiplos aspectos da vida do casal. Alguns muitas vezes
associados a momentos de uma suposta plenitude decorrente, na verdade, da condição
de não comprometimento característica da solteirice e da juventude.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
E, obviamente, a mais
importante exigência será a da responsabilidade, da habilidade de responder com
maturidade frente a estas reinvindicações. Trata-se da habilidade em deslocar
suavemente nosso eixo egocêntrico na intenção de um ser que necessita de
cuidados. Ou seja, aprender a cuidar. O que para alguns pode ser algo inédito,
ou pior, ameaçador e gerador de ressentimentos.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Para o homem é a exigência de
se tornar o protetor de dois seres, um frágil pela condição de imaturidade biológica
e outro pela condição de fragilidade diante das mesmas exigências que lhes são
impostas. </div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
A mulher, que se depara
também com um importante desafio, aqui é sobrecarregada de deveres na maternidade.
E precisa responder as solicitações de ambos, marido e filho. Com maiores variações
de meio cultural a meio cultural, ela acaba sendo mais exigida e menos
compreendida.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Será nesta encruzilhada da
vida do casal que se revelarão as dificuldades intrínsecas aos acordos afetivos
aprendidos nos lares de origem. O que aprendemos de melhor e de pior será
destacado a neon quando nossa criança interna se depara com esta outra criança
que produzimos e que chega exigindo capacidade de respostas.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Trata-se de um momento de
luto para ambos, pois abrimos mão para sempre da nossa condição de filhos, inaugurando o novo patamar de pais.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
E se estes princípios internos
não estiverem bem resolvidos, obviamente se estabelecerá um problema. Nos
depararemos com um conflito que já se encontrava lá, mas que, será
iluminado pelo nascimento deste filho. Somente quando existe um casal de
verdade a chegada dos filhos não se torna uma ameaça individual ou à relação. Em
primeiro lugar, ocorre uma triangulação relacional onde antes havia apenas
dois. </div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Motivo de vários estudos psicanalíticos,
originando um termo hoje popularizado e usado muitas vezes sem compreensão real
da matéria, Édipo, e seu complexo, em sua boa ou má resolução na vida emocional
de cada um, terá voz ativa apontando como se arranjou na vida emocional de cada
membro do casal e, criando emergências que interferem no futuro da relação. Por
conta deste fenômeno, sempre uma ponta deste triangulo amoroso, se<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>não bem articulado, sofrerá .</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Lacan considera esta possível
má triangulação ao advertir da maneira mais sintética possível: “O maior
serviço que um pai pode fazer para seus filhos é cuidar de sua esposa”.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Em resumo; a maneira como vivenciamos
nossas relações com nossos pais conjugará a maneira com que nos vinculamos aos
nossos parceiros e estabelecerá os parâmetros através dos quais vivenciaremos a
entrada deste terceiro. Bons pais geram bons filhos que serão um dia, bons
pais. Portanto, vale lembrar que é o casal que faz o bebê em sentido real e metafórico.
</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
E na intimidade do casal, se
o diálogo maduro não era possível antes, como poderá ser após sua chegada? Se a
capacidade de partilhar e investir na relação não existia, de que cartola
poderá ser tirada a esta altura? Se as carências e exigências emocionais extrapolavam
o que seria pertinente a um adulto, como se arquiteta uma autossuficiência emocional
de repente? E mais, se a vida sexual não era satisfatória, e não poderia ser se
os itens anteriores estiverem em desequilíbrio, agora, será impossível. E o
pequenino, de gaiato no navio, poderá ser culpabilizado por um desequilíbrio que
já havia antes.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Nesta triangulação edípica figuramos
a entrada da criança como um interventor no suposto equilíbrio da vida amorosa
do casal. Ela chega com suas demandas, de cuidados e de amadurecimento dos pais,
obviamente, mas, denunciando sem saber a sua real condição e a posição que cada
membro do casal ocupa no imaginário afetivo mútuo.O excesso de investimento no filho em detrimento do pai,como uma fuga dos conflitos, o sentimento de rejeição paterno diante da chegada da criança, são algumas das denuncias mais recorrentes .</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Os arranjos afetivos saltam,
as deficiências e indisposições são delatadas e ai surge o “erro essencial de
pessoa” aqui, decorrente da imaturidade emocional de cada um para o Amor. Então
a ruptura para a maioria é a solução mais fácil para lidar com tantas variáveis
que despontam ao mesmo tempo, criando uma cama de gato intrincada e também
exigente.</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
Amar é um aprendizado
continuo. Os filhos são o “doutorado”. Bom seria podermos fazer uma “especialização”
antes de passar a esta nova etapa. Mas, se não for possível, o próprio Amor é a
solução.Lógico, facilitada com a ajuda de uma boa terapia.</div>
<br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
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amor tem lhe custado caro? De repente, se deu conta de que este amor que tanto
prezou e protegeu se transformou numa armadilha. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">Pois é, abriu mão de tanta coisa por este
ideal não foi?</span></div>
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<span style="font-size: 12.0pt;"> Investiu tanto que, por vezes, esqueceu-se de si para dar manutenção a
algo que agora é somente origem de sofrimento, ansiedade e medo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">Apesar da dor, do apego e da
crença de que algo mágico vai acontecer e tudo vai se ajustar , se apercebe repentinamente de que
tudo o que se tem em mente é somente uma constatação, de que o que restou foi o desapontamento
e o sentimento de tempo perdido.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">Perdeu-se um precioso tempo
de vida persistindo tanto tempo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">Todos os sinais estavam à vista, claros, se
acumulando, enquanto cumulava-se de perdões o que não merecia mais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ser perdoado. Inventando desculpas, dando a
outra face. Tentando a tolerância e a fé até o fim.Um engano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em parte culpa desta estranha crença de que nosso desmedido amor poderia "salvar" ao outro.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">Agora, como na parábola
budista, você esta diante de um problema: Como desenredar-se de alguém a quem
se atou com os fios de aço da ilusão?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt;">E o apego? E a maldita
sensação de que, se fosse dada ainda outra chance</span><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Symbol;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">-</span></span><span style="font-size: 12.0pt;"> a última </span><span style="font-family: Symbol; font-size: 12.0pt; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Symbol;"><span style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol;">-</span></span><span style="font-size: 12.0pt;">,você
promete a si mesmo, ainda poderia ser possível. Sem falar na construção
infindável de álibis, na transferência da culpa para tudo e todos menos àquela
pessoa que simplesmente falseia, não corresponde, não evolui. Absolutamente não
está a altura de ser o que nossos olhos preferiam ver.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Um problema é um problema; pode ser um vaso de porcelana
muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido, um caminho que precisa
ser abandonado – mas que insistimos em percorrê-lo porque nos traz conforto.
Seja como for, é necessário eliminá-lo”, assim diz a parábola do vaso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Portanto, chegou a hora de extirpá-lo como agente destrutivo
que é em nossas vidas. Uma chaga que cresceu e se espalhou interrompendo nosso caminho,
destruindo tudo o que tentamos erigir de bom. </div>
<div class="MsoNormal">
Agora não cabe mais piedade ou suposições numa inocência que
nunca houve. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Somente cabe uma única
ação. Exorcizar este que <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>permitimos,
lentamente sugar nossa alma , nos levando os melhores anos de nossas vidas, afastando
de nós as mais almejadas realizações e junto com ela esta devoção estranha que nos prendeu por tanto tempo. Não há mais como mentir, não há como se
enganar nem mais um dia.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHcTlFbdJQ6DJNSJQDf3YFZbqUTo26-JIQyVrVG9bKi4bQsC2ARfx1gtUelZCDh2JkqBBgx146JDksvMIMX9NAChaCHbmlE8p6FebqI7XA0KU5lTgwIR-qNXf-rcwAayBsy9wB-7GTbEc/s721/Retouch_126571.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHcTlFbdJQ6DJNSJQDf3YFZbqUTo26-JIQyVrVG9bKi4bQsC2ARfx1gtUelZCDh2JkqBBgx146JDksvMIMX9NAChaCHbmlE8p6FebqI7XA0KU5lTgwIR-qNXf-rcwAayBsy9wB-7GTbEc/s721/Retouch_126571.jpg" height="255" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Mas, antes de quebrar o vaso e a flor e destruir<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>assim peremptoriamente aquilo que causa dor, pare.
Pare! Com a espada erguida ainda e se faça uma única pergunta. A pergunta que desvia
seu olhar definitivamente da trilha do outro que você seguia cega e
ardentemente. Faça a pergunta<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que
desvenda o mistério das origens de todas as outras dores em sua vida da qual
esta, foi apenas uma singela atualização. </div>
<div class="MsoNormal">
Pergunte: Porque eu permiti?<span style="font-size: 12.0pt;"></span></div>
<span style="background-color: blue;"></span>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-67914907268316063782013-03-07T14:37:00.005-08:002013-03-07T14:39:42.474-08:00AMORES DO PASSADO NÃO MOVEM MOINHOS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpTp6Ya7O3VHmt9WinbytlLd_zXkm043QntBEyBep4McIbuYSUumoRFhNkYBjFNN403EU9jW-Rkv5VpZNKdd_-PXmG2CSoru3-7fTAn3MgO6UW37r8IEL9pPnJPX_HAuY_iXYcDTyWAFA/s1600/origine2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpTp6Ya7O3VHmt9WinbytlLd_zXkm043QntBEyBep4McIbuYSUumoRFhNkYBjFNN403EU9jW-Rkv5VpZNKdd_-PXmG2CSoru3-7fTAn3MgO6UW37r8IEL9pPnJPX_HAuY_iXYcDTyWAFA/s400/origine2.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Amores do passado não movem moinhos. Talvez
nossa imaginação. Ou nosso desejo em direção a alguma coisa nova,
principalmente se o agora não anda muito bom. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“Ah, e se?” Assim se inicia a divagação
quase sempre pela frase que tenta adivinhar o que nunca foi e quiçá será.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“Se estivéssemos juntos, se
tivesse dado certo”...<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">“Se eu tivesse feito (ou dito) isso ou
aquilo..”<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Na verdade são especulações, projeções,
inventividades, mas, a realidade mesmo, quem sabe como seria?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Se, acabou e no mais das vezes,
investigando perceberemos que foi por motivos óbvios, foi porque não
era possível continuar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas como o tempo tem conhecidas e
divulgadas propriedades mágicas, ele nos anestesia as memórias, ou melhor, ele
seletivamente deixa para alguns somente as que valem a pena. E serão justo
estas que destrutivamente nos impulsionarão em direção ao passado. <o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">O Passado, que como já bem diz o nome, já
não está mais aqui. É Aquilo que já passou. E no caso analisado se trata daquilo
que num momento em nossas vidas foi deixado para trás, intencionalmente ou não,
mas que agora, reformatado pelo tempo e, mormente com o tempero de um mau
momento atual, parece tentadoramente perfeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> <span style="line-height: 115%;">Defendemo-nos da árdua lida em resolver o que grita por solução no aqui
e agora à nossa frente para nos dedicarmos a digressões sobre o que já passou,
nos embalamos nos devaneios de algo que não volta.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Porque se voltasse, ou melhor, se reencontrássemos este amor do passado,
provavelmente ele também estaria passado, e parafraseando a Cassia Eller, o
suposto príncipe ou princesa pode ter se tornado um chato, pode ter também
ficado no passado em corpo e alma, sem crescer, sem evoluir, estagnado como
nossas emoções estão nos querendo fazer ficar, ao insistir num tema antigo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Pode ser que não, que este velho
amor apareça e esteja perfeito, mas e nós? Não mudamos? O que nos atraiu ainda
atrairia? Ou é somente o que nos quer fazer pensar a nossa fantasia?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas são tantas as argumentações internas: Podemos ter mudado muito internamente, o
par sonhado pode estar tentadoramente em forma...Mas a pior armadilha é
entender que o destino ou “alguém”, este Outro sempre presente nos dramas
cotidianos é que maldosamente interviu
gerando a dissensão fatal. Portanto, foi um mal entendido. Não tínhamos
amadurecimento suficiente, etc...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Estas frases ecoam dentro de nós enquanto não conseguimos acessar o fato
de que nada será como antes agora, como tampouco amanhã.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No entanto em muitos casos, raros, sim pode ser verdade. Todas estas aspirações
podem ser verdadeiras e não miragens. Mas, em outros, nunca. E, ser capaz de
distinguir antes de mergulhar de costas numa piscina que não sabemos se esta
cheia ou vazia é fundamental. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Mas e ai? Como não cair numa cilada?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"> Com discernimento, como em tudo
na vida. A pergunta principal a ser feita diante do espelho matinal do amor será:
“Este súbito re-apaixonamento ou saudade em minha vida pode estar sendo um
paliativo diante de uma atualidade insatisfatória?” E em seguida deveremos interpelar:
“Serei capaz de encarar este reencontro com os pés no chão?”. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Porque assim como ao nosso amor “revival” muitas coisas se nos aconteceram.
Experiências que modificaram e atualizaram nossa maneira de pensar e agir. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Será, portanto, esta pessoa atualizada que se encontrará com outra
também modificada. Então ao final das contas somos absolutamente outros. </span></span><br />
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A
novidade encontrando a novidade. E será só e unicamente com este espirito que
os ex-futuros- amores devem se mirar. Com o encantamento e a curiosidade de quem sabe
que tudo se pode esperar</span></span></div>
Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-80849591348100963602013-03-07T12:24:00.000-08:002015-06-02T11:59:11.176-07:00MULHERES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY81lo5l4XzDxTgWpkg_JBmVrgaSxHMUmJx8HdhtN8o2lf_FN0pXmVDg6LadOuX6TPvHWfj1UhdEVtyKdcClo6hHqtL9u6sW0WdLSEF_uZk7Ox5YlVs-yrQ4Dav_WuRquq5OfCpg5Eqt0/s1600/mulher+klimt+tres+fases+detalhe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY81lo5l4XzDxTgWpkg_JBmVrgaSxHMUmJx8HdhtN8o2lf_FN0pXmVDg6LadOuX6TPvHWfj1UhdEVtyKdcClo6hHqtL9u6sW0WdLSEF_uZk7Ox5YlVs-yrQ4Dav_WuRquq5OfCpg5Eqt0/s400/mulher+klimt+tres+fases+detalhe.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="text-indent: 35.45pt;">Mulher é origem. É fonte absoluta de vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Cada ser vivente sobre a terra emergiu de um
útero. Feminino obviamente. Excetuando-se os artificiais, claro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Mas nenhuma vida existe e perpetua sem que antes
uma mão feminina pouse, cuidadora, protetiva. Sem que seus olhos vejam e amem. Sem
que, antes de tudo, seu coração almeje . Mulher é a condição da vida
inteligente e intermitente do planeta. A vida que acerta ou erra. A vida que se
renova e tenta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Cheia de
ambiguidades, paradoxal, gerando incompreensão e perplexidade ao mundo
masculino, a psique feminina segue um mistério a ser desvendado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Ela chora e ri. Ama incondicionalmente ou exige e
ignora, dura e fria. Por vezes até ama e odeia ao mesmo tempo. E sim, assim
como constrói e dá vida, pode destruir, enfurecida. E é forte, não frágil como
supõe o senso comum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Acerta, adequada e lógica. E erra, muitas vezes.
E repete os erros. E os repensa ou os ignora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Deseja alçar vôo, indo além dos confins que a
limitam e ao mesmo tempo deseja ficar, ver perpetuar, vicejar cada semente que
plantou. Almeja a permanência e incita a transformação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Mas, que profunda beleza se extrai desta
alternância de desejos que por toda a vida a carregam em direções concomitantemente
opostas. Sedução, sabedoria, ductilidade. Tudo num só ser enigmático e cheio de
dualidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">No entanto, pelas duras exigências da vida,
quantas vezes nos afastamos desta nossa essência feminina. Por vezes a
renegamos, como se isto fosse possível. Esquecemo-nos de nós mesmas por amar
errado, achando que dar tudo é garantia de amor. Ou, escolhemos o ódio, o
ressentimento e a escuridão. E por consequência, a solidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Deslembradas
de nós mesmas, nos fragilizamos e nos perdemos no turbilhão da vida. Deixamos
de nos amar adequadamente e suficientemente e nos perdemos de nossos desejos e
vontades. Queimam-se os sonhos no compasso do cotidiano. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Aí soa o alarme, que pode vir açoitando o corpo e
a alma. E vêm pra nos fazer lembrar através da dor que nos afastando de nós
mesmas, nos afastamos da vida. Esta mesma vida que nos originou e da qual somos
guardiãs e mantenedoras únicas. Cuidemos, pois de nossa essência, cuidando de
nós mesmas com desvelo. Do corpo sim, mas também da alma. Desta alma de mulher
que é imortal e só por ser feminina já é bela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> Mulher é
pura emoção? Sim. E é racionalidade, praticidade e busca da sobrevivência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;">Porque é humana, comporta em si todas as
possibilidades do humano, mas, supera o homem quando pode gerar vida. E ai
reside seu grande trunfo, que faz dela um ser único sobre a Terra. E esta Terra
sobre a qual pousamos os pés na caminhada da vida e sob a qual descansaremos ao
final, também é feminina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-small;">Por isso, mulheres, enquanto é tempo, corram e
renovem a vida em seus próprios corações.</span></div>
Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-50382504874136930592012-05-21T11:52:00.000-07:002012-05-21T13:34:33.753-07:00CONSTRUÇÃO DO AMOR EM TRÊS ATOS<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 10.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 16.4pt;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #8e088e; font-size: x-small;"><br />
</span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 10.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 16.4pt;">
<b style="color: blue; text-indent: 16.4pt;">ATO UM: O </b><span style="text-indent: 16.4pt;"><span style="color: blue;"><b>INCONSCIENTE</b></span></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 10.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 16.4pt;">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br />
</span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 10.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 16.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp7a1opx5GVifta1h7IPCXDQzIJOi-7j1KFLwEZhDDZogxCPSVrJEvZqxLs1FXRraAF2T7xR2JWtGRmjruGeUvrAQ0RUcJ_KmSV570dXyu6ff8qiRHHdIMqA9xhZJucBhn4DU8nL6FSQA/s1600/erospsique.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjp7a1opx5GVifta1h7IPCXDQzIJOi-7j1KFLwEZhDDZogxCPSVrJEvZqxLs1FXRraAF2T7xR2JWtGRmjruGeUvrAQ0RUcJ_KmSV570dXyu6ff8qiRHHdIMqA9xhZJucBhn4DU8nL6FSQA/s320/erospsique.jpg" width="244" /></a><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Sabemos que a alquimia do amor vem do encontro de dois inconscientes que são sutilmente escolhidos para que ela possa se dar.<span class="apple-converted-space"> </span>Um gesto, uma textura da pele, uma maneira de dizer ou simplesmente ser, dá o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">start</i> de uma louca viagem que conjura hormônios, lembranças primitivas, informações de DNA e desperta de um sono profundo dentro de nos e<span class="apple-converted-space"> </span><b>sem o nosso conhecimento ou consentimento </b>nossas mais antiga memórias emocionais de nossos links da primeira<span class="apple-converted-space"> infância afetiva</span> . <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 10.6pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify;">
<span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 10pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 9.0pt;">
<span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Os primeiros elos emocionais são aqueles criados a partir do nascimento do sujeito<span class="apple-converted-space">,</span> em primeiro lugar com a figura materna porque era com ela que o feto, viveu durante nove meses naquele momento de simbiose gestacional. Ali mãe e bebe eram uma unidade física partilhando alimentação e respiração. Embalado pelo ritmo de seu coração partilhou hormônios e emoções muitas das quais, dependendo de sua qualidade, não estava em absoluto amadurecido psiquicamente para encarar . Estas emoções partilhadas podem ter sido positivas ou não. Medos, choque, raiva e todos os seus sintomas foram vivenciados de "dentro" com toda força pelo bebê.<span class="apple-converted-space"> Às emoções reativas decorrentes das experiências passadas pela mãe durante o processo gestacional se agregam aquelas oriundas das próprias expectativas da mãe diante no nascimento em si.Ele foi algo desejado e planejado ? Qual a importância e a responsabilidade que antes mesmo de nascer esta criança recebe? </span>Não é desnecessário lembrar que antes mesmo de serem concebidas muitas crianças já ocupam um lugar especial dentro da família, com encargo de salvar casamentos, criar um vinculo permanente onde não se deseja nem que exista uma relação, ser detentor de uma herança sutil das frustrações profissionais, ou afetivas não resolvidas dos pais, resgatar acordos emocionais subliminares, ou mesmo ocupar lugar de algum outro membro da família que pode ter se ido por óbito ou abandono, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 21.2pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br />
</span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 9.0pt;">
<span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Então, após nascer, este bebê, se deparará com muitas outras projeções as quais terá que responder, e que poderão inclusive ser hostis à sua chegada; a figura paterna, irmãos e irmãs e a parentela estendida em avós, tios e tias, primos. Gradativamente o aprendizado do amor vai para o seu maior bem ou para o seu maior mal se desenvolvendo na formatação de maneiras especificas de se expressar. Assim a<b><i> forma</i></b><span class="apple-converted-space"> </span>que estes elos foram se construindo e foram vividas, através da criação destes primeiros links assim como seus códigos diretos e indiretos e suas restrições ou autorizações irão determinar as condições sobre a qual irão se estabelece os seus posteriores encontros amorosos porque, cada um de nós irá reviver, inconscientemente,<span class="apple-converted-space"> </span>a sua memória pessoal de sentir e de expressar ou calar os sentimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 9.0pt;">
<span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 10pt;">A partir daí destas primeiras lições de amor surgirão as necessidades, inconscientes, diga-se de passagem,<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>de reparar as relações anteriormente</i></b><span class="apple-converted-space"> </span>vividas com grande dificuldade, ou mesmo vivenciar as relações<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>à imagem das que foram experimentadas</i></b><span class="apple-converted-space"> </span> e gozarem repetição os mesmos códigos e deslizes no comportamento da infância junto a estas relações anteriormente conhecidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 9.0pt;">
<span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: 10pt;">É comum acontecer a busca de retaliação<b><i> de uma relação pregressa</i></b><span class="apple-converted-space"> de final</span> ainda inaceitável acreditando que desta forma, poderia corrigir o seu passado. Em outras palavras: O que ficou inacabado em mim<span class="apple-converted-space"> <a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=1200257366396958682&postID=5038250487413693059" name="_ftnref7"> </a></span>eu preciso<span class="apple-converted-space"> inconsciente </span>reproduzir e para que isto se dê, meu inconsciente irá de bom grado manipular minhas percepções, meus afetos, e por fim meus atos, na direção desta reprodução. Como num arranjo teatral no qual mudam os atores, mas não mudam os personagens nem suas falas nem o enredo em si.Portanto sempre existirá uma família antes que teceu uma trama que buscara repetição;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 9.0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><br />
</span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 9.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 6.9pt; text-align: justify; text-indent: 9.0pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"> Assim quando você vai ao encontro do seu par amoroso, distraidamente acreditando que é apenas uma questão de hormônios , de beleza, de simpatia ou qualquer outro atributo que ai está em oferta descarada, saiba que existem muitas outras variáveis intercorrentes e veladas criando o fator atrativo fundamental, porque inconsciente. Mas, para ambas as partes, é assim? Por certo, e a química será mais forte e mais impossível de evitar quanto mais fortes forem os fatores aglutinantes os encaixes de inconsciente e o impulso ao crescimento que eles delegam.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #8e088e;"><o:p></o:p></span></span></div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-63856199774236799782012-05-20T16:36:00.000-07:002012-05-20T17:17:13.820-07:00<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnACxqPgEYU_CZwIUkrWxhg9bZ4qs61ujHfxOoa-fwiBxzkvMGNp5HHOZisqY_tI741UufkVB6eazMsNEiTMLGnMat2Ftf0i1BzHKBoK7Nf9-_Xt73_0mbZduZqyaWuLoyucvz8T3y3VM/s1600/James_Dean_in_East_of_Eden_trailer_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnACxqPgEYU_CZwIUkrWxhg9bZ4qs61ujHfxOoa-fwiBxzkvMGNp5HHOZisqY_tI741UufkVB6eazMsNEiTMLGnMat2Ftf0i1BzHKBoK7Nf9-_Xt73_0mbZduZqyaWuLoyucvz8T3y3VM/s320/James_Dean_in_East_of_Eden_trailer_2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><b><span style="color: blue;">NÃO CONFIE EM NINGUÉM COM MAIS DE 30 ANOS</span></b><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Dont%20trust%20anyone%20over%2030%20%20Parental%20legitimacy%20as%20a%20mediator%20between.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-size: 12pt;">[1]</span></span></span></a>(ou,
como tornar seu filho em um delinqüente juvenil mais facilmente)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Naturalmente no processo de crescimento,
as crianças ao alcançarem a adolescência gradativamente começam cada vez mais a
desejar exercer sua autonomia, ampliando áreas de suas vidas que fujam ao controle
e autoridade parental. Este deveria ser um processo natural e principalmente
apoiado pelos pais, ansiosos em ver o desabrochar de seus rebentos em frutos
produtivos e independentes. Principalmente por pais que acreditam nas bases da
educação que ofereceram aos seus filhos.<br /> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> No entanto, alguns pais ficarão
ressentidos com este movimento, ao perceber que estão perdendo o controle, o exercício
de sua influência sobre suas crianças em um campo melindroso para eles, já que consideram a imposição de suas regras uma batalha diária na qual deve existir somente um vencedor:eles mesmos.. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Pais assim foram reconhecidos
como prejudiciais ao amadurecimento psicológico positivo de seus filhos através
do trabalho de campo feito pelo psicólogo especialista em desenvolvimento e pesquisador
Dr.Rick Trinkner doutorado da Universidade de New Hampshire (UNH).<br /> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Observando certa incoerência nas pesquisas
feitas nos EUA que avaliavam o olhar do adolescente sobre as autoridades em
geral, iniciou uma nova pesquisa que se desdobrou em conclusões, para alguns
paradoxais, que associam os estilos de educação rígidos e a delinqüência. Apoiando-se sobre os estudos anteriores de
Diana Baumrind<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Dont%20trust%20anyone%20over%2030%20%20Parental%20legitimacy%20as%20a%20mediator%20between.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference">[2]</span></span></a> publicados em 1968 que
classificava os pais como autoritários, indulgentes (ou permissivos), ausentes
e por fim os pais competentes vistos pelas crianças como pais confiáveis
iniciou sua pesquisa.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> A partir deste estudo o princípio de que a
linha dura ("it's my way or the highway") seria a única maneira
acertada de educar cidadãos produtivos, caiu por terra definitivamente. A
figura do “rebelde sem causa” imortalizada pelo ator James Dean acaba sendo
desvendada em suas causas, vejam só, reais.<br /> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Segundo as conclusões do estudo, a
inflexibilidade e o autoritarismo ecoam nas mentes em formação como catalisadores
da delinqüência. Na verdade os pais que tentam impor sua autoridade criando a
regra universal de que somente eles têm sempre razão, retiram de si mesmos a
autoridade, uma vez que, colocam a si mesmos em uma posição de superioridade e suposta
perfeição da qual não estão aptos a responder diante de crianças que, ao contrário
do que podem supor, são completamente capazes de perceber quando eles cometem
erros.<br /> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Percebe-se que estes pais normalmente o
fazem pela insegurança e despreparo em lidar com relacionamentos humanos. São
egoístas, vaidosos e pouco receptivos aos desejos e necessidades dos filhos. Criam
regras implacáveis muitas vezes por mero capricho e jamais admitem que erram, jamais
pedem perdão ou se colocam e posição acessível aos seus filhos. Alguns chegam
mesmo a ser ofensivos à seus filhos, humilhando-os, sem falar nos maus tratos
físicos, que apesar dos códigos de defesa da criança, continuam vigentes como método
educativo.<br /> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> É comum inclusive que estes pais
apresentem muitas vezes diante da sociedade uma postura oposta, demonstrando-se
afetivos e protetores. Nestes casos há grande probabilidade de que a resposta
emocional dos filhos extrapole de uma mera delinqüência, ainda sanável, para
casos de sofrimento psíquicos mais profundos até mesmo chegando a uma psicose.<br /> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Os pais reconhecidos como reais
autoridades pelos seus filhos, são aqueles percebidos como confiáveis. Pais que
são calorosos, afetivos e receptivos às necessidades de seus filhos,</span><span style="background-color: white; color: #545454; font-family: Arial, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">que conversam abertamente, explicando
desde cedo às crianças os limites e trazendo as regras estabelecidas para seu
entendimento através da demonstração de sua necessidade, do seu por que, e se
colocando prontos a negociar sempre. Estes terão sucesso na criação de seus
filhos. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Aqui cabe relembrar que estas regras necessitam ser sempre razoáveis e
não meras determinações feitas por exercício de poder de fundo vaidoso ou por
insegurança de pais que não tiveram por sua vez uma educação amorosa e infelizmente só sabem
se impor ao mundo pela violência e pela
arbitrariedade. </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Pais que se interessam
com sinceridade pelo mundo de seus filhos e dedicam algum tempo a conversas
amigáveis sem temer perder a autoridade por isso, são aqueles cujos acordos da
criação serão obedecidos mesmo em sua ausência e que, principalmente, serão amados e por isto respeitados.<br />
</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Estes são os que, em primeiro lugar,
obviamente, são fonte de exemplos cotidianos para seus filhos. Não é de se
esperar honestidade dos filhos de pais que não são honestos. As crianças ao
contrário do que alguns supõem não estão menos capacitadas em sua inteligência
por serem crianças. Elas têm percepção aguçada e grande capacidade de avaliação
diante dos comportamentos dos adultos. Percebem as mentiras dos pais, suas
fraudes e furtos “socialmente aceitos” e diante de sua constatação ou
naturalizam seus erros e os absorvem, ou decepcionados, passam a recusar sua
autoridade a partir da comprovação de que suas imposições se traduzem por: ”Faça
o que eu mando, mas não faça o que eu faço”.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Pais autoritários criam um abismo
intransponível na comunicação e impõe regras que se não forem seguidas gerarão
punições pesadas, chegando mesmo ao isolamento emocional dos filhos dentro de
casa ou a sua expulsão. Os filhos passam a ser ignorados caso não cumpram as
regras impostas ainda que não sejam razoáveis. Não existem acordos. As regras
são estabelecidas sem explicações e espera-se que sejam obedecidas sem contestação
Estes tendem a tratar seus filhos já adolescentes como eternas crianças
negando-lhes a possibilidade de escolha. E é justamente nisto que se tornarão,
incapazes em alcançar uma maturidade saudável.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Por outro lado pais cujas características
geram confiabilidade em seus filhos fazem com que considerem que suas
solicitações são legitimas fazendo com que busquem responder a elas, crescendo
como crianças auto-suficientes, contentes e com autocontrole emocional</span><span style="background-color: white; color: #545454; font-family: Arial, sans-serif;">.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Estes pais embora exijam, o fazem de
maneira amorosa porque aprenderam a amar.<br /> <o:p></o:p></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Segundo Trinkner e Baumrind há evidências
de que esta característica autoridade dos pais confiáveis é o único método
eficiente na socialização dos filhos e que a influência deste tipo de criação ocorre
principalmente como uma resposta a este conjunto de fatores que os jovens
associam àquilo que legitima a autoridade dos pais</span><span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif;">.<span class="apple-converted-space"> </span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif;">Aqui como em toda relação existe uma via de mão
dupla.</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Esta é uma percepção, no entanto já
alcançada pela psicanálise afinal o que <i>ad resumem</i> dizia Freud ? Quanto maior o pai, menor o filho ,
ou seja, o pai que necessita se impor desamorosamente massacrando e humilhando
seu filho para se sentir mais forte gerará um filho incapaz de lidar com a própria
existência. A falta de respeito pelas necessidades dos filhos e o não
reconhecimento de que eles são uma individualidade pode com certeza até mesmo levá-los
apresentar uma séria patologia mais cedo ou mais tarde.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"> Então, que tipo de pai ou mãe você tem
sido?</span></div>
<div>
<br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="ftn1">
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: left; text-autospace: none; text-indent: 0cm;">
<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Dont%20trust%20anyone%20over%2030%20%20Parental%20legitimacy%20as%20a%20mediator%20between.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 11pt;">[1]</span></span></span></a> <span style="font-size: xx-small;"><span lang="EN-US">Baseado no artigo
: </span><span lang="EN-US">Trinkner, R., et al., Don</span><span lang="EN-US">’</span><span lang="EN-US">t trust anyone over
30: Parental legitimacy as a mediator between<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: left; text-autospace: none; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small;"><span lang="EN-US">parenting style and changes in delinquent behavior
over time, </span><span lang="EN-US">Journal of Adolescence </span><span lang="EN-US">(2011), doi:10.1016/j.adolescence.2011.05.003<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: left; text-autospace: none; text-indent: 0cm;">
<span style="font-size: xx-small;"><span lang="EN-US">Download do </span><a href="http://www.sciencedirect.com/science/journal/01401971" title="Go to Journal of Adolescence on SciVerse ScienceDirect"><span lang="EN-US" style="background-color: #f9fbfc; border: 1pt none windowtext; color: #2e2e2e; padding: 0cm;">Journal of Adolescence</span></a><span lang="EN-US"> </span><span lang="EN-US" style="background-color: #f9fbfc; border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Volume 35, Issue 1</span><span lang="EN-US" style="background-color: #f9fbfc; color: #2e2e2e;">, February 2012,
Pages 119–132 </span><span lang="EN-US">in april - 2012 </span><a href="http://dx.doi.org/10.1016/j.adolescence.2011.05.003"><span lang="EN-US" style="color: windowtext; text-decoration: none;">http://dx.doi.org/10.1016/j.adolescence.2011.05.003</span></a><span lang="EN-US">
<o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Dont%20trust%20anyone%20over%2030%20%20Parental%20legitimacy%20as%20a%20mediator%20between.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">[2]</span></span></span></a> <span lang="EN-US">Baumrind, Diana,
Authoritarian vs. Authoritative Parental Control , Adolescence, 3:11
(1968:Fall)</span></span><span style="font-size: xx-small;">p.255</span></div>
</div>
</div>
Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-75743006024217117512012-05-16T19:20:00.000-07:002012-05-20T17:17:22.259-07:00Deixando os pais fora da relaçãoEnfim sós ... ou nem tantoCinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-42431241036209213512012-02-29T05:19:00.000-08:002012-02-29T05:19:02.918-08:00Ainda dormindo com o inimigo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUz6iCOiaDXaN1GGTbbyplwCcD8qZS_Kb013u1-1e5NpBghwbjih4AtxRw5LfYMdU9e0mzecPwph1uR4Sgn-7SQ1ZC8xVQBez32wspIrcpIUlemJ_TrBkM-_yau44oKQTDtnTFqsWNeW0/s1600/4127886171_97c7acc685.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUz6iCOiaDXaN1GGTbbyplwCcD8qZS_Kb013u1-1e5NpBghwbjih4AtxRw5LfYMdU9e0mzecPwph1uR4Sgn-7SQ1ZC8xVQBez32wspIrcpIUlemJ_TrBkM-_yau44oKQTDtnTFqsWNeW0/s320/4127886171_97c7acc685.jpg" width="318" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">A algum tempo atrás vendo as fotos da captura de Muamar Kadaffi<span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 6pt;"> </span></span>um estranho mal estar me desconcerta em ver ali na face do ditador o desespero diante da morte.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Frágil e ferido ele tenta se defender e encolhe o corpo como um cão acuado em desespero. Penso: “Será que neste momento se arrependeu?” E por um segundo, somente consigo ver ali um ser humano em sofrimento e medo.<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 6pt;"> </span>Humilhado, publicamente execrado, executado por um tribunal extrajudicial<span class="apple-style-span"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7pt;">.</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7pt;"> </span></span>A angústia diante da implacabilidade morte e diante da incerteza do que esta seria. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Sim,aqueles que imputam dor e sofrimento, aqueles que matam, torturam, vilipendiam em algum momento também serão passiveis de estar na posição de vitimas. E neste momento eles temem a morte e imploram. Também eles são humanos.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"> E estranhamente embora sabendo de todo sofrimento que Kadaffi causou a muitos, me vejo consternada e com pena. Parece sem sentido ter piedade de um sádico que perpetrou vários crimes contra a humanidade. Mas é verdade, lastimavelmente, senti pena. Do pobre diabo que foi afastado de um possível afeto familiar, acabando por se tornar um governante sanguinário, que dirigiu com mão de aço e extrapolou em todos os sentidos sua insanidade ideológica. Pena do que talvez tenha sido o seu breve e insuportável inferno na transição para a morte. O inferno da culpa e do arrependimento. Se é que existiu. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Mas logo em seguida suspendi o mal estar e tentei entender o que representa este meu sentimento e para isto, o trouxe para a história da vida privada, onde as reverberações da violência e da opressão ocorrem silenciosamente no cotidiano de cada um. Afinal, todos seremos passíveis de, algum dia, nos deparamos com algozes em nossas vidas. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Alguns chegarão a experimentar algozes poderosos em sua destrutividade. Com sorte, carrascos diretos, que mostrarão de cara e a que vem. Outros, no entanto não terão a mesma sorte. A violência tem muitas faces, miríades de representações muitas delas mascaradas até mesmo em Amor. Amor? Estranho amor.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Esta violência, que acontece no cotidiano das famílias, ali onde ela jamais deveria ter entrado, é uma realidade comprovada. E nos deparamos com sua presença sempre de maneira velada. Ninguém que a sofre quer ou pode falar dela. Existe um acordo implícito ou mesmo imposto através de ameaças ou chantagens. Esta violência de muitas faces em algumas culturas é até vista com benevolência: necessária e justificável. Afeta vários membros de uma família em hierarquias diferentes e não privilegia idade, sexo, condição socioeconômica ou nível cultural. Imparcial, pode estar ao lado, bem pertinho de nós e pode, inclusive, estar sendo agora estrategicamente ignorada seja em nossa própria vida, seja na vida do vizinho. Embora notória, gritante, atravessando as paredes, embora os pedidos de ajuda reincidentes. Em briga de marido e mulher não se mete a colher. Não é assim que alguns “amigos” se posicionam? </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Estatisticamente uma em cada três mulheres já esteve diante do inimigo que, ou a coagiu ao sexo, a agrediu fisicamente chegando ao espancamento ou sofreu algum tipo de abuso moral ou físico em toda sua trajetória de vida. O agressor bem se sabe, é geralmente, um membro de sua própria família. E quando parte do parceiro sexual, seja namorado, marido ou amante, será sempre acompanhada de agressão psicológica e, de um quarto à metade das vezes, também de sexo forçado . Esta sua forma mais grave, a violência leva à morte da mulher. Assim estatisticamente 40 a 70% dos homicídios femininos são evolução da violência doméstica cotidiana. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Mas é importante entender que não se trata da ocorrência um ato único de agressão física. Esta violência é o desdobramento de um padrão crescente e recorrente, de controle e dominação. Iniciam-se com pequenos abusos que vão minando as já anteriormente frágeis forças de defesa da vitima até fazê-la refém definitiva. Digo, “ Já anteriormente frágeis” porque o agressor sabe muito bem com quem se mete.Escolhe suas vitimas com preciosidade sabendo qual se submeterá até o fim. È capaz de perceber quais trazem em sua história afetiva as marcas que o habilitam a entrar como um ladrão e se apossar de suas almas.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjWzUmQ7jznoZr_0UYxDznauaK_fh72H_y5Y73qkoXgBALKvoCQuJRuuDvTSoZc2KTCmfxdH4B2lbEBPrZgKbnENMX4fy1uq-2bap9zECPdhPxRu2z_zIRpztII9wvBM4-o39gbyTQ2dg/s1600/photo_1144345_resize.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjWzUmQ7jznoZr_0UYxDznauaK_fh72H_y5Y73qkoXgBALKvoCQuJRuuDvTSoZc2KTCmfxdH4B2lbEBPrZgKbnENMX4fy1uq-2bap9zECPdhPxRu2z_zIRpztII9wvBM4-o39gbyTQ2dg/s320/photo_1144345_resize.jpg" width="212" /></a>O padrão se inicia de maneira gradativa. Primeiro a falta de respeito e a agressão verbal vão sendo introduzidas paulatinamente na vida do casal. Posteriormente, através de menosprezo, intimidações e humilhação constantes e se estabelece o Abuso psicológico. Em seguida, ou concomitantemente se inicia o martírio físico com empurrões, depois tapas, “sacudidas”, puxões de cabelo, que evoluem para chutes, surras, tentativas de estrangulamento, queimaduras, perfurações... E a ofensiva se desenrolam em crescente perversão sempre acompanhados de ameaças que tanto podem ser dirigidas diretamente a vitima principal como também se estendem aos membros mais próximos e também frágeis da família como filhos ou os mais idosos. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Alguns com sofisticada crueldade vão, pouco a pouco, destruindo as defesas psicológicas que restam a vitima através de quebras de objetos favoritos, móveis, e as próprias economias da pessoa agredida. Dilapidando seus recursos materiais de maneira a que a vitima fique completamente a sua mercê, sem ter para onde fugir. Para isto o agressor pode, por exemplo, recorrer a uma solicitação de que se façam empréstimos que não serão pagos no nome da vítima, ou pode ir se apossando de seus bens para “aplicação” ou investimentos dos quais jamais se verá resultado. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">A extensão e o golpe de misericórdia na autonomia da pobre, se fará através do controle total e irrestrito e pela criação de um circulo de isolamento da mulher afastando-a dos amigos e da família e através da constante vigília sobre cada passo que dá ou pelo afastamento de qualquer atividade que possa abrir seus horizontes, ou apontar saídas, como estudar, ir a festas ou viajar, por exemplo. Alguns mais astutos operarão através da criação de uma rede de isolamento negativa. Para se garantir nas suas futuras atuações abusivas o opressor se apropria de todas as relações da vitima, tornando-se amigo ou genro exemplar, impecável e, paulatinamente substituindo os afetos antes reservados a vitima unicamente para si. Poderá também criar uma pequena rede de intrigas em torno da vitima preparando terreno para possíveis rebeldias da mesma. Queixas sobre seu comportamento são ventiladas, aos poucos, habilmente de maneira tal que, caso a vitima resolva pedir ajuda será repreendida pelos amigos por seu péssimo comportamento. Ficando na defesa do algoz a retaliação violenta é vista como plenamente justificável. Este comportamento coercitivo por parte do agressor terá sempre para com a vítima a justificativa ou do ciúme ou do desejo de protegê-la. A Coerção e violência sexual logicamente serão parte integrante de todo este repertório aviltante. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Ouvindo relatos de pessoas que foram submetidas a duras temporadas deste cárcere afetivo qualquer um se sente inconformado e atônito com tamanha estupidez sem sentido. E sempre vem o questionamento de como seria possível que isto se perpetuasse assim, indefinidamente, sem que ocorra retaliação ou movimentos em direção a libertação. Esta é a questão central desta trama de horror. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Se o agressor perpetua é porque a vitima se mantém no estado de vitimização. Em primeiro lugar, deve-se considerar que estranhamente ela será a primeira a proteger seu agressor. A primeira providência neste sentido será manter em segredo sua condição. Maquiagem, óculos escuros e roupas de mangas compridas esconderão as marcas da agressão. Assim seu sofrimento costuma ser reservado (e perpetuado) e muitas vezes quando é descoberto terá um rol de desculpas por parte da vitima. Todas as justificativas possíveis se alternarão para explicar as razões do comportamento abusivo do companheiro. Quando por fim se torna impossível por alguma razão a manutenção da situação, uma arapuca já estará armada. Após um inesgotável rol de intimidações sofridas ela, agora, apesar de não suportar mais, não denuncia com medo de vê-las concretizadas. Algumas temerão diante da incerteza de sua sobrevivência financeira, sentem-se incapazes de retomar sua vida em liberdade. Outras vítimas do já mencionado cerco promovido pelo algoz, temerão a perda de suporte da família e dos amigos que em sua imaginação certamente atribuirão a ela a culpa de tudo pelo que está passando. O que em algumas situações nem é de todo fantasioso. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">A esperança de que alguma mágica aconteça e ele se modifique sempre acompanha as fantasias da mulher que sofre violência. E algumas outras argumentarão sobre a felicidade dos filhos, sobre o quanto sofrerão ignorando o maior mal que já sofrem e o fato de que se, já não são, também podem se tornar vitimas de abuso e violência tanto na presente situação como no futuro, como resultado do trauma sofrido na convivência familiar. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Porque o fato é que aqui também se repete. Repete-se o que se sofreu ou o que se presenciou traumaticamente. O modelo de violência fica como um molde ao qual o sujeito tenta desesperadamente se adequar. Cada memória soterrada da infância de rejeição, maus tratos, negligencia ou abuso sexual buscará repetição pelo resto de sua vida. Seja como agressor seja como vítima.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> E se isto em parte explica a origem da fúria daquele que perpetra a agressão, no entanto não a justifica. Portanto criar coragem e buscar ajuda é fundamental. Mas de onde tirar esta coragem se conjecturarmos que a vitima de violência doméstica é igualmente oriunda de uma família onde se sofreu este tipo de agressão? Violência, maus tratos e abuso sexual costumam ser uma herança maldita que se repete de pai para filho e de mãe para filha, <i>ad eternum</i> ,se nenhum movimento ou evento inesperado fortuitamente interromper esta propagação.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Se hoje vários órgãos federais municipais e ONGs dão suporte às vitimas de violência doméstica, se hoje no Brasil existe uma lei como a Maria da Penha, ao mesmo tempo a trava do medo impede as suas vítimas confessar e buscar ajuda. A origem deste comportamento é plenamente justificada a partir de uma investigação sobre o histórico psico-afetivo de ambos, vítima e opressor. Porque ambos estão doentes. </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Entenda-se que existem vários níveis de consciência nesta patologia. Níveis que, entrementes, não retiram nem minimizam a culpabilidade .</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">É bastante comum que estes casais quando ainda dentro de uma capacidade de discernimento, menos brutalizados em seus históricos pessoais ainda tentam conseguir ajuda profissional. No entanto muitas vezes é justamente é aquele que inflige sofrimento ao seu par que busca ajuda em terapia de casal. Muitos chegam “inocentes” e manipuladores, com o discurso justificador da desobediência. O outro não obedece, o outro o faz perder a razão. Seu desejo é que o terapeuta o ajude a perpetuar a carceragem.</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Mas quase todos, como é contumaz nas terapias de casal, chegam depois da hora, depois que já rimaram e desrimaram amor e dor ao extremo do impossível. Quando não há mais perdão. Porque as marcas do corpo já podem ter sarado, por alguma trégua parcial. Mas as marcas da alma ficaram para sempre. Aquilo que existe entre os dois é um misto, da perversão de amor, que goza através do medo e do sofrimento que infligem, e do prazer doente em receber o sofrimento nas mãos como um presente. É tudo. E causa pena. Mas, não é amor. Amor ainda é uma lição a ser aprendida. Embora não tenham culpa da herança que carregam, são responsáveis por sua manutenção, geração a geração </div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">Portanto a primeira e principal pessoa que poderá libertar definitivamente a vitima dos maus tratos será sempre ela mesma, e somente sua coragem na decisão de pôr fim definitivamente a esta cadeia que se perpetua talvez desde muitos tempos velados, anteriores a sua memória mais antiga. Buscar ajuda, no entanto é primordial, pois se trata de uma batalha muito árdua para ser levada em solidão.</div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-63456219360046567652011-11-18T08:48:00.000-08:002011-11-18T08:48:59.743-08:00Porta do Céu, Porta do Inferno<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Os Portais do Paraíso</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfRqEjIUHvstO1shn4J0S0k7uAmW7jxAoh-v1UWZDCIlJJYxLQyQboo9TGQDiFFyZ31vxOTxPosxvLTAJndsmcr6axfWEvm-R1dlCorrJvEX-pWtvT1H0MQy9a4uSBCY2Czh_U7F2-9cg/s1600/cp9177_SevenSamurai02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfRqEjIUHvstO1shn4J0S0k7uAmW7jxAoh-v1UWZDCIlJJYxLQyQboo9TGQDiFFyZ31vxOTxPosxvLTAJndsmcr6axfWEvm-R1dlCorrJvEX-pWtvT1H0MQy9a4uSBCY2Czh_U7F2-9cg/s320/cp9177_SevenSamurai02.jpg" width="320" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><br />
</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Um orgulhoso guerreiro chamado Nobushige foi até Hakuin um eminente mestre do Zen, e perguntou-lhe: "Se existe um paraíso e um inferno, onde estão?"</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">"Quem é você?", perguntou Hakuin.</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">"Eu sou um samurai!" o guerreiro exclamou.</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">"Você, um guerreiro!" riu-se Hakuin. "Que espécie de governante teria tal guarda? Sua aparência é a de um mendigo!".</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Nobushige ficou tão raivoso que começou a desembainhar sua espada, mas Hakuin continuou:</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">"Então você tem uma espada! Sua arma provavelmente está tão cega que não cortará minha cabeça..."</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">O samurai retirou a espada num gesto rápido e avançou pronto para matar, gritando de ódio. Neste momento Hakuin gritou:</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">"Acaba de se abrir o Portal do Inferno!"</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Ao ouvir estas palavras, e percebendo a sabedoria do mestre, o samurai embainhou sua espada e fez-lhe uma profunda reverência.</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 1.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: center;"><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">"Acaba de se abrir o Portal do Paraíso," disse suavemente Hakuin.</span></i><i><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">As</span><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"> </span><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">emoções</span><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"> </span><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">são em teoria o que torna os seres humanos especiais, o que os difere dos outros animais<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Porta%20do%20C%C3%A9u.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> que caminham sobre o planeta. A capacidade de se emocionar torna o humano um ser único. O riso e o choro, sinalizações de alegria ou sofrimento são particularmente característicos de nossa humanidade. Em sua manifestação sempre estarão associados a outro fator cuja percepção não é partilhada psiquicamente com nenhum outro animal da face da terra: A temporalidade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Embora sendo um conceito variável e bastante relativo, é o diferencial que veicula nossas emoções cotidianas junto a outra competência particular e característica do humano que é a de imaginar. Nossa mente, observando-se estas suas três habilidades e sua interação, é como o transportador da nave “Enterprise”<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Porta%20do%20C%C3%A9u.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>,que se imortalizou no cinema e nos seriado de TV. Sendo acionada, solicita-se o transporte, è feita a conexão e em alguns segundos já não estamos mais aonde estávamos e nem sequer nos damos conta de <span> </span>como foi que isto se deu. Mudamos de freqüência em intensidade tão crucial que todo o nosso corpo será também afetado. Devemos nos lembrar que nosso corpo 80% composto de água é um meio condutor eletrolítico assim como também é um gerador de energia. Um gerador “bio-elétrico”<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Porta%20do%20C%C3%A9u.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> na ausência de outro termo mais adequado. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><span> </span>É polarizado, responde e pode servir de condutor para outras ondas de energia as quais estejamos permeáveis. </span><span class="apple-converted-space"><span style="background: #EEEEEE; color: #444444; font-family: "Tahoma","sans-serif"; font-size: 6.0pt;"> </span></span><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Nosso sistema nervoso também opera por meio de estímulos elétricos e reage a estas emoções operando uma complicada rede de respostas que gerarão uma proporcional reação neurovegetativa que poderá se cristalizar posteriormente numa enfermidade.</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.0pt;"> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">O fato é que nosso corpo e todos os seus processos como descargas de adrenalina e altas de pressão sanguínea reagem não só a um real estímulo externo, defendendo-se, num claro resíduo biológico do instinto clássico de ataque ou fuga, mas, também à fantasia mental.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">O sistema cardiovascular, notório por sinalizar o estado de nossas emoções, não distingue entre o perigo verdadeiro e o imaginado. E será colocado em alarme da mesma maneira diante de um perigo que ocorreu de verdade como diante de uma possibilidade imaginária ou de uma memória despertada através de qualquer ocorrência que possa ser associada a um evento antigo eu gerou esta necessidade de defesa.. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">O mecanismo é simples:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Basta uma recordação, movemo-nos para o passado, e nosso estado afetivo pode variar da alegria intensa a dor mais profunda. Da mesma maneira o tempo imaginativo interferirá no transpondo para o futuro e todas suas possibilidades emotivas que poderão ser boas ou más. Assim nos encontraremos novamente mergulhados no poço abissal das emoções tombando tanto na dor quanto a possíveis alvíssaras positivas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Para a maioria de nós a existência parece se dar muito mais neste <i>transpointting</i> do tempo emocional.Será vivida assim num trânsito<span> </span>pendular entre o ontem e o amanhã, em recordações<span> </span>para alguns e em projeções para outros sem que a mente e o coração encontrem jamais pouso e descanso. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">A nossa capacidade de rir, e de chorar deriva, portanto de nossa possibilidade de fazer conexões simbólicas que nos remeterão à temporalidades imaginativas que interferirão em nosso agora. A dor do possível traz a angústia para o presente e impede-nos de estar aqui simplesmente. Vivendo o momento sem expectativas ou pré-concepções.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraph" style="margin-left: -7.1pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 43.1pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Alguns preferirão infinitamente o ontem, principalmente se ele foi benéfico. E outros, estranhamente, por motivos inversos se aterão ao que passou deixando-se levar cotidianamente por fatos doloridos que o vento do tempo já levou. A cada recordação reviverão sofridamente no corpo e na alma os fatos que os marcaram profundamente. Ainda que isto seja um sofrimento inútil que não os irá levar a nada, se apegam e repetem, repetem, sem esboçar nenhum<span> </span>movimento em direção a liberação desta energia emocional contida e preservada <span> </span>Seria um vício?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Talvez sim, talvez esta maneira de desequilíbrio bioquímico tenha se tornado confortável. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: -7.1pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 43.1pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">E porque necessitamos manter estas emoções sempre a postos, prontas a pular sobre nós como salteadores de estrada da idade media nos roubando a paz? Seremos eternos reféns num círculo vicioso? <o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: -7.1pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 43.1pt; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhin_ppGxK4VJxjKhUt2kCkUe-BsIg7Lc07692mNYb3l48VQGtHKThwnY41AZe489wTiVK51t0D30ewh19Z5pRdecunm9z_Tcby2D6-tp3YmS4qdxz2EoEbp7LBdExKHBRV7NwvzeRLuhA/s1600/anger.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhin_ppGxK4VJxjKhUt2kCkUe-BsIg7Lc07692mNYb3l48VQGtHKThwnY41AZe489wTiVK51t0D30ewh19Z5pRdecunm9z_Tcby2D6-tp3YmS4qdxz2EoEbp7LBdExKHBRV7NwvzeRLuhA/s320/anger.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: -7.1pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 43.1pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Em parte, é verdade, porque muitos conteúdos inconscientes dominam nossas vidas nos fazendo temer no agora a partir das sombras de fatos vividos há muito tempo atrás. E daí, uma vez que não desejamos acessar estas memórias por serem doloridas elas se mantêm ali, no mais oculto possível, e no dia a dia somente acessamos suas conseqüências que são nossa ansiedade, nosso medo e nossa raiva.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: -7.1pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 43.1pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Sim, existem origens inconscientes que poderão ser acessadas acidentalmente, ou de maneira induzida como acontece quando estamos em terapia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: -7.1pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 43.1pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Mas existem em todas as instâncias, as escolhas conscientes. Vejamos o samurai da parábola. Ele provavelmente repetiu seu padrão de resposta emocional por toda sua vida. Era um guerreiro, é verdade. Mas será que o caminho do samurai precisa ser sempre sangrento? Foi necessário um evento especial para alertá-lo fazendo-o despertar e este evento derivou da necessidade de buscar redenção justamente por seu comportamento disruptivo. O samurai mata porque precisa matar. È sua função proteger o imperador e matar, isto é um atribuição sua, seu Bushido <a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Porta%20do%20C%C3%A9u.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a>.Então não haveria o que temer não é verdade?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: -7.1pt; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 43.1pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Mas este samurai começou a se perguntar onde ficava a porta do inferno, pois, talvez tenha faltado com a ética samurai e extrapolado seu poder muitas vezes.<span> </span>Talvez tenha sido tomado, assaltado de ira cega. E assim em algum recanto distante de sua alma de samurai começou a temer as conseqüências. Ainda não totalmente consciente, mas quase. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvNDNuEQSHpML9nxNWCSpDLJRmFs_Z3MbjG8Mdi5KGZpks2O9utE6TYDQ53_meVknKEScLzXjbi7ncEgn9o7T-gM7V2NAl2vwhCKqWUazBcUuBCCCnL5tuO4r3-R5Bj2sIjN8___X9GnQ/s1600/Fantasy_The_girl_the_Samurai_009566_.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvNDNuEQSHpML9nxNWCSpDLJRmFs_Z3MbjG8Mdi5KGZpks2O9utE6TYDQ53_meVknKEScLzXjbi7ncEgn9o7T-gM7V2NAl2vwhCKqWUazBcUuBCCCnL5tuO4r3-R5Bj2sIjN8___X9GnQ/s320/Fantasy_The_girl_the_Samurai_009566_.jpg" width="320" /></a><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Precisou estar frente a frente com o mestre para encarar sua raiva e descobrir que a transformação existe a partir da compreensão.<span> </span>O entendimento o libertou. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;">Assim como para o nosso guerreiro enraivecido é necessário que possamos fazer esta deferência diante dos muitos mestres que a vida nos põe a frente. Porque, cada encontro com outro ser humano, cada situação cotidiana ou inusitada que vivenciamos, sempre será um momento de exercício de nosso livre arbítrio. Os impulsos irracionais, as variáveis que designam a partir do inconsciente irão sempre existir, no entanto, elas exoram que façamos o movimento em direção ao seu desvendamento. Esta busca pode se dar através de um processo psicoterapêutico mas, para quê ? Não unicamente para descobrir que lá estão e observá-las. A proposta terapêutica é de que este desvendamento se faça na direção do aprimoramento do sujeito que, agora ciente dos impulsos inconscientes que o impelem, deixe de ficar a sua mercê. Aí um novo cenário passa a se descortinar. Paraíso ou o Inferno podem vir ao nosso encontro a cada segundo, apenas nos restará a escolha.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><span style="background: white; color: #244061; font-family: "Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-themecolor: accent1; mso-themeshade: 128;"><span> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-justify: inter-ideograph;"><br />
</div><div><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" /> <hr align="left" size="1" width="33%" /> <!--[endif]--> <div id="ftn1"> <div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Porta%20do%20C%C3%A9u.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.5pt;">Cá entre nós, sem entrar no mérito de se os bichinhos são ou não capazes de sentir já que há controvérsias sérias a respeito.<span style="background: white;"><o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoFootnoteText"><br />
</div></div><div id="ftn2"> <div class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Porta%20do%20C%C3%A9u.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.5pt;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.5pt;">Nave</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.5pt;"> </span></span><span class="apple-style-span"><b><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.5pt;">Enterprise</span></b></span><span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.5pt;">, do seriado de TV</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.5pt;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 6.5pt;">Jornada nas Estrelas. da década de 1960</span></span></div></div><div id="ftn3"> <div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Porta%20do%20C%C3%A9u.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">A<span class="apple-converted-space"> </span><b>Bioeletricidade</b><span class="apple-converted-space"> </span>ou<span class="apple-converted-space"> </span><b>Bioeletromagnetismo</b><span class="apple-converted-space"> </span>(algumas vezes também chamado de<span class="apple-converted-space"> </span><b>biomagnetismo</b>) refere-se à<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Volt" title="Volt"><span style="background: white; color: #0645ad; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">voltagem</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;"> </span></span><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">estática de<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula" title="Célula"><span style="background: white; color: #0645ad; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">células</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida" title="Vida"><span style="background: white; color: #0645ad; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">biológicas</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;"> </span></span><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">e às<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tens%C3%A3o_el%C3%A9trica" title="Tensão elétrica"><span style="background: white; color: #0645ad; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">correntes elétricas</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;"> </span></span><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">que fluem em<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecido_(histologia)" title="Tecido (histologia)"><span style="background: white; color: #0645ad; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">tecidos vivos</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">, tal como<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Nervos" title="Nervos"><span style="background: white; color: #0645ad; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">nervos</span></a><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;"> </span></span><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">e<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculos" title="Músculos"><span style="background: white; color: #0645ad; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">músculos</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">, em conseqüência de<span class="apple-converted-space"> </span></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Potencial_de_a%C3%A7%C3%A3o" title="Potencial de ação"><span style="background: white; color: #0645ad; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">potenciais de ação</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">.<o:p></o:p></span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 5.0pt;">A existência de<span class="apple-converted-space"> </span><b>potenciais elétricos</b><span class="apple-converted-space"> </span>através das<span class="apple-converted-space"> </span>membranas<span class="apple-converted-space"> </span>de todas as<span class="apple-converted-space"> </span>células<span class="apple-converted-space"> </span>do<span class="apple-converted-space"> </span>corpo<span class="apple-converted-space"> </span>é<span class="apple-converted-space"> </span>comprovada cientificamente, e algumas células como as do<span class="apple-converted-space"> </span>sistema nervoso<span class="apple-converted-space"> </span>(neurais) e as musculares são excitáveis, em outra palavras, são capazes de autogerar impulsos<span class="apple-converted-space"> </span>eletroquímicos<span class="apple-converted-space"> </span>em suas membranas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoFootnoteText"><br />
</div></div><div id="ftn4"> <br />
<div class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Francisco/Meus%20documentos/Porta%20do%20C%C3%A9u.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></span></a> <span class="apple-style-span"><span style="background: #DDD6C3; color: #49443d; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 6.5pt;">Bushido (</span></span><em><span style="background: #DDD6C3; color: #49443d; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 6.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">bushi</span></em><span class="apple-converted-space"><span style="background: #DDD6C3; color: #49443d; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 6.5pt;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="background: #DDD6C3; color: #49443d; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 6.5pt;">= guerreiro,</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="background: #DDD6C3; color: #49443d; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 6.5pt;"> </span></span><em><span style="background: #DDD6C3; color: #49443d; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 6.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">do</span></em><span class="apple-converted-space"><span style="background: #DDD6C3; color: #49443d; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 6.5pt;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="background: #DDD6C3; color: #49443d; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 6.5pt;">= caminho), o código de honra e ética do guerreiro samurai</span></span> tradição japonês </div></div></div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-60150705578621782782011-11-08T13:50:00.000-08:002011-11-08T13:50:51.340-08:00E O AMOR??<div style="background: #FFEDD6; border-bottom: dotted #EEEEEE 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: dotted #EEEEEE .25pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;"> <h3 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0.8pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.1pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="color: #c91d30; font-size: 10.0pt;"><span lang="FR" style="color: #c91d30; mso-ansi-language: FR;">Entrevista de Jacques - Alain Miller à Psychologies Magazine, octobre 2008, n° 278</span></span><span lang="FR" style="color: #c91d30; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: FR;"><o:p></o:p></span></h3><h3 style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; margin-bottom: 0.8pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.1pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><span style="color: #c91d30; font-size: 10.0pt;"><br />
</span></h3><div><span style="color: #c91d30; font-size: 10.0pt;"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Psychologies:</span></strong><span class="apple-converted-space"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></span><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">A psicanálise ensina alguma coisa sobre o amor?</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">Jacques-Alain Miller: Muito, pois é uma experiência cuja fonte é o amor. Trata-se desse amor automático, e freqüentemente inconsciente, que o analisando dirige ao analista e que se chama transferência. É um amor fictício, mas é do mesmo estofo que o amor verdadeiro. Ele atualiza sua mecânica: o amor se dirige àquele que do qual a senhora pensa que conhece sua verdade verdadeira. Porém, o amor permite imaginar que essa verdade será amável, agradável, enquanto ela é, de fato, difícil de suportar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: Então, o que é amar verdadeiramente?</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Amar verdadeiramente alguém é acreditar que, ao amá-lo, se alcançará a uma verdade sobre si. Ama-se aquele ou aquela que conserva a resposta, ou uma resposta, à nossa questão "Quem sou eu?".<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: Por que alguns sabem amar e outros não?</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Alguns sabem provocar o amor no outro, os serial lovers - se posso dizer - homens e mulheres. Eles sabem quais botões apertar para se fazer amar. Porém, não necessariamente amam, mais brincam de gato e rato com suas presas. Para amar, é necessário confessar sua falta e reconhecer que se tem necessidade do outro, que ele lhe falta. Os que crêem serem completos sozinhos, ou querem ser, não sabem amar. E, às vezes, o constatam dolorosamente. Manipulam, mexem os pauzinhos, mas do amor não conhecem nem o risco, nem as delícias.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: "Ser completo sozinho”: só um homem pode acreditar nisso...</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Acertou! "Amar, dizia Lacan, é dar o que não se tem". O que quer dizer: amar é reconhecer sua falta e doá-la ao outro, colocá-la no outro. Não é dar o que se possui, os bens, os presentes: é dar algo que não se possui, que vai além de si mesmo. Para isso, é preciso se assegurar de sua falta, de sua "castração", como dizia Freud. E isso é essencialmente feminino. Só se ama verdadeiramente a partir de uma posição feminina. Amar feminiza. É por isso que o amor é sempre um pouco cômico em um homem. Porém, se ele se deixa intimidar pelo ridículo, é que, na realidade, não está seguro de sua virilidade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: Amar seria mais difícil para os homens?</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Ah, sim! Mesmo um homem enamorado tem retornos de orgulho, assaltos de agressividade contra o objeto de seu amor, porque esse amor o coloca na posição de incompletude, de dependência. É por isso que pode desejar as mulheres que não ama, a fim de reencontrar a posição viril que coloca em suspensão quando ama. Esse princípio Freud denominou a "degradação da vida amorosa" no homem: a cisão do amor e do desejo sexual.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: E nas mulheres?</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><br />
J-A Miller: É menos habitual. No caso mais freqüente há desdobramento do parceiro masculino. De um lado, está o amante que as faz gozar e que elas desejam, porém, há também o homem do amor, feminizado, funcionalmente castrado. Entretanto, não é a anatomia que comanda: existem as mulheres que adotam uma posição masculina. E cada vez mais. Um homem para o amor, em casa; e homens para o gozo, encontrados na Internet, na rua, no trem...<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: Por que "cada vez mais"?</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Os estereótipos socioculturais da feminilidade e da virilidade estão em plena mutação. Os homens são convidados a acolher suas emoções, a amar, a se feminizar; as mulheres, elas, conhecem ao contrário um certo “empuxo-ao-homem”: em nome da igualdade jurídica são conduzidas a repetir “eu também”. Ao mesmo tempo, os homossexuais reivindicam os direitos e os símbolos dos héteros, como casamento e filiação. Donde uma grande instabilidade dos papéis, uma fluidez generalizada do teatro do amor, que contrasta com a fixidez de antigamente. O amor se torna “líquido”, constata o sociólogo Zygmunt Bauman (1). Cada um é levado a inventar seu próprio “estilo de vida” e a assumir seu modo de gozar e de amar. Os cenários tradicionais caem em lento desuso. A pressão social para neles se conformar não desapareceu, mas está em baixa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: “O amor é sempre recíproco”, dizia Lacan. Isso ainda é verdade no contexto atual? O que significa?</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><br />
J-A Miller: Repete-se esta frase sem compreendê-la ou compreendendo- a mal. Ela não quer dizer que é suficiente amar alguém para que ele vos ame. Isso seria absurdo. Quer dizer: “Se eu te amo é que tu és amável. Sou eu que amo, mas tu, tu também estás envolvido, porque há em ti alguma coisa que me faz te amar. É recíproco porque existe um vai-e-vem: o amor que tenho por ti é efeito do retorno da causa do amor que tu és para mim. Portanto, tu não estás aí à toa. Meu amor por ti não é só assunto meu, mas teu também. Meu amor diz alguma coisa de ti que talvez tu mesmo não conheças”. Isso não assegura, de forma alguma, que ao amor de um responderá o amor do outro: isso, quando isso se produz, é sempre da ordem do milagre, não é calculável por antecipação.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: Não se encontra seu ‘cada um’, sua ‘cada uma’ por acaso. Por que ele? Por que ela?</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Existe o que Freud chamou de <i>Liebesbedingung</i>, a condição do amor, a causa do desejo. É um traço particular – ou um conjunto de traços – que tem para cada um, função determinante na escolha amorosa. Isto escapa totalmente às neurociências, porque é próprio de cada um, tem a ver com sua história singular e íntima. Traços às vezes ínfimos estão em jogo. Freud, por exemplo, assinalou como causa do desejo em um de seus pacientes um brilho de luz no nariz de uma mulher!<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: É difícil acreditar em um amor fundado nesses elementos sem valor, nessas baboseiras!</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: A realidade do inconsciente ultrapassa a ficção. A senhora não tem idéia de tudo o que está fundado, na vida humana, e especialmente no amor, em bagatelas, em cabeças de alfinete, os “divinos detalhes”. É verdade que, sobretudo no macho, se encontram tais causas do desejo, que são como fetiches cuja presença é indispensável para desencadear o processo amoroso. As particularidades miúdas, que relembram o pai, a mãe, o irmão, a irmã, tal personagem da infância, também têm seu papel na escolha amorosa das mulheres. Porém, a forma feminina do amor é, de preferência, mais erotômana que fetichista : elas querem ser amadas, e o interesse, o amor que alguém lhes manifesta, ou que elas supõem no outro, é sempre uma condição <i>sine qua non</i> para desencadear seu amor, ou, pelo menos, seu consentimento. O fenômeno é a base da corte masculina.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: O senhor atribui algum papel às fantasias?</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Nas mulheres, quer sejam conscientes ou inconscientes, são mais determinantes para a posição de gozo do que para a escolha amorosa. E é o inverso para os homens. Por exemplo, acontece de uma mulher só conseguir obter o gozo – o orgasmo, digamos – com a condição de se imaginar, durante o próprio ato, sendo batida, violada, ou de ser uma outra mulher, ou ainda de estar ausente, em outro lugar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: E a fantasia masculina?</span></strong><span class="apple-converted-space"><b><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></b></span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Está bem evidente no amor à primeira vista. O exemplo clássico, comentado por Lacan, é, no romance de Goethe (2), a súbita paixão do jovem Werther por Charlotte, no momento em que a vê pela primeira vez, alimentando ao numeroso grupo de crianças que a rodeiam. Há aqui a qualidade maternal da mulher que desencadeia o amor. Outro exemplo, retirado de minha prática, é este: um patrão qüinquagenário recebe candidatas a um posto de secretária. Uma jovem mulher de 20 anos se apresenta; ele lhe declara de imediato seu fogo. Pergunta-se o que o tomou, entra em análise. Lá, descobre o desencadeante: ele havia nela reencontrado os traços que evocavam o que ele próprio era quando tinha 20 anos, quando se apresentou ao seu primeiro emprego. Ele estava, de alguma forma, caído de amores por ele mesmo. Reencontra-se nesses dois exemplos, as duas vertentes distinguidas por Freud: ama-se ou a pessoa que protege, aqui a mãe, ou a uma imagem narcísica de si mesmo.<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: Tem-se a impressão de que somos marionetes!</span></strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Não, entre tal homem e tal mulher, nada está escrito por antecipação, não há bússola, nem proporção pré-estabelecida. Seu encontro não é programado como o do espermatozóide e do óvulo; nada a ver também com os genes. Os homens e as mulheres falam, vivem num mundo de discurso, e isso é determinante. As modalidades do amor são ultra-sensíveis à cultura ambiente. Cada civilização se distingue pela maneira como estrutura a relação entre os sexos. Ora, acontece que no Ocidente, em nossas sociedades ao mesmo tempo liberais, mercadológicas e jurídicas, o “múltiplo” está passando a destronar o “um”. O modelo ideal do “grande amor de toda a vida” cede, pouco a pouco, terreno para o speed dating, o speed loving e toda floração de cenários amorosos alternativos, sucessivos, inclusive simultâneos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: E o amor no tempo, em sua duração? Na eternidade?</span></strong><span class="apple-converted-space"><b><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></b></span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Dizia Balzac: “Toda paixão que não se acredita eterna é repugnante” (3). Entretanto, pode o laço se manter por toda a vida no registro da paixão? Quanto mais um homem se consagra a uma só mulher, mais ela tende a ter para ele uma significação maternal: quanto mais sublime e intocada, mais amada. São os homossexuais casados que melhor desenvolvem esse culto à mulher: Aragão canta seu amor por Elsa; assim que ela morre, bom dia rapazes! E quando uma mulher se agarra a um só homem, ela o castra. Portanto, o caminho é estreito. O melhor caminho do amor conjugal é a amizade, dizia, de fato, Aristóteles.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 12.0pt; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><strong><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">P.: O problema é que os homens dizem não compreender o que querem as mulheres; e as mulheres, o que os homens esperam delas...</span></strong><span class="apple-converted-space"><b><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"> </span></b></span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt;">J-A Miller: Sim. O que faz objeção à solução aristotélica é que o diálogo de um sexo ao outro é impossível, suspirava Lacan. Os amantes estão, de fato, condenados a aprender indefinidamente a língua do outro, tateando, buscando as chaves, sempre revogáveis. O amor é um labirinto de mal entendidos onde a saída não existe.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; mso-line-height-alt: 6.6pt;"><br />
</div><div style="background: #FFEDD6; line-height: 175%; text-align: justify;"><span style="color: #711323; font-family: Georgia; font-size: 10.0pt; line-height: 175%;">(</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 175%;">1) Zygmunt Bauman, Amor líquido, a fragilidade das relações entre homens (Hachette Literatura, "Pluriel", 2008)<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 175%;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 10.0pt; line-height: 175%;">(2) Os Sofrimentos do Jovem Werther de Goethe (LGF, "o livro de bolso", 2008).<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 175%;"></div><div style="background: #FFEDD6; line-height: 175%; text-align: justify;"><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 11.0pt; line-height: 175%;">(</span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; line-height: 175%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">3) Honoré de Balzac em La Comédie humaine, vol. VI, "Estudos de costumes: cenas da vida parisiense" (Gallimard, 1978)</span></span><span style="color: #4c4c4c; font-family: Verdana; font-size: 11.0pt; line-height: 175%;">.<o:p></o:p></span></div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-29539347255593823402011-11-01T17:21:00.000-07:002011-11-01T17:26:11.642-07:00Eu te compreendo<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;"></span><br />
<div style="text-indent: 0px;"><span style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: x-small;"><br />
</span></span></div><span style="font-family: Arial;"> <span class="Apple-style-span" style="color: #4311cc; font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Eu sei das tuas tensões, dos teus vazios e da tua inquietude. Eu sei da luta que tens travado à procura de Paz. Sei também das tuas dificuldades para alcançá-la. Sei das tuas quedas, dos teus propósitos não cumpridos, das tuas vacilações e dos teus desânimos. Eu te compreendo... Imagino o quanto tens tentado para resolver as tuas preocupações profissionais, familiares, afetivas, financeiras e sociais. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Imagino que o mundo, de vez em quando, parece-te um grande peso que te sentes obrigado a carregar. E tantas vezes, sem medir esforços. Eu conheço as tuas dúvidas, as dúvidas da natureza humana. Percebo como te sentes pequeno quando teus sonhos acalentados vão por terra, quando tuas expectativas não são correspondidas. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">E essas inseguranças com o amanhã? E aquela inquietação atroz em não saberes se amanhã as pessoas que hoje te rodeiam ainda estarão contigo? De não saberes se reconhecerão o teu trabalho, se reconhecerão o teu esforço. E, por tudo isto, sofres, e te sentes como um barco sozinho num mar imenso e agitado. E não ignoro que, muitas vezes, sentes uma profunda carência de amor. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Quantas vezes pensaste em resolver definitivamente os teus conflitos no trabalho ou em casa. E nem sempre encontraste a receptivamente esperada ou não tiveste força para encaminhar a tua proposta. Eu sei o quanto te doem os teus limites humanos e o quanto às vezes te parece difícil uma harmonia íntima. E não poucas vezes, a descrença toma conta do teu coração. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Eu te compreendo... Compreendo até tuas mágoas, a tristeza pelo que te fizeram, a tristeza pela incompreensão que te dispensaram, pelas ingratidões, pelas ofensas, pelas palavras rudes que recebeste. Compreendo até as tuas saudades e lembranças. Saudade daqueles que se afastaram de ti, saudade dos teus tempos felizes, saudade daquilo que não volta nunca mais... <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">E os teus medos? Medo de perderes o que possuis, medo de não seres bom para aqueles que te cercam, medo de não agradares devidamente às pessoas, medo de não dares conta, medo de que descubram o teu íntimo, medo de que alguém descubra as tuas verdades e as tuas mentiras, medo de não conseguires realizar o que planejaste, medo de expressares os teus sentimentos, medo de que te interpretem mal. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Eu compreendo esses e todos os outros medos que tens dentro de ti. Sou capaz de entender também os teus remorsos, as faltas que cometeste, o sentimento de culpa pelos pequenos ou grandes erros que praticaste na tua vida. E sei que, por causa de tudo isso, às vezes te encontras num profundo sentimento de solidão. É quando as coisas perdem a cor, perdem o gosto e te vês envolto numa fina camada de indiferença pela vida. Refiro-me àquela tua sensação de isolamento, como se o mundo inteiro fosse indiferente às tuas necessidades e ao teu cansaço. E nesse estado, és envolvido pelo tédio e cada ação ou obrigação exige de ti um grande esforço. Sei até das tuas sensações de estares acorrentado, preso; preso às normas, aos padrões estabelecidos, às rotineiras obrigações: "Eu gostaria de... mas eu tenho que trabalhar, tenho que ajudar, tenho que cuidar de, tenho que resolver, tenho que!...".<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;"> Eu te compreendendo... Compreendo os teus sacrifícios. E a quantas coisas tens renunciado, de quantos anseios tens aberto mão!... E sempre acham que é pouco... Pouca coisa tens feito por ti e tua vida, quase toda ela, tem sido afinal dedicada a satisfazer outras pessoas. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Sei do teu esforço em ajudar às outras pessoas e sei que isso é a semente de tuas decepções. Sei que, nas tuas horas mais amargas, até a revolta aflora em teu coração. Revolta com a injustiça do mundo, revolta com a fome, as guerras, a competição entre os homens, com a loucura dos que detêm o poder, com a falsidade de muitos, com a repressão social e com a desonestidade. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Por tudo isso, carregas um grau excessivo de tensões, de angústia e de ansiedade. Sonhas com uma vida melhor, mais calma, mais significativa. Sei também que tens belos planos para o amanhã. Sei que queres apenas um pouco de segurança, seja financeira ou emocional, e sei que lutas por ela. Mas, mesmo assim, tuas tensões continuam presentes. E tu percebes estas tensões nas tuas insônias ou no sono excessivo, na ausência de fome ou na fome excessiva, na ausência de desejo para o sexo ou no desejo sexual excessivo. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">O fato é que carregas e acumulas tensões sobre tensões: tensões no trabalho, nas exigências e autoritarismos de alguns, nas condições inadequadas de salário e na inexistência de motivação, nos ambientes tóxicos das empresas, na inveja dos colegas, no que dizem por trás. Tensões na família, nas dependências devoradoras dos que habitam a mesma casa; nos conflitos e brigas constantes, onde todos querem ter razão; no desrespeito à tua individualidade, no controle e cobrança das tuas ações.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;"> Eu te compreendo, e te compreendo mesmo. E apesar de compreender-te totalmente, quero dizer-te algo muito importante. Escuta agora com o coração o que te vou dizer: Eu te Compreendo, mas não te apóio! Tu és o único responsável por todos estes sentimentos. A vida te foi dada de graça e existem em ti remédios para todos os teus males. Se, no entanto, preferes a autocomiseração ao invés de mobilizares as tuas energias interiores, então nada posso te oferecer. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Se preferes sonhar com um mundo perfeito, ao invés de te defrontares com os limites de um mundo falho e humano, nada posso te oferecer. Se preferes lamentar o teu passado e encontrar nele desculpas para a tua falta de vontade de crescer; se optastes por tentar controlar o futuro, o que jamais controlarás com todas as suas incertezas; se resolveste responsabilizar as pessoas que te rodeiam pela tua incompetência em tratar com os aspectos negativos delas, em nada posso te ajudar. Se trocaste o auto-apoio pelo apoio e reconhecimento do teu ambiente, então nada posso te oferecer. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Se queres ter razão em tudo que pensas; se queres obter piedade pelo que sentes; se queres a aprovação integral em tudo que fazes; se escolhestes abrir mão de tua própria vida, em nome do falso amor, para comprares o reconhecimento dos outros, através de renúncias e sacrifícios, nada posso te oferecer. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Se entendeste mal a regra máxima "Amar ao próximo como a ti mesmo", esquecendo-te de amar a ti mesmo, em nada posso te ajudar. Se não tens um mínimo de coragem para estar com teus próprios sentimentos, sejam agradáveis ou dolorosos; se não tens um mínimo de humildade para te perdoares pelas tuas imperfeições; se desejas impressionar os outros e angariar a simpatia para teus sofrimentos; se não sabes pedir ajuda e aprender com os que sabem mais do que tu; se preferes sonhar, ao invés de viver, ignorando que a vida é feita de altos e baixos, nada posso te oferecer. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Se achas que pelo teu desespero as coisas acontecerão magicamente; Se usas a imperfeição do mundo para justificar as tuas próprias imperfeições; Se queres ser onipotente, quando de fato és simplesmente humano; Se preferes proteção à tua própria liberdade; Se interiorizaste em ti desejos torturadores; se deixaste imprimirem-se em tua mente venenosas ordens de: "Apressa-te!", "Não erres nunca!", "Agrade sempre!"; Se escolheste atender às expectativas de todas as pessoas; Se és incapaz de dar um Não quando necessário, em nada posso te ajudar.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;"> Se pensas ser possível controlar o que os outros pensam de ti; se pensas ser possível controlar o que os outros sentem a teu respeito; se pensas ser possível controlar o que os outros fazem; se queres acreditar que existe segurança fora de ti, repito: Eu te Compreendo mas, em nome do verdadeiro Amor, jamais poderia apoiar-te! Se recusas buscar no âmago do teu ser respostas para os teus descaminhos, se dás pouca importância a teus sussurros interiores; se esqueceste a unidade intrínseca dos opostos em nossa vida terrena; se preferes o fácil e abandonaste a paciência para o Caminho; se fechaste teus ouvidos ao chamado de retorno; se perdeste a confiança a ponto de não poderes entregar tua vida à vontade onipotente de Deus; se não quiseste ver a Luz que vem do Leste; se não consegues encontrar no íntimo das coisas aquele ponto seguro de equilíbrio no meio de todas as tormentas e vicissitudes; se não aceitas a tua vocação de Viajante com todos os imprevistos e acidentes da Jornada; se não queres usar o tempo, o erro, a queda e a morte como teus aliados de crescimento, realmente nada posso fazer por ti.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;"> Se aspiras obter proteção quando o que precisas é Liberdade; se não descobriste que a verdadeira Liberdade e a autêntica Segurança são interiores; se não sabes transformar a frase "Eu tenho que..." na frase "Eu quero!"; se queres que o fantasma do passado continue a fechar teus olhos para a infinidade do teu aqui e agora; se queres deixar que o fantasma do futuro te coloque em posição de luta com o que ainda não aconteceu e, provavelmente, não chegará a acontecer; se optaste por tratar a ti mesmo como a um inimigo; se te falta capacidade para ver a ti mesmo como alguém que merece da tua própria parte os maiores cuidados e a maior ternura; se não te tratas como sendo a semente do próprio Deus; se desejas usar teus belos planos de mudar, de crescer, de realizar, como instrumentos de auto-tortura; se achas que é amor o apego que cultivas pelos teus parentes e amigos; se queres ignorar, em nome da seriedade e da responsabilidade, a criança brincalhona que habita em ti; se alimentas a vergonha de te enternecer diante de uma flor ou de um por de sol; se através da lamentação recusas a vida como dádiva e como graça, não posso te apoiar. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Mas, se apesar de todo o sono, queres despertar; se apesar de todo o cansaço, queres caminhar; se apesar de todo o medo, queres tentar; se apesar de toda acomodação e descrença, queres mudar, aceita então esta proposta para a tua Felicidade: A raiz de todas as tuas dificuldades são teus pensamentos negativos. São eles que te levam para as dores das lembranças do passado e para a inquietação do futuro. São esses pensamentos que te afastam da experiência de contato com teu próprio corpo, com o teu presente, com o teu aqui e agora e, portanto, distanciando-te de teu próprio coração. Tens presentes agora as tuas emoções? Tens presente agora o fluxo da tua respiração? Tens presente agora a batida do teu coração? Tens agora a consciência do teu próprio corpo? Este é o passo primordial. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Teu corpo é concreto, real, presente, e é nele que o sofrimento deságua e é a partir dele que se inicia a caminhada para a Alegria. Somente através dele se encaminha o retorno à Paz. Jamais resolverás os teus problemas somente pensando neles. Começa do mais próximo, começa pelo corpo. Através dele chegarás ao teu centro, ao teu vazio, àquele lugar onde a semente germina. Através da consciência corporal, galgarás caminhos jamais vistos, entrarás em contato com os teus sentimentos, perceberás o mundo tal como é e agirás de acordo com a naturalidade da vida. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Assume o teu corpo e os teus sentimentos, por mais dolorosos que sejam; assume e observa-os, simplesmente observa-os. Não tentes mudar nada, sê apenas a tua dor. Presta atenção, não negues a tua dor. Para que fingir estar alegre se estás triste? Para que fingir coragem se estás com medo? Para que fingir amor se estás com ódio? Para que fingir paz se estás angustiado? Não lutes contra teus sentimentos, fica do teu próprio lado, deixa a dor acontecer, como deixas acontecer os bons momentos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">Pára, deixa que as coisas sejam exatamente como são. Entra nos teus sentimentos sem os julgar, não fujas deles, não os evites, não queira resolvê-los escapando deles - depois terás de te encontrar com eles novamente, é apenas um adiamento, uma prorrogação. Torna-te presente, por mais que te doa. E, se assim fizeres, algo de muito belo acontecerá! Assim como a noite veio, ela também se irá e então testemunharás o nascer do dia, pois à noite o sol escurece até a meia-noite e, a partir daí, começa um novo dia. Se assim fizeres, sentirás brotar de dentro de ti uma força que desconhecias e te sentirás renovado na esperança e a vida entrando em ti. Se assim fizeres, entenderás com o coração que a semente morre mesmo, totalmente, antes de germinar e que a morte antecede a vida. E, se assim fizeres, poderei dizer-te então que: Eu te Compreendo e que, assim, tens todo o meu apoio! E verás com muita alegria que, justamente agora, já não precisas mais do meu apoio, pois o foste buscar dentro de ti e o encontraste dentro da tua própria dor!"</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: #000099; font-family: Arial; font-size: 10pt;">por</span><span class="Apple-style-span" style="color: blue;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-family: Arial; font-size: 10pt;"> </span><em style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: small; font-style: normal; font-weight: bold; line-height: 16px; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px;">Antônio Roberto Soares</em><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small; line-height: 16px;"> - FRC</span></span></div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-499300221137227132011-09-30T15:59:00.001-07:002011-11-09T07:57:13.687-08:00Vivendo na Fronteira: Transtorno de Personalidade Borderline<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglN8abr7Wh44yQZGwWqOQV0w4kosJG6PXFOIAO-XThW0NqG8CzOmCb4Gt18kpEwjW5K-2022eNkwxy88Ie2fIJM_d1oT4b4fzh8gPYGxZ4fuRUB8ee19iVl1Cm-8iUMmsn-5x_hyYxFf4/s1600/etre-sur-la-corde-raide.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglN8abr7Wh44yQZGwWqOQV0w4kosJG6PXFOIAO-XThW0NqG8CzOmCb4Gt18kpEwjW5K-2022eNkwxy88Ie2fIJM_d1oT4b4fzh8gPYGxZ4fuRUB8ee19iVl1Cm-8iUMmsn-5x_hyYxFf4/s320/etre-sur-la-corde-raide.jpg" width="320" /></a></div><div class="Publishwithline"></div><div style="border-bottom: solid #4F81BD 1.0pt; border: none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 2.0pt 0cm;"><div class="underline"><br />
</div></div><div class="PadderBetweenControlandBody"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Alguns de nós viveremos eternamente na fronteira. Nem no país da desrazão total e nem tampouco no país da “sanidade” absoluta. E será ali na fronteira, nem lá nem cá que estes se instalarão com sua dor. Impossibilitados de optar pelo mergulho no mar sem fim da psicose, alguns sujeitos farão a escolha de um estado onde pousarão desconfortavelmente numa corda-bamba de escolhas muitas vezes perigosas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;"> Estes são os borderline. Uma escolha psíquica que já foi retratada em inúmeros exemplos na literatura e que mais recentemente tem na personagem principal do filme “Garota, interrompida” um dos seus mais famosos exemplos. Uma estranha escolha psíquica que acomete especialmente a população feminina e a principio lembra aqueles extremos emocionais comuns ocorrentes na adolescência, fervilhante de hormônios nascentes, que se dissipam naturalmente na maturidade, mas que para o paciente borderline jamais se extinguirão tão facilmente. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Nas primeiras investigações em torno dos pacientes que apresentavam estes sintomas foram, entre outras denominações, apelidados de “esquizofrênicos latentes”. Como se neles a esquizofrenia estivesse encapsulada. Seu comportamento sempre leva ao sofrimento pelo extremismo com que se expressa em todos os aspectos de sua vida. Os pacientes hoje denominados como borderline, eram vistos, portanto, como sujeitos que trafegavam entre a neurose e a psicose. E não estariam completamente na psicose porque seu raciocínio estaria ainda intacto, sem as confusões delirantes apresentadas nas psicoses.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Sendo assim um transtorno considerado inicialmente pela psiquiatria como pertencente ao grupo das psicoses, encontrava-se associado à esquizofrenia até que em 1979 num estudo de <i>Spitzer, Endicott e Gibbon</i><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/Vivendo%20na%20Fronteir1.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial;">[1]</span></span></span></span></a>, teve seus vários aspectos reavaliados, passando a ser visto como pertencente a classe dos <b>Transtornos de Personalidade Emocionalmente Instável</b> e classificado como um distúrbio de personalidade “borderline”, ou seja fronteiriço. Somente em 1980 o termo borderline foi definitivamente aplicado a estes pacientes cuja característica mais marcante e de maior sofrimento é a maneira descompensada com que estabelecem seus laços afetivos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Alguns aspectos do comportamento destes pacientes, <i>assim como a</i> legenda central entorno da qual se estabelecem suas reincidentes perturbações, são a impulsividade descontrolada, as alternâncias bruscas de humor e o massivo investimento afetivo em seus relacionamentos assim como sua maneira contraditória de externar estes afetos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Os sentimentos crônicos de vazio e a intolerância em estar só costumam ser queixas reincidentes e se estabelecem e alternam freqüentemente com uma busca intermitente por novas relações interpessoais que costumam se desenvolver de forma muito dramática, extremada e conturbada gerando muita frustração e considerável grau de sofrimento pelo seu amplo espectro de ambigüidade na expressão de afetos e pela forte carga de conflitos que são ocasionados, uma vez que a vinculação massiva e a hostilidade são concomitantes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Uma grande insegurança e enorme necessidade de se fazer amado permeiam as fantasias de abandono, que podem ou não ter raízes em vivências concretas e explicitas de abandono anterior. Estas fantasias obviamente serão muitas vezes o eixo de discórdia dentro das relações. Trata-se de um sujeito que, a despeito de todo afeto e atenção recebido, sempre consegue encontrar uma sinalização, pequena e irracional que seja, de que aquela manifestação de amor não é assim tão verdadeira, de que alguma coisa não foi completamente satisfeita em suas necessidades afetivas. E a verdade, é que jamais será. Os conflitos em torno deste tema serão crivados de intensa agressividade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Deste modo a raiva, ou grande irritação, dirigida a pessoas ou objetos costuma ser o tom norteador dos afetos e uma depressão de fundo aparece sempre acompanhada pelo sentimento de rejeição e de grande solidão. Este perfil de dependência afetiva promove nestes sujeitos a alta freqüência de sentimentos de desamparo, fraqueza, medo de abandono e uma forte necessidade de nutrição afetiva, para se sentirem protegidos e amados. Angústia e a sensação de aniquilação e insegurança são tônicas do cotidiano do sujeito sem, no entanto serem notados o estabelecimento de algum tipo de delírio estruturado<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Mantendo desta maneira uma raiva ressentida e irracional e sobre a qual não conseguem ter controle, como afeto preponderante, expressam sua sexualidade também de maneira intempestiva e geralmente promíscua. A impetuosidade exacerbada contrasta com a concomitante dependência emocional e a intensa e ininterrupta necessidade de amparo vindo daqueles com os quais conseguem estabelecer laços mais duradouros e significativos. É o que às vezes se denomina na linguagem popular de “morde-assopra”. Ao mesmo tempo necessita emocionalmente de certas pessoas até mesmo para desenvolver muitas atividades cotidianas e por outro lado mantém uma atitude agressiva de eterno conflito com as mesmas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">O Sujeito de personalidade fronteiriça parece apresentar a principio uma vida afetiva como a de qualquer uma pessoa em maior equilíbrio psíquico, com a devida preservação de habilidades afetivas e a capacidade emocional sensível e integra. Conseguem manter uma vida social até mesmo razoável. No entanto qualquer frustração, mínima que seja diante de suas expectativas pode gerar a brusca dissolução de uma relação afetiva ou de um investimento qualquer percebido como importante. Portanto, suas trocas afetivas serão sempre marcadas pelos afetos intensos, intempestivos e instáveis. Se por um lado nas relações superficiais existe uma adequação social, qualquer aprofundamento numa relação mais intima desenvolve uma interação repleta de instabilidade e inadequação nas respostas emocionais. Aí se manifestarão os traços de dependência, instabilidade manipulação e agressividade sem fundamentos ou exagerada. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Seu comportamento agressivo volta-se sobre si mesmo num processo de autodestruição característico que poderá ter como objetivo o mais das vezes, atrair para si atenção numa exigência extremada de afeto.</span><span style="font-family: MatrixBook;"> A intenção de promover a manipulação dos outros, de chamar a atenção inclui o envolvimento e abuso de álcool, drogas e tendência à delinqüência, que ocorrem como se estivesse interpretando um papel, criando um personagem “viciado” ou desajustado. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;"> Com o mesmo objetivo também ocorrem a</span><span style="font-family: MatrixBook;">s autolesões, e este comportamento, pode mesmo chegar às tentativas de suicídio, mas ressaltando-se que com um pouco de investigação poderemos captar a nuance que denunciará a manipulação implícita. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Sua autodestrutividade inclui comportamentos de risco, voltados a atitudes radicais, que primam por atividades perigosas como dirigir de maneira inapropriada, alcoolizados ou drogados e outras buscas desenfreadas de situações arriscadas que geram adrenalina. Esta autodestrutividade abarca promiscuidade sexual, perversões na busca de afeto e na expressividade sexual, e freqüentemente a busca de objetos de afeto inadequados pelas implicações destrutivas do relacionamento. A identidade sexual costuma ter um status também fronteiriço.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">No entanto a despeito da constante busca de atividade sexual de risco ocorre uma importante dificuldade em sentir prazer ou mesmo buscar prazer ou realização em algum aspecto de sua vida. Dificilmente investirão em situações realmente supridoras de prazer e satisfação pessoal.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Os investimentos se existem são situações que têm sempre um atributo de inalcançabilidade, mas, ainda que possam se aproximam de seus objetivos, estejam eles alcançados ou prestes a ser conseguidos, são rapidamente desinvestidos, perdem o interesse. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">È notável a existência de um baixo desempenho escolar ou profissional para o nível de inteligência apresentado e a falta de metas ou de capacidade em cumpri-las, paralelos a uma insatisfação permanente com frustração reincidente são outra constante. O sujeito acredita que vale menos, sabe menos. Percebe-se como fútil, incapaz e sempre uma grande ansiedade e uma fixação ideativa colore estes sentimentos. São comuns episódios freqüentes de despersonalização, </span><span style="font-family: Arial;">distúrbios de identidade</span><span style="font-family: MatrixBook;"> e episódios de </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Verdana;">ideação paranóide.</span><span style="font-family: MatrixBook;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXmQmAi81uIgPeW_SndAiWcbCbOj6c6ZTGvzCgw0BM_243ojjoF7S3fbycM0oY69Mm-T062WxnPHV9hcLnXj41AdLW05HCFQPqnPLWPINLYOGR8JqznbuLv-jSHf7TIGKZJO_BYBRCzl0/s1600/fronteira1-thumb.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXmQmAi81uIgPeW_SndAiWcbCbOj6c6ZTGvzCgw0BM_243ojjoF7S3fbycM0oY69Mm-T062WxnPHV9hcLnXj41AdLW05HCFQPqnPLWPINLYOGR8JqznbuLv-jSHf7TIGKZJO_BYBRCzl0/s320/fronteira1-thumb.jpg" width="256" /></a><span style="font-family: MatrixBook;">A intenção de promover a manipulação dos outros, de chamar a atenção inclui o envolvimento e abuso de álcool, drogas e tendência à delinqüência, que ocorrem como se estivesse interpretando um papel, criando um personagem “viciado” ou desajustado. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">A grande pergunta neste como em todos os tratamentos de desordens psico-afetivas será o que da origem a esta patologia tão sofrida. A maioria dos estudos feitos em pacientes com transtorno de personalidade borderline, apontam às ocorrências na infância de privação da presença dos pais (principalmente a mãe), assim como problemas familiares intensos. Nos últimos anos passou-se a investigar a relação entre abuso sexual na infância e a <a href="http://www.psicosite.com.br/tra/out/personalidade.htm#borderline"><span style="text-decoration: none;">personalidade borderline</span></a>. Nesse caso os estudos encontraram taxas que variavam de 10 a 73% dos pacientes borderline com passada de abuso sexual por parte dos pais ou de quem tomava conta deles; sendo que desses 33% tiveram relações incestuosas. <o:p></o:p></span></div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Ainda nesse assunto, 16 a 71% dos borderline sofreram abuso sexual por pessoas não ligadas ao relacionamento direto. </span><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt;"><br />
</div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial;">Outras avaliações mais apoiadas na biologia apontam formas de pensar, e estressores sociais (modelo psicossocial). Segundo esta abordagem os indivíduos com BPD são biologicamente mais propensos a ter anormalidades no tamanho do hipocampo, no tamanho e no funcionamento da amígdala e no funcionamento dos lobos frontais, que são as áreas do cérebro que são entendidos como regular as emoções e integrar pensamentos com as emoções. Embora contradizendo este principio outras pesquisas afirmam que as pessoas com TPB parecem ter áreas do cérebro que são mais e menos ativos em comparação com indivíduos que não têm o transtorno.Portanto, padrões específicos de funcionamento cerebral, como são atualmente estudadas e entendidas, parecem preditores confiáveis da TPB.<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; color: black; font-family: Arial;">Embora esta abordagem faça um enquadre genético, ela pode tanto ser manifestar em indivíduos de uma mesma família como pode ocorrer em eventos isolados. Mesmo a ocorrência de algo biologicamente comprovável em termos de funcionamento cerebral o fato é que os mesmos estudos associam a forte propensão do individuo ter sofrido abuso na infância ou ter sido negligenciado p<a href="http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&rurl=translate.google.com.br&twu=1&u=http://www.medicinenet.com/script/main/art.asp%3Farticlekey%3D64087&usg=ALkJrhjL2kYSgKAJJqkVdRgGa3FTxNO7nw"><span style="color: black; text-decoration: none;">elos pais</span></a>. Poderemos, portanto a partir disto supor uma provável interferência dos processos psico-afetivos em ressonância nos processos neurais e na bioquímica cerebral do paciente acarretando este transtorno. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">O tratamento deste transtorno exige uso psicofármacos, mas sempre em associação com a psicoterapia. Esta é uma ferramenta comprovadamente eficiente neste tratamento.</span> <span style="font-family: MatrixBook;">Estudos comprovaram que através de terapia psicanalítica alcança-se uma redução dos sintomas depressivos assim como o número de tentativas de suicídio e agressão e melhor funcionamento interpessoal e social.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Para os pacientes internados egressos de crises a evolução diminuiu os dias de internação e após a alta estes pacientes, em contraste com outros métodos terapêuticos, também garantiu menores índices de recidiva de episódios extremos após terapia emergencial no hospital.<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" /><div id="ftn1"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/Vivendo%20na%20Fronteir1.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Calibri;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt;">[1]</span></span></span></span></a><span lang="DE" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 9pt;"> Spitzer; J. Endicott & M. Gibbon. </span><span lang="EN-US" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 9pt;">“Crossing the border into borderline personality and borderline schizophrenia”. <i>Arch. Gen. Psychiatry</i>, 36, 1979.</span><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><br />
</div></div></div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-17647241238030936582011-09-30T15:58:00.000-07:002011-09-30T15:58:41.902-07:00Vivendo na Fronteira: Transtorno de Personalidade Borderline<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglN8abr7Wh44yQZGwWqOQV0w4kosJG6PXFOIAO-XThW0NqG8CzOmCb4Gt18kpEwjW5K-2022eNkwxy88Ie2fIJM_d1oT4b4fzh8gPYGxZ4fuRUB8ee19iVl1Cm-8iUMmsn-5x_hyYxFf4/s1600/etre-sur-la-corde-raide.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglN8abr7Wh44yQZGwWqOQV0w4kosJG6PXFOIAO-XThW0NqG8CzOmCb4Gt18kpEwjW5K-2022eNkwxy88Ie2fIJM_d1oT4b4fzh8gPYGxZ4fuRUB8ee19iVl1Cm-8iUMmsn-5x_hyYxFf4/s320/etre-sur-la-corde-raide.jpg" width="320" /></a></div><div class="Publishwithline"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
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o:title="libra 2"/> <w:wrap type="through"/> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></div><div style="border-bottom: solid #4F81BD 1.0pt; border: none; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 2.0pt 0cm;"> <div class="underline"><br />
</div></div><div class="PadderBetweenControlandBody"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Alguns de nós viveremos eternamente na fronteira. Nem no país da desrazão total e nem tampouco no país da “sanidade” absoluta. E será ali na fronteira, nem lá nem cá que estes se instalarão com sua dor. Impossibilitados de optar pelo mergulho no mar sem fim da psicose, alguns sujeitos farão a escolha de um estado onde pousarão desconfortavelmente numa corda-bamba de escolhas muitas vezes perigosas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;"><span> </span>Estes são os borderline. Uma escolha psíquica que já foi retratada em inúmeros exemplos na literatura e que mais recentemente tem na personagem principal do filme “Garota, interrompida” um dos seus mais famosos exemplos. Uma estranha escolha psíquica que acomete especialmente a população feminina e a principio lembra aqueles extremos emocionais comuns ocorrentes na adolescência, fervilhante de hormônios nascentes, que se dissipam naturalmente na maturidade, mas que para o paciente borderline jamais se extinguirão tão facilmente. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Nas primeiras investigações em torno dos pacientes que apresentavam estes sintomas foram, entre outras denominações, apelidados de “esquizofrênicos latentes”. Como se neles a esquizofrenia estivesse encapsulada. Seu comportamento sempre leva ao sofrimento pelo extremismo com que se expressa em todos os aspectos de sua vida. Os pacientes hoje denominados como borderline, eram vistos, portanto, como sujeitos que trafegavam entre a neurose e a psicose. E não estariam completamente na psicose porque seu raciocínio estaria ainda intacto, sem as confusões delirantes apresentadas nas psicoses.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Sendo assim um transtorno considerado inicialmente pela psiquiatria como pertencente ao grupo das psicoses, encontrava-se associado à esquizofrenia até que em 1979 num estudo de <i>Spitzer, Endicott e Gibbon</i><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/Vivendo%20na%20Fronteir1.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial;"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a>, teve seus vários aspectos reavaliados, passando a ser visto como pertencente a classe dos <b>Transtornos de Personalidade Emocionalmente Instável</b> e classificado como um distúrbio de personalidade “borderline”, ou seja fronteiriço. Somente em 1980 o termo borderline foi definitivamente aplicado a estes pacientes cuja característica mais marcante e de maior sofrimento é a maneira descompensada com que estabelecem seus laços afetivos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Alguns aspectos do comportamento destes pacientes, <i>assim como a</i> legenda central entorno da qual se estabelecem suas reincidentes perturbações, são a impulsividade descontrolada, as alternâncias bruscas de humor e o massivo investimento afetivo em seus relacionamentos assim como sua maneira contraditória de externar estes afetos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Os sentimentos crônicos de vazio e a intolerância em estar só costumam ser queixas reincidentes e se estabelecem e alternam freqüentemente com uma busca intermitente por novas relações interpessoais que costumam se desenvolver de forma muito dramática, extremada e conturbada gerando muita frustração e considerável grau de sofrimento pelo seu amplo espectro de ambigüidade na expressão de afetos e pela forte carga de conflitos que são ocasionados, uma vez que a vinculação massiva e a hostilidade são concomitantes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Uma grande insegurança e enorme necessidade de se fazer amado permeiam as fantasias de abandono, que podem ou não ter raízes em vivências concretas e explicitas de abandono anterior. Estas fantasias obviamente serão muitas vezes o eixo de discórdia dentro das relações. Trata-se de um sujeito que, a despeito de todo afeto e atenção recebido, sempre consegue encontrar uma sinalização, pequena e irracional que seja, de que aquela manifestação de amor não é assim tão verdadeira, de que alguma coisa não foi completamente satisfeita em suas necessidades afetivas. E a verdade, é que jamais será.<span> </span>Os conflitos em torno deste tema serão crivados de intensa agressividade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Deste modo a raiva, ou grande irritação, dirigida a pessoas ou objetos costuma ser o tom norteador dos afetos e uma depressão de fundo aparece sempre acompanhada pelo sentimento de rejeição e de grande solidão. Este perfil de dependência afetiva promove nestes sujeitos a alta freqüência de sentimentos de desamparo, fraqueza, medo de abandono e uma forte necessidade de nutrição afetiva, para se sentirem protegidos e amados. Angústia e a sensação de aniquilação e insegurança são tônicas do cotidiano do sujeito sem, no entanto serem notados o estabelecimento de algum tipo de delírio estruturado<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Mantendo desta maneira uma raiva ressentida e irracional e sobre a qual não conseguem ter controle, como afeto preponderante, expressam sua sexualidade também de maneira intempestiva e geralmente promíscua. A impetuosidade exacerbada contrasta com a concomitante dependência emocional e a intensa e ininterrupta necessidade de amparo vindo daqueles com os quais conseguem estabelecer laços mais duradouros e significativos. É o que às vezes se denomina na linguagem popular de “morde-assopra”. Ao mesmo tempo necessita emocionalmente de certas pessoas até mesmo para desenvolver muitas atividades cotidianas e por outro lado mantém uma atitude agressiva de eterno conflito com as mesmas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 7.1pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><!--[if gte vml 1]><v:shape
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o:title="barbed_wire_fence-575x450"/> <w:wrap type="through"/> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--><span style="font-family: MatrixBook;">O Sujeito de personalidade fronteiriça parece apresentar a principio uma vida afetiva como a de qualquer uma pessoa em maior equilíbrio psíquico, com a devida preservação de habilidades afetivas e a capacidade emocional sensível e integra. Conseguem manter uma vida social até mesmo razoável. No entanto qualquer frustração, mínima que seja diante de suas expectativas pode gerar a brusca dissolução de uma relação afetiva ou de um investimento qualquer percebido como importante. Portanto, suas trocas afetivas serão sempre marcadas pelos afetos intensos, intempestivos e instáveis. Se por um lado nas relações superficiais existe uma adequação social, qualquer aprofundamento numa relação mais intima desenvolve uma interação repleta de instabilidade e inadequação nas respostas emocionais. Aí se manifestarão os traços de dependência, instabilidade manipulação e agressividade sem fundamentos ou exagerada. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;">Seu comportamento agressivo volta-se sobre si mesmo num processo de autodestruição característico que poderá ter como objetivo o mais das vezes, atrair para si atenção numa exigência extremada de afeto.</span><span style="font-family: MatrixBook;"> A intenção de promover a manipulação dos outros, de chamar a atenção inclui o envolvimento e abuso de álcool, drogas e tendência à delinqüência, que ocorrem como se estivesse interpretando um papel, criando um personagem “viciado” ou desajustado. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Arial;"><span> </span>Com o mesmo objetivo também ocorrem a</span><span style="font-family: MatrixBook;">s autolesões, e este comportamento, pode mesmo chegar às tentativas de suicídio, mas ressaltando-se que com um pouco de investigação poderemos captar a nuance que denunciará a manipulação implícita. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Sua autodestrutividade inclui comportamentos de risco, voltados a atitudes radicais, que primam por atividades perigosas como dirigir de maneira inapropriada, alcoolizados ou drogados e outras buscas desenfreadas de situações arriscadas que geram adrenalina. Esta autodestrutividade abarca promiscuidade sexual, perversões na busca de afeto e na expressividade sexual, e freqüentemente a busca de objetos de afeto inadequados pelas implicações destrutivas do relacionamento. A identidade sexual costuma ter um status também fronteiriço.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">No entanto a despeito da constante busca de atividade sexual de risco ocorre uma importante dificuldade em sentir prazer ou mesmo buscar prazer ou realização em algum aspecto de sua vida. Dificilmente investirão em situações realmente supridoras de prazer e satisfação pessoal.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Os investimentos se existem são situações que têm sempre um atributo de inalcançabilidade, mas, ainda que possam se aproximam de seus objetivos, estejam eles alcançados ou prestes a ser conseguidos, são rapidamente desinvestidos, perdem o interesse. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">È notável a existência de um baixo desempenho escolar ou profissional para o nível de inteligência apresentado e a falta de metas ou de capacidade em cumpri-las, paralelos a uma insatisfação permanente com frustração reincidente são outra constante. O sujeito acredita que vale menos, sabe menos. Percebe-se como fútil, incapaz e sempre uma grande ansiedade e uma fixação ideativa colore estes sentimentos. São comuns episódios freqüentes de despersonalização, </span><span style="font-family: Arial;">distúrbios de identidade</span><span style="font-family: MatrixBook;"> e episódios de </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: black; font-family: Verdana;">ideação paranóide.</span><span style="font-family: MatrixBook;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXmQmAi81uIgPeW_SndAiWcbCbOj6c6ZTGvzCgw0BM_243ojjoF7S3fbycM0oY69Mm-T062WxnPHV9hcLnXj41AdLW05HCFQPqnPLWPINLYOGR8JqznbuLv-jSHf7TIGKZJO_BYBRCzl0/s1600/fronteira1-thumb.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXmQmAi81uIgPeW_SndAiWcbCbOj6c6ZTGvzCgw0BM_243ojjoF7S3fbycM0oY69Mm-T062WxnPHV9hcLnXj41AdLW05HCFQPqnPLWPINLYOGR8JqznbuLv-jSHf7TIGKZJO_BYBRCzl0/s320/fronteira1-thumb.jpg" width="256" /></a><span style="font-family: MatrixBook;">A intenção de promover a manipulação dos outros, de chamar a atenção inclui o envolvimento e abuso de álcool, drogas e tendência à delinqüência, que ocorrem como se estivesse interpretando um papel, criando um personagem “viciado” ou desajustado. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-family: MatrixBook; mso-bidi-font-family: MatrixBook;">A grande pergunta neste como em todos os tratamentos de desordens psico-afetivas será o que da origem a esta patologia tão sofrida. A maioria dos <span> </span>estudos feitos em pacientes com transtorno de personalidade borderline, apontam às ocorrências na infância de privação da presença dos pais (principalmente a mãe), assim como problemas familiares intensos. Nos últimos anos passou-se a investigar a relação entre abuso sexual na infância e a <a href="http://www.psicosite.com.br/tra/out/personalidade.htm#borderline"><span style="text-decoration: none;">personalidade borderline</span></a>. Nesse caso os estudos encontraram taxas que variavam de 10 a 73% dos pacientes borderline com passada de abuso sexual por parte dos pais ou de quem tomava conta deles; sendo que desses 33% tiveram relações incestuosas. <o:p></o:p></span></div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span style="font-family: MatrixBook; mso-bidi-font-family: MatrixBook;">Ainda nesse assunto, 16 a 71% dos borderline sofreram abuso sexual por pessoas não ligadas ao relacionamento direto. </span><span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt;"><br />
</div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: Arial;">Outras avaliações mais apoiadas na biologia apontam formas de pensar, e estressores sociais (modelo psicossocial). Segundo esta abordagem os indivíduos com BPD são biologicamente mais propensos a ter anormalidades no tamanho do hipocampo, no tamanho e no funcionamento da amígdala e no funcionamento dos lobos frontais, que são as áreas do cérebro que são entendidos como regular as emoções e integrar pensamentos com as emoções. Embora contradizendo este principio outras pesquisas afirmam que as pessoas com TPB parecem ter áreas do cérebro que são mais e menos ativos em comparação com indivíduos que não têm o transtorno.Portanto, padrões específicos de funcionamento cerebral, como são atualmente estudadas e entendidas, parecem preditores confiáveis da TPB.<o:p></o:p></span></span></div><div style="margin-top: 0cm; mso-line-height-alt: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="background: white; color: black; font-family: Arial;">Embora esta abordagem faça um enquadre genético, ela pode tanto ser manifestar em indivíduos de uma mesma família como pode ocorrer em eventos isolados. Mesmo a ocorrência de algo biologicamente comprovável em termos de funcionamento cerebral o fato é que os mesmos estudos associam a forte propensão do individuo ter sofrido abuso na infância ou ter sido negligenciado p<a href="http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&rurl=translate.google.com.br&twu=1&u=http://www.medicinenet.com/script/main/art.asp%3Farticlekey%3D64087&usg=ALkJrhjL2kYSgKAJJqkVdRgGa3FTxNO7nw"><span style="color: black; text-decoration: none; text-underline: none;">elos pais</span></a>. Poderemos, portanto a partir disto supor uma provável interferência dos processos psico-afetivos em ressonância nos processos neurais e na bioquímica cerebral do paciente acarretando este transtorno. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">O tratamento deste transtorno exige uso psicofármacos, mas sempre em associação com a psicoterapia. Esta é uma ferramenta comprovadamente eficiente neste tratamento.</span> <span style="font-family: MatrixBook;">Estudos comprovaram que através de terapia psicanalítica alcança-se uma redução dos sintomas depressivos assim como o número de tentativas de suicídio e agressão e melhor funcionamento interpessoal e social.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: MatrixBook;">Para os pacientes internados egressos de crises a evolução diminuiu os dias de internação e após a alta estes pacientes, em contraste com outros métodos terapêuticos, também garantiu menores índices de recidiva de episódios extremos após terapia emergencial no hospital.<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none; text-indent: 35.45pt;"><br />
</div><div><!--[if !supportFootnotes]--><br clear="all" /> <hr align="left" size="1" width="33%" /> <!--[endif]--> <div id="ftn1"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/Vivendo%20na%20Fronteir1.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Calibri;"><span><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Calibri; font-size: 11.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: PT-BR;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></span></span></a><span lang="DE" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: DE;"> Spitzer; J. Endicott & M. Gibbon. </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 9.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">“Crossing the border into borderline personality and borderline schizophrenia”. <i>Arch. Gen. Psychiatry</i>, 36, 1979.</span><span lang="EN-US"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><br />
</div></div></div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-23057673362481954632011-09-10T16:43:00.000-07:002013-07-02T15:49:42.564-07:00Então acabou?<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 9.05pt; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy29zJMNxjyySo-9IdadY84FRNlc0H4dnqStWB5GHQ-6_sJTFQr_-qDlPHGzkr-QheX9vi5w0xbCKnQAliAiwY3144w-1HyfoLuD91q180mYsSPYJG8S42GQOufDNbZycyj_Bg_Uof2Qw/s1600/a0099-000006.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy29zJMNxjyySo-9IdadY84FRNlc0H4dnqStWB5GHQ-6_sJTFQr_-qDlPHGzkr-QheX9vi5w0xbCKnQAliAiwY3144w-1HyfoLuD91q180mYsSPYJG8S42GQOufDNbZycyj_Bg_Uof2Qw/s320/a0099-000006.jpg" height="262" width="320" /></a></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 9.05pt; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 9.05pt; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><br />
</span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 9.05pt; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">"Muitas pessoas pensam que a felicidade somente <o:p></o:p></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 9.05pt; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">será possível depois de alcançar algo<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 9.05pt; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">, mas a verdade é que deixar para ser feliz amanhã<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 9.05pt; text-align: right; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> é uma forma de ser infeliz."<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><b><i><span style="color: #444444; font-family: Helvetica; letter-spacing: 0.6pt;">Roberto Shinyashiki</span></i></b><i><o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não há mais como continuar, Fim da linha. Esperou-se tempo demais sem que ninguém ousasse tomar uma providência e agora é definitivo. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Não existem mais desculpas. Qualquer passo na mesma antiga direção causa dor, constrangimento e a estranha sensação de que um erro enorme esta sendo cometido. Ao mesmo tempo, ainda assim, não obstante esta certeza, a dúvida ainda assombra uma decisão que tanto custou a ser assumida.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Às vezes acontece. Lastimável. Não existe mais acordo, nem planos para o futuro. O eco do ressentimento ressoa pelos quatro cantos da casa, oca de afetos. Uma névoa gélida preenche o vazio que nos separa daquele a quem dedicamos parte de nossa vida. Sobraram apenas dores no corpo, olhos já secos de lágrimas, insônia e alguns sonhos bestas jamais concretizados. Você estrangeiro em sua própria casa. O outro um desconhecido. Uma sombra à qual seus olhos nem desejam mirar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Este estranho distanciamento,como sempre acontece, foi implantando passo a passo e teve seus sintomas bem explícitos, mas ninguém se habilitou a saná-los. Aliás, o que se tenta, no mais das vezes, é aumentar seus danos. Trata-se de acusar o outro e fazer destas acusações o mote central sobre o qual os comunicados cotidianos são feitos. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlzbjAVJI6xGtJEMsxBJ9YFXwXpZivx_1Vd5oO9lH8MCnddpAdZTCIGo2JGQXA2JekcKNRLfLE4LUenRhjDL_FX2iVJWsCO2YnZ2muh94WbigwSM_5zCXa5x9BtX1vt66gQAVx6xlNmuQ/s1600/200461054-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlzbjAVJI6xGtJEMsxBJ9YFXwXpZivx_1Vd5oO9lH8MCnddpAdZTCIGo2JGQXA2JekcKNRLfLE4LUenRhjDL_FX2iVJWsCO2YnZ2muh94WbigwSM_5zCXa5x9BtX1vt66gQAVx6xlNmuQ/s320/200461054-001.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tudo se insinua entre dentes e quando a coisa chega às raias do inaceitável as acusações atravessam o portão principal e vão dar na rua seu grito de reclame para quem quiser, ou não quiser, ouvir. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Lava-se a roupa suja vergonhosamente em praça pública. E os erros — como se já não bastasse à impossibilidade de nomeá-los com honestidade, maturidade e transparência, sem ressentir-se de maneira infantil, como bons amigos e parceiros deveriam fazer — são propagados aos quatro cantos, e de preferência fazendo-o o mais agressivamente possível, impiedosamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O que não se entende é que o conflito nasce de dentro pra fora.. Repica no outro e retorna a nós e nas nossas questões afetivas mais mal resolvidas e daí faz seus estragos num crescente absurdo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O porquê de tanta magoa, no entanto é claro. Não se soube fazer o mínimo: conversar. Deixou-se ir e crescer um mal-entendido atrás do outro. Sem questionamento, sem busca de soluções, sem que se sequer tentasse fazer a pergunta ou a coisa certa. Durante todo o percurso da relação cada um foi <i>prima-dona </i>e, defendendo seu espaço central neste palco conjugal , se manteve exigindo todas as luzes e primazias para si no desenrolar diuturno da cena dramática .</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Livrai-nos Deus! Dos mal-entendidos, dos silêncios ressentidos, das dificuldades de partilha, das dificuldades em falar dos sentimentos, mazelas roedoras de todas as relações. Livrai-nos Deus! Da imaturidade egocêntrica que acredita que o outro sempre é que deve se curvar ao nosso desejo, livrai-nos do orgulho que nos impede de sair do pedestal admitir-se que errou e pedir desculpas .</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Porque será que chegamos tão despreparados para as relações? Ao mesmo tempo ansiamos, buscamos, imploramos ao mundo que nos aponte o caminho que nos levará ao encontro do parceiro amoroso. Erramos o endereço muitas vezes e insistimos no mesmo erro. Amar é um aprendizado cotidiano e cada vez mais os indivíduos se colocam indisponíveis ao seu tirocínio. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Porque ficamos tão desesperados nas relações e sempre desistimos antes de tentar, na crença preguiçosa que tudo que foi possível fazer foi feito. Sempre se acha que se fez todo o possível. Ninguém abre mão de nada pelo bem comum.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O egoísmo norteia todas as relações da modernidade individualista. Ninguém modera as conseqüências de seus atos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Todos querem ganhar sempre o tempo todo. Se o outro sofre porque não nos importamos em engendrar pequenas vinganças infantis durante toda a semana, tanto faz. Diverte, exalta o ego. E o que são estas vingancinhas tolas que aceleram o afundamento do casamento? São sinais da grande solidão interna e da falha de caráter. E este e outros comportamentos de retaliação cotidiana, de satisfação flagrante em controlar ou diminuir o parceiro, não fazem ninguém vencer porque não há vencedor, somente perdedores miseráveis que não souberam partilhar, compreender, conciliar e equilibrar suas emoções ou impulsos menos nobres.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Amar exige disponibilidade, mas, incrível! Exige também caráter. Para se comprometer numa relação de afeto a dois, ou a três ou mais, quando vêm os filhos, necessita-se um coração disponível. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Seqüelas de criação, de traumas de infância, quem não os tem? Eles nos fazem cometer enganos inconscientes no trato afetivo, é verdade. Mas que isto não se torne um pretexto sempre à disposição, quase uma carteira de habilitação à falha amorosa. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Amar, assim sendo, exige também o trabalho de reflexão de vasculhar as origens de nossos erros. Cabe confrontá-los, buscar reconhecer traços repetitivos aprendidos na trajetória do aprendizado afetivo e procurar saná-los, atualizar as respostas emocionais diante das trocas afetivas na nova realidade, porque não se pode carregar pra sempre estas mazelas. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Esta é a diferença existente entre aquele que se percebe em falta, cometendo erros e aquele que jamais admitirá ou que cinicamente as repete sem jamais refletir ou aceitar interlocuções. O que se nega a sair do pedestal carregará o sofrimento por toda sua vida porque mais cedo ou mais tarde será abandonado, trocado por outro mais flexível e disponível.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Amar exige também maturidade para saber que depois da cena do beijo, aquela cena final do filme, do: “felizes para sempre” é que começa a prova dos nove que é de acordos e disponibilidades. Não de reservas orgulhosas, melindres e agressividades.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Então acabou? Sejamos no mínimo um pouco nobres. Para que aumentar os tantos sofrimentos decorrentes do despedaçamento de uma aspiração amorosa que teve um investimento considerável? </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Pelo menos ao final sejamos generosos, senão ao outro, pelo menos conosco mesmos, nos proporcionando um mínimo de dignidade. Nada mais de acusações! Peça desculpas! Peça, mesmo acreditando firmemente que não errou. Mas, cá entre nós, ou lá entre você e sua imagem ao espelho, reflita: somos humanos e é característica da humanidade cometer volta e meia algum erro, então, admitamos nossa humanidade, façamos nossa <i>mea culpa</i> conjugal . </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Seja generoso nas coisas mais prosaicas. Divisão de bens, embora não pareça, deveria ser algo para não se digladiar.Mas a guerra ocorre porque se está brigando, não pelo que se adquiriu durante ou antes do enlace, nem pelo que se perdeu ou ganhou com a separação mas pelo que significa em termos de perdas afetivas, pelo que se investiu apegadamente nesta relação .<br />
E se o pudéssemos ao menos admitir, dividir não doeria tanto. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
E o mais importante, muita atenção: os filhos se existem, não são bens materiais. São seres nascidos da união. Devem ser preservados e jamais culpados direta ou indiretamente, nem mesmo receber a pecha de culpa em qualquer instância.<br />
A culpa será sempre dos adultos imaturos para o amor. Eles, com sorte,muita sorte, ainda não terão tido sua capacidade de amar completamente deteriorada pelos conflitos dos pais e poderão ter ainda sua chance de serem felizes no amor um dia. Não estrague esta chance fazendo da separação um evento traumático e mais sofrido do que já é.<br />
Agradeça aos seus filhos por serem a parte boa e agradeça ao seu parceiro pelos bons momentos, porque sempre existem bons momentos. E poderão continuar a existir porque, em todo este tempo que estiveram juntos, se o tesão acabou, se a repetição dos erros ultrapassou o limite do suportável, no mínimo se deveria ter construído uma amizade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Se houve traição de qualquer tipo, no entanto, esta possível amizade se torna inviável? Depende da capacidade de cada um em deixar ir, de relevar e reconhecer no outro a mesma humanidade que está em si.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
E mais ainda, dependerá da capacidade individual em investir no trabalhar a si mesmo, se refazer e se permitir ser feliz no amor. Porque para tentar ser feliz nunca é tarde. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Mas para isto será necessário um investimento, aquele que não ocorreu durante a relação.<br />
O investimento no autoconhecimento, na tentativa de extermínio dos vícios afetivos e na resolução de uma nova postura de busca crítica de consciência nas relações íntimas.E o momento para começar é agora.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-54280530488899300252011-09-10T15:33:00.000-07:002011-09-21T08:23:53.230-07:00Mentiras, fantasias: infidelidade Virtual existe?<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;">Terapia de casal na era cibernética </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUHcYO3Bq_TGRP9OwQlALvE7e8C_bGNgk5F67uXmZOiTSvHDi11MCGECdvClwOtZWD3HvQm8ATnOn-eGPoSkcnlyx_doG1V5rlqod2ODTSE2wqgwlnb_1kRZuSvnLnuiQtBLj8zgMYnT4/s1600/73071472.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUHcYO3Bq_TGRP9OwQlALvE7e8C_bGNgk5F67uXmZOiTSvHDi11MCGECdvClwOtZWD3HvQm8ATnOn-eGPoSkcnlyx_doG1V5rlqod2ODTSE2wqgwlnb_1kRZuSvnLnuiQtBLj8zgMYnT4/s1600/73071472.jpg" /></a></span></div><div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;"><i><span style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Digo sempre a verdade. Não toda... pois, dizê-la toda, não se consegue... . <o:p></o:p></span></span></i></div><div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;"><i><span style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Dizê-la toda é impossível, materialmente... faltam as palavras.<o:p></o:p></span></span></i></div><div align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;"><i><span style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"> É justamente por esse impossível... que a verdade toca o Real.”<br />
J. Lacan (1973b)<o:p></o:p></span></span></i></div><div class="MsoNormal" style="background: white;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"> </span><span class="apple-converted-space"><span style="font-family: Verdana; font-size: 5pt;"> </span></span><span style="font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 6.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 5.5pt;"><br />
<br />
</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 12pt;">Os</span><span style="font-family: Arial; font-size: 5.5pt;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Tempos da modernidade dialógica abarcaram definitivamente as relações intimas. A velha norma da modernidade: ”comunique-se” nunca esteve tão exigente e ao mesmo tempo tão esquecida. Se ontem, como precavia o papa tupiniquim da comunicação; ”Quem não se comunica se trumbica”, hoje na lógica da era cibernética comunicar-se, ou linkar-se paradoxalmente é sinônimo de solidão e alheamento.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;">Cada coração medroso e solitário busca na comunicação digital o substituto seguro de uma relação </span></span><i style="font-family: Arial; font-size: 15px; line-height: normal;">téte-a-téte</i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;"> que por muitas vezes pareceria arriscada. Em primeiro lugar deve-se atentar para o fato de que os laços sociais no cyberespaço se formam de maneira rápida gerando uma pseudo-intimidade facilitada pela proteção ocasionada pela distância real. </span></span><span style="font-family: Arial; font-size: 15px; line-height: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;">Espaço onde se podem expressar sentimentos e opiniões sem confrontos diretos estando-se amortecido pelos avatares cujos olhos vêem por nós . Aqui só se mostra o que se quer mostrar e os investimentos que não podem ser feitos sobre o corpo amado se transferem aos objetos técnicos como adverte o psicanalista francês Serge Tisseron .</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;"><br />
</span></span></div><div class="Default" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> A tela é a armadura que se decodifica e se adapta ao nosso ideal de eu particular, transcodificando todas as mensagens virtuais em termos de nossas expectativas e criando uma nova possibilidade de comunicação onde jamais existiria.Somos novos, somos outros, somos mais. </span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 9.5pt;">. </span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;">Homens e mulheres que nunca se imaginariam em condições de se relacionar em outras épocas, hoje contam assim com uma ferramenta instigante que proporciona estar e não estar, criar identidades e flertar indiscriminadamente e trocar de parceiro em </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;">inconstância</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;"> ou </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;">concomitância</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;"> com ou sem vias a concretude carnal e o melhor, na seguridade do lar, ser riscos para o corpo ou para a alma .</span></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;"> Sites de relacionamento e salas de bate papo estabelecem ambiente adequado para que se inicie uma relação apoiada quase que unicamente na fantasia. Como se já não bastasse o tanto de fantasia e projeção que se investe numa relação dita “real”</span></span><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Adult%C3%A9rio%20Virtual.doc#_ftn1" name="_ftnref1" style="font-family: Arial; font-size: 11pt;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">[1]</span></span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;"> ou pelo menos não virtual. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> Assim paulatinamente alguns incautos mergulharão num encadeamento delirante de promessas de amores mais do que ideais, que podem ou não se concretizar ou que ficarão unicamente no plano das idéias mesmo, <i>ad infinitum </i>para a comodidade de alguns.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> Namoros cibernéticos propiciam aos quase fóbicos sociais uma alternativa segura de relacionamento. Afinal quase se pode ter tudo numa relação virtual, até mesmo a relação sexual adquire um formato apropriado se adequando ao empecilho da ausência física. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Definitivamente a intimidade se expande e se mostra numa versão atualizada de <i>fort-da<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Adult%C3%A9rio%20Virtual.doc#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">[2]</span></b></span></span></a></i>. Um jogo estranho de mostrar – ocultar, ser e não ser, estar e não estar ou ser, sem ser.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Segundo a socióloga Sherry Turkle do MIT<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Adult%C3%A9rio%20Virtual.doc#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">[3]</span></span></span></a> trata-se da re-arquitetura da intimidade proporcionada pela tecnologia onde entre outras coisas os indivíduos cada vez mais se sentem atraídos no <span class="apple-style-span">ciberespaço</span> a </span><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Georgia; font-size: 6.5pt;">“</span></span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">conexões que parecem de baixo risco e sempre à mão’. Portanto imagina-se que os laços de fibra ótica que se formam através da rede seriam assim, inconseqüentes, brincadeiras fáceis de descartar. Será? <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Assim acredita um vasto número de pessoas que, se apoiando neste principio, iniciam relacionamentos supostamente sem conseqüências em cyberespaços especializados e as que parecem investir mais ultimamente, além dos indivíduos com dificuldades em relacionamentos concretos são aquelas enfadadas em seus casamentos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">A busca de novas emoções através da internet induz a uma proposição de virtualidade inconseqüente onde existe a possibilidade de vivenciar todas as fantasias num espaço de liberdade, sem controle , sem lei , sem as amarras da introversão e da ausência de autoconfiança , já que no ambiente virtual pode-se fantasiar tudo , reinventar tudo inclusive quem somos nós . Tornamo-nos assim miragens para nós mesmos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">No entanto, atentemos que o mundo virtual não é o mundo falso em oposição ao mundo verdadeiro, não é uma oposição que ocorre, mas um paralelismo, uma nova dimensão, ao feitio da fabula cinematográfica de um Matrix onde se bobearmos perdemos o chão e emergimos num universo composto de miragens que se relacionam e se desfazem cotidianamente. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">A possibilidade de ser tudo e nada para o outro ao mesmo tempo gera uma excitação talvez superior a de um relacionamento que se inicia na concretude cotidiana e pode gerar uma dependência deflagrada pela exigência de expansões constantes da realidade virtual, instigando a imaginação para além do além imaginado, levando o usuário a alçar velas numa navegação cada vez mais surreal. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">As práticas midiáticas quando referidas as trocas afetivas, portanto, podem se tornar uma armadilha perigosa.<o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQXgnCIY3icVkxqWQ4mb_oJSbt7Ky65QLhhdqtfOzIL3X9f08y6vpcMlCy-FwjvcxkqG50zbs3fBYe5dTuchjhd5v36n00zbgDn0DAqFxQXl4tUvnPjB3FY93sfzLxvPuIKR7-FslM4MI/s1600/on_se_montre_mode_une.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQXgnCIY3icVkxqWQ4mb_oJSbt7Ky65QLhhdqtfOzIL3X9f08y6vpcMlCy-FwjvcxkqG50zbs3fBYe5dTuchjhd5v36n00zbgDn0DAqFxQXl4tUvnPjB3FY93sfzLxvPuIKR7-FslM4MI/s1600/on_se_montre_mode_une.jpg" width="249" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Se a relação real do usuário não está estabelecida sobre bases sólidas e verdadeiras, ou pior, se as coisas andam capengando no trato afetivo intimo, o risco da doce sedução do canto da sereia cibernética se amplia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Acreditando que desta maneira estarão isentos de culpa ou de risco alguns incautos navegantes mergulham nas tórridas paixões virtuais sem se dar conta de que ultrapassam um limite de confiança da mesma maneira que o fariam fora da virtualidade.Ou pior o fazem acreditando na impunidade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">A infidelidade alcançou enfim o status cibernético, e agora, quase rompida a tênue linha que separa o “real” e o virtual surge a necessidade de nos perguntarmos: o que se pode considerar ou não traição ? E o que se pode ou não considerar adultério, já que são matérias diferentes?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">No segundo caso a justiça ainda estuda as variáveis intervenientes na consideração do que poderia configurar um adultério em se tratando de virtualidades, no entanto o artigo Art. 5 o da Lei 6.515, Lei do Divórcio, coloca claramente a possibilidade de solicitar o mesmo quando; <i>imputar ao outro</i>, </span><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"><i>conduta desonrosa ou qualquer ato que comporte em grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum.</i> </span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Será então que atos praticados com pessoa “sem identidade”, ou seja, de identidade virtual não presencial irá caracterizar frente a justiça uma grave violação aos deveres do casamento?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 11pt;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;">Pode-se considerar então o encontro erótico-afetivo desenvolvido pela internet como platônico, se suscitarmos a possibilidade da identidade do outro poder ser completamente fantasiosa. E se, num caso jurídico exige-se a prova para condenação, no caso cibernético seria quase impossível obtê-la uma vez que sempre sujeita à adulteração ou eliminação de dados através de invasão de acessos e correio eletrônico. Não havendo integridade e duvida sobre a autenticidade da prova ela fica falha.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify;"><span class="apple-style-span"><span style="font-size: 11pt;">. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;">Em se tratando de infidelidade virtual toma-se um outro rumo na avaliação. Necessário se torna pensar que, em primeiro lugar, pode-se facilmente transformar o virtual em real, mesmo em situações em que a localização geográfica possa ser a principio um impeditivo. Podemos </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;">também</span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11pt;"> considerar que antes de tudo , venha ou não a se concretizar, houve a intenção, o movimento em direção à. Se, faltou coragem ou sobrou covardia para levar a situação a termo isto não retira a força do desejo de escapar da relação em que se encontra. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Seja por dificuldade de diálogo; a velha falta de carinho e atenção que assombra as relações mal geridas. Por dificuldades sexuais; quando os parceiros diante das dificuldades sexuais de cada um optam pela fuga, sem lutar pela busca do prazer agregado ao afeto e correm em direção as aventuras sem vínculos profundos. Pelo fim do amor ou por vingança; quando as mágoas se avolumaram num patamar insuportável e os indivíduos da relação não conseguem se modificar, se perdoar e tentar a reconstrução da relação e insistem em vivem uma vida conjugal desnecessariamente infernal ou, quaisquer outras questões intervenientes que impuseram ou impeliram que ocorresse esta busca, o fato é que a traição ideológica aconteceu.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> Não se soube lidar amadurecidamente com as dificuldades da relação e buscou-se a principio na fantasia a substituição do desejo não realizado ali junto com o parceiro reconhecido como oficial.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;">Precisa-se admitir que para inicio de conversa as coisas não estão mesmo lá muito boas, senão esta necessidade não emergiria. Então não há como negar. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-line-height-alt: 6.15pt; text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-family: Arial; font-size: 11pt;"> Se pelo lado jurídico </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;">o adultério não se configura sem a consumação carnal, pelo lado psico-afetivo traição é aquilo que acontece quando falta a confiança e a sinceridade . Então se vem acontecendo, <i>cessa tudo que a antiga musa canta, que outro valor </i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;"><i>mais</i></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><i> alto se alevanta</i>!. </span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUHcYO3Bq_TGRP9OwQlALvE7e8C_bGNgk5F67uXmZOiTSvHDi11MCGECdvClwOtZWD3HvQm8ATnOn-eGPoSkcnlyx_doG1V5rlqod2ODTSE2wqgwlnb_1kRZuSvnLnuiQtBLj8zgMYnT4/s1600/73071472.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"></span></a></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial;">Chegou a hora de colocar as cartas sobre a mesa, chegou a hora de discutir o inadiável e talvez partir pra outra. Outra relação, outra maneira de encarar os afetos, outra delicadeza no trato dos objetos de desejo. E se houver um verdadeiro investimento na relação pode-se pensar nisso tudo, nesta outra relação nesta delicadeza reinventada, reinvestida no mesmo parceiro, transvertido em novo através do trabalho de reflexão profunda e franca. Quem se habilita?!</span></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><hr align="left" size="1" width="33%" /><div id="ftn1"><div class="MsoFootnoteText"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Adult%C3%A9rio%20Virtual.doc#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 10pt;">[1]</span></span></span></a> <span style="font-family: Arial; font-size: 8pt;">Mas co<i>mo perguntaria aqui o velho senhor Lacan :O que é o real afinal?</i></span><span style="font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></span></div></div><div id="ftn2"><div class="MsoFootnoteText"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Adult%C3%A9rio%20Virtual.doc#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 10pt;">[2]</span></span></span></a> <span style="font-family: 'Adobe Caslon Pro'; font-size: 8pt;">Fort-da <i>ou </i></span><i><span style="font-size: 8pt;">o jogo do carretel é um conceito criado por Freud a partir da observação de seu netinho de dezoito meses relatado em Mais além do princípio do prazer” (1920) Freud observou que seu neto (Ernstl), filho de Sophie Halberstadt,costumava divertir-se, quando sua mãe seausentava, atirando para longe da cama os objetos pequenos que estivessem ao alcance desua mão. Esse gesto era acompanhado por uma expressão de satisfação que assumia a forma vocal de um “o-o-o-o” prolongado, no qual se podia reconhecer o significado alemão fort, isto é, “fora”. Um dia, conta Freud, o menino se entregou a essa mesma brincadeira de sumir usando um carretel de madeira preso a um barbante: atirava o carretel, acompanhando o movimento com seu famoso “o-o-o-o”, e depois, puxando o barbante, fazia-o voltar, saudando o carretel com um alegre da, “aqui”(da)! Mediante essa brincadeira, Ernstl parecia transformar uma situação em que era passivo, e sofria o perigo ou o desprazer causado pela partida da mãe, numa situação da qual era senhor, fosse qual fosse o caráter doloroso do que se repetia nela. A essa primeira interpretação Freud acrescentou<o:p></o:p></span></i></span></div><div class="MsoFootnoteText"><i><span style="font-size: 8pt;">uma segunda, complementar: o menino, através daquela brincadeira, encontrava um meio de exprimir sentimentos hostis, inconfessáveis na presença da mãe, porém capazes de satisfazer seu desejo de vingança decorrente da partida dela. Em outras palavras, o menino não conseguiria suportar o desagrado acarretado no jogo pela repetição de uma separação, a não ser pelo fato de “um ganho de prazer de outra natureza, porém direto, estar ligado a essa repetição”. Seria lícito concluirmos dessas duas observações, reunidas sob o rótulo de “perigo externo”, pela existência de tendências psíquicas mais originárias, situadas além do princípio de prazer.<o:p></o:p></span></i></div></div><div id="ftn3"><div class="MsoFootnoteText"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Adult%C3%A9rio%20Virtual.doc#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><i><span style="font-size: 9pt;"><span class="MsoFootnoteReference"><b><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 9pt;">[3]</span></b></span></span></i></span></a><i><span style="font-size: 9pt;"> Massachussets Institut of Technology (MIT</span></i>)</span></div></div></div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-61642068951254008662011-07-09T20:30:00.000-07:002011-07-14T08:20:52.596-07:00Meu amor virtual<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLkKCfp-xIX826c-a1l6oYs8zsOJDBtA4dPFnJhyphenhyphenCYwbeILgZOLlc4KYjXXuExj_qpSShR-Yim1ckjWJ48__JaXeGWTJrdyXREQV13kLFqe-G61-aF26io9haOV6_AK-Jl-pRtzpSDcSQ/s1600/amor_virtual_ax1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLkKCfp-xIX826c-a1l6oYs8zsOJDBtA4dPFnJhyphenhyphenCYwbeILgZOLlc4KYjXXuExj_qpSShR-Yim1ckjWJ48__JaXeGWTJrdyXREQV13kLFqe-G61-aF26io9haOV6_AK-Jl-pRtzpSDcSQ/s320/amor_virtual_ax1.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Anônimos, desconhecidos, velados, emascarados somos co-criadores de nós mesmo na rede e vagarosamente saltamos de uma solidão imensionável a uma possível revelação de nós mesmos muito além daquilo que supúnhamos ser. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A rede e seus múltiplos veículos e mecanismos, proporciona a ambigüidade da defesa e da visibilidade, cria-nos acesso ao outro e ao mesmo tempo em que nos restringe na segurança de nossos lares. Estamos aí do outro lado do monitor na confortável posição de vermos sem sermos vistos. Ou não inteiramente pelo menos. Somente naquilo que desejamos “explanar”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A rede cria os espaços de “transcendência do ser” da modernidade. Se é da natureza humana não se conformar com a realidade, como pontua Émile Durkheim,é nos ciberespaços que encontra o ambiente <i style="mso-bidi-font-style: normal;">per si</i> de onde se projeta em direção ao infinito. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Multidimensional, poli-temporal o sujeito das redes está em todo lugar e em nenhum, semeando e descobrindo novas formas de ser em si e no outro. Novas formas de se ligar e religar num incessante trânsito de afetos. A multiplicidade de escolhas no ambiente virtual propicia uma deriva alucinada e sem cola.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A rede reformula “eu e você” para “eus e vocês”. Eus, porque sua fórmula de multivariações, multilinkagens, permite criar incessantemente, novas e antes impossíveis modalidades de si mesmo. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Novos eus, sejam eles novos unicamente enquanto alterados tanto pelo reconhecimento de novas e possíveis modalidades de existência, com possibilidades impensadas, quanto em possíveis identificações com sua própria realidade psico-afetiva-social ou com realidades idealizadas; assim como com a construção ou revelação da possibilidade de criação de identidades virtuais, eus fantasiosos, numa tessitura de imaginário que pode engrandecer, trespassar os limites contidos da tela e se apossar de seu criador gerando uma estranha desigualdade entre ele e o si mesmo. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Novos “vocês” porque lá do outro lado da fibra ótica também algo captado nos chega e nos escapa, aporta conhecido e desconhecido ao mesmo tempo. Como sempre acontece em termos de relacionamentos humanos, é verdade, porque a cada troca afetiva sempre sofrerá entrelaçamentos de nossos ideais do eu prontos a se atualizarem no mais próximo que sirva de receptáculo adequado. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Percebe-se assim que este ser humano do qual falamos e que está por natureza em eterna reedição de si mesmo, aqui na rede adquire um aditivo inflacionante de virtualidade. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Estamos diante de outros que, mesmo que se desejassem se fazer realmente conhecer, escapariam à uma captação concreta, pois a rede com a plasticidade que lhe é própria e embaraçada nas projeções virtualísticas, transfigurará em duplicidade ou multiplicidade aquilo que recebe.Nos sagrados templos da virtualidade, a cada pagina, a cada segundo, um novo fenômeno se atualiza e, num único receptor, com muito mais facilidade, caberão mil possibilidades de projeção afetiva .</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Mas e se de uma mera projeção, de uma simples conexão se deságua na paixão?Pode este amor, que pescamos no mar de faces, se tornar concreto?Manobra Arriscada...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Tratamos aqui da perversão do amor em sua segunda instância. O psicanalista francês Christian David em seu estudo L' État Amoureux, publicado em 1971, conceitua o estado amoroso usual, este no qual se enamora sempre de um eu idealizado e irreal, como uma perversão afetiva. Portanto o estado amoroso cibernético não seria um estado amplificado de relação idealizada, uma pluriperversão afetiva? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A relação virtual é construída sobre o mais do que simbólico, o amor que consagradamente sempre se instaurou sobre o carnal aqui dele prescinde. Sites de relacionamentos e salas de conversação provocam desdobramentos delirantes que se iniciam por vezes unicamente em torno do nome-código, ou avatar. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O amor sempre descrito a um conjunto de sintomas físicos em associação a rubores, suores frios, tremores, calores, desejos é retirado de suas carnes se espraiando em fina névoa imaginativa. Se ele se estabelece sobre a ausência de objeto, sobre um estranho real desencarnado<span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: black; letter-spacing: 0.4pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">, sem calor, sem odor, sem hormônio, é ao mesmo tempo o real irreal, sem presença e um delírio concreto.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Entre os sintomas do apaixonamento se incluem o sentimento de eternidade ou intemporalidade, então como se descreverá do que pode ser obtido na rede a cada movimento? Delírio ? Perdição? Não seria o apaixonamento virtual um evento psíquico próximo de um surto, um transbordamento em duplicado do apaixonamento cara a cara? Qual é o percentual de projeções delirantes que são feitas numa relação assim? Quais as chances de se conseguir alcançar o real quando ocorrer a oportunidade de se deparar com ele frente a frente finalmente?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Este é o amor virtual e suas armadilhas. Nos descorporifica em nossos afetos criando amplitudes virtuais sobre as quais, estando nele, sequer elucubramos sobre as direções às quais nos desviam. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">E podem sim nos levar ao namoro real, e até mesmo ao casamento real, o tempo todo pisando em solo lodoso e desconhecido. Porque se trata de uma relação que germina e prospera construída sobre sonhos, até que se possa ser efetivo e provar o contrário. Com tantas intervenções do imaginário é natural que mais da metade das relações que se iniciem na virtualidade não consigam decolar numa distância mais curta que a dos cabos de conexão. Ou, se decolam e chegam ao altar, terminam se esfacelando contra a pedra do cotidiano porque o bólido decolou com excessiva rapidez, sem o devido check-in que precede os rituais amorosos do mundo “real”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Então o amor virtual está proibido? Será fadado ao fracasso sempre? Sempre é uma conjectura muito extensa. Existem chances do surpreendente abrir suas asas sobre nós a cada encruzilhada da vida.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">No entanto, se arrisca buscar ai o amor de verdade almejado, adentre as câmaras de espelho das salas de bate papo de olhos bem abertos. Pergunte-se porque, observe os discursos e esteja disponível a prontamente facear este ser etéreo, corporifique-o. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Não, não para fazer sexo, somente, mas para exercitar seus instintos na avaliação direta, corpo a corpo, olho no olho. Usar a lógica é propício quando se trata de amor, mas não deve ser a única ferramenta de avaliação; a lógica excessiva pode lhe remeter a uma interpretação no mínimo paralogística do ser amado. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Portanto, sempre que possível confirme as informações que vem do outro virtual, não se jogue num apaixonamento assim desprovido de guarda. Quanto mais se protela o primeiro encontro por medo, mais ele se avoluma em ideais projetados os quais podem se tornar difíceis de descolar até que a convivência cotidiana de uma relação mostre que não era nada disso. Ai pode ser tarde demais, pode-se estar num comprometimento virtual de rompimento oneroso. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Mas antes de tudo, antes mesmo de adentrar o prelúdio amoroso das trocas de poesias, das confissões virtualísticas, das promessas alucinadas, precavenha-se perguntando a si mesmo(a) : Porque preciso buscar relações amorosas na internet? Como cheguei ao ponto de precisar me relacionar com um estranho em busca afetiva? Porque para mim a virtualidade ficou mais atraente do que as relações concretas e cotidianas? Porque a fantasia me satisfaz mais? </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Mas, se você não consegue descer das nuvens esta relação, se ela necessita ficar assim eternamente à distância, platônica, imaginária e prenhe de promessas que jamais se concretizarão, talvez seja o momento de lembrar de sua condição de vivente encarnado e perguntar porque a intimidade assusta tanto, porque a solidão virou um ícone em sua vida da qual você somente finge se despregar pelos encontros que sabe, jamais serão concretizados. A carne é necessária sempre. Somos humanos. </div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-34880560766494178692011-06-30T14:43:00.000-07:002011-06-30T15:34:01.258-07:00Fobia Social ou timidez mais do que patológica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh455qD0zBCPsecyjCRpVjccWvFj8_fdWBo6JLVSaMqyU4jUy6wYhkc0M9m4wyyHUcl6ESkUbtMn2e8b38jhaFFRWlT5dfJjMX7eHJdtdE_xto92b7FWdqsHl_jJX2deGhPFtsRgFEefWs/s1600/narcisi_e_solitudine_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh455qD0zBCPsecyjCRpVjccWvFj8_fdWBo6JLVSaMqyU4jUy6wYhkc0M9m4wyyHUcl6ESkUbtMn2e8b38jhaFFRWlT5dfJjMX7eHJdtdE_xto92b7FWdqsHl_jJX2deGhPFtsRgFEefWs/s320/narcisi_e_solitudine_large.jpg" width="240" /></a></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Medo</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O termo fobia deriva da palavra grega <i style="mso-bidi-font-style: normal;">phobos</i>, que significa terror e medo extremo. Na Grécia antiga o deus Phobos era encarregado em causar medo em seus inimigos e, assim, ajudar seu pai, Ares, o deus da guerra.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hoje Fobias é o nome atribuído as varias patologias do campo psíquico decorrentes de distúrbios ligados ao medo e a evitação. Existem vários tipos de fobia todas elas limitantes e causadoras de muito sofrimento. Principalmente porque algumas pessoas sofrem de fobias e sequer se dão conta que seus medos extrapolam a normalidade. Iremos falar de algumas delas para ajudar aqueles que apresentam seus sintomas a criar coragem para retirá-las de vez de suas vidas.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fobia Social</span><o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hipócrates, segundo a descrição de Burton em seu Anatomy of melancholy, foi o primeiro a referir-se à ansiedade social, porém o termo fobia só foi utilizado nos textos médicos do século XIX, recebendo então o conceito de medo extremo, que se manifesta fora de qualquer proporção ao estímulo desencadeador e que não pode ser explicado, resultando sempre na esquiva ao objeto temido.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A fobia social é aquela na qual o sujeito se sente humilhado o<span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">u agredido em todas ou algumas situações especificas da vida diária, levando-o a uma conduta de evitação de certas atividades e criando assim uma certa solidão. </span></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">É </span></span></span><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 16px;">natural que maioria de nós sinta timidez e nervosismo em certas interações sociais ou no trabalho, mas para uma pessoa com ansiedade e/ou fobia social ocorre </span></span></span>um medo paralisante de ser humilhado. A<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; line-height: 16px;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"> ansiedade é tão grande que torna-se debilitante.Co</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; line-height: 16px;"><span style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">stuma ser </span></span> gerada quando o paciente é submetido à situações em que concretamente ou ficticiamente ( em sua imaginação) está exposto à avaliação de outras pessoas. </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Características que chamam atenção:<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><ul><li style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: 'Wingdings 3';">„<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span>Os fóbicos sociais se aborrecem em reuniões sociais, procuram ficar perto da porta,se escondem, ou se encarregam de tarefas discretas que os coloquem à margem da reunião.;</li>
<li style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: 'Wingdings 3';">„<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span>Tem dificuldade em fazer valer seu ponto de vista ou de reclamar diante de algum problema;</li>
<li style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: 'Wingdings 3';">„<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span>Dificuldade com chamadas telefônicas, atender ou ligar;</li>
<li style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: 'Wingdings 3';">„<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span>Dificuldade em quaisquer tipos de negociação;</li>
<li style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: 'Wingdings 3';">„<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span>Evitam ser apresentados, se destacar em publico como por exemplo respondendo a perguntas em aula;</li>
<li style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: 'Wingdings 3';">„<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span>São reticentes em visitar centros de convenção, feiras ou lugares com grande aglomeração</li>
<li style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: 'Wingdings 3';">„<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span></span>Sentem-se muito mal em serem alvo de atenção e suposto julgamento;</li>
<li><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">tem dificuldade com pessoas em grau hierárquico superior, inclusive em manifestações que podem ser interpretadas como agressividade</span></li>
</ul><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A fobia social apresenta-se em dois tipos básicos: a circunscrita e a generalizada. A primeira permanece restrita a apenas um tipo de situação social a qual a pessoa teme e que, em geral, é ligada ao seu desempenho, por exemplo,prestar exames de avaliação, escrever na frente de outros etc. No restante das situações sociais no entanto não apresenta qualquer tipo de inibição exagerada.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O segundo tipo é a fobia social generalizada, caracterizada pelo temor a todas ou quase todas situações sociais. Além das situações acima citadas, é comum o paciente temer paquerar, dar ordens, telefonar em público, trabalhar em frente a outras pessoas, encontrar estranhos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">expressar desacordo, </b>resistir a um vendedor insistente, entre outras situações sociais comuns. E ainda poderá apresentar medo de falar em público, de fazer prova, comer em público, assinar documentos na frente de outras pessoas, utilizar mictórios públicos, dirigir-se a pessoas de autoridade etc.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A fobia generalizada pode levar a um comprometimento no bem-estar geral, com um índice alto de comorbidades como a <b>depressão e abuso de álcool</b>,de drogas .Pode ter origem familiar e seu curso costuma ser crônico se não reconhecida e tratada a tempo.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A <b>esquiva social</b> é uma característica importante para o diagnóstico e, em casos extremos, pode resultar em um total isolamento social.</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">As fantasias e medos de estar sendo julgado e observado a aproximam ao delírio paranóico .</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assim observa-se que é comum que se desencadeie uma crise cada vez que o individuo se defronta com o convívio com pessoas fora do circulo familiar ou que necessita se submeter a algum tipo de avaliação ou mesmo quando em situações nas quais ele se julga alvo de avaliação pelos outros. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A crise é flagrante no convívio com pessoas não-familiares, mesmo que rápido, como os poucos minutos em que se é apresentado a alguém, ou demorado, como participar de uma reunião social.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entretanto, ocorre também com pessoas conhecidas, caso hajam situações extensas como </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">quando fazem alguma brincadeira ou “gozação” que para o individuo com fobia social é insuportável ou pel</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">a exposição demorada numa festa. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">O termo “exposição” é apropriado porque a pessoa se sente exposta e observada. Existe um quadro fantasioso e mesmo delirante sobre o que ela supõe que esta sendo pensado ao seu respeito ao ser apresentada a uma única pessoa ou participar de uma reunião social. Mesmo a comunicação a distancia gera medo e é comum desligar o telefone ao ouvir uma voz desconhecida do outro lado. Os fóbicos sociais não costumam atender o telefone de casa.</span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 18.0pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Qualquer situação em que haja demanda de desempenho pode ser desencadeadora de crise. Podem ser situações objetivamente simples, como preencher um formulário diante de alguém ou comer um sanduíche numa lanchonete. Ou situações mais complexas, como participar de reuniões de trabalho fazer apresentação de relatórios ou entrar em contato direto com alguém hierarquicamente superior .A simples antecipação de qualquer dessas situações, ou seja,só de pensar , de se imaginar em alguma delas é o bastante para desencadear um ataque.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">As complicações socioeconômicas e familiares decorrentes induzem a gastos excessivos, por parte dos pacientes, com médicos e exames complementares, muitas vezes dispensáveis. Afastamento do trabalho, absenteísmo, impossibilidade de aceitar promoções (por medo de assumir maiores responsabilidades) e até pedidos de demissão são situações corriqueiras na vida desses pacientes, sobretudo se o paciente não é diagnosticado precocemente. Somando-se a esses fatos há uma deterioração econômica progressiva. Socialmente, a sucessiva recusa a convites recebidos gera afastamento e perda dos contatos sociais.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A fobia social pode ser tratada por meio de medidas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">psicoterápicas e farmacológicas,</b> sendo o ideal a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">combinação de ambas</b>. No que tange ao relacionamento familiar, o paciente recebe inicialmente os cuidados dos parentes mais intimamente envolvidos. Após várias “peregrinações” a consultas médicas, cujos exames, persistentemente, não demonstram existência clara de um transtorno, os familiares adotam atitude de estímulo para que o paciente mude de comportamento. No decorrer do tempo, o mesmo passa a ser alvo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">críticas desferidas não só pela família como também por amigos, as quais, infelizmente, só contribuem</b> para o agravamento da situação.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Quadro Clinico</b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os sintomas da fobia social são desproporcionais à situação temida e costumam ser acompanhados por sintomas somáticos agudos, tais como palpitações, tremores, sudorese, tensão muscular, boca seca, náusea, diarréia ou dor de cabeça. Os pacientes apresentam também rubor, tremor e urgência urinária, e interferência significativa no funcionamento social ou ocupacional normal.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Outra característica clínica importante é a ansiedade antecipatória, em que os pacientes ficam muito ansiosos com a perspectiva da exposição à situação temida. Mais comumente, os sintomas de ansiedade levam o indivíduo a se esquivar dessas situações, acarretando complicações como o isolamento social.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Existe um diagnostico diferencial entre a fobia social e a ansiedade social. Pode-se falar de ansiedade social normal, contrastando-a com a ansiedade social anormal ou patológica – a fobia social ou o transtorno de ansiedade social.</span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A ansiedade social é uma sensação difusa e desagradável de apreensão, que precede qualquer compromisso social novo ou desconhecido ou diante de qualquer situação em que o paciente é submetido à avaliação de outras pessoas. Esta é uma resposta inadequada a determinado estímulo, em virtude de sua intensidade, duração e sintomas. Diferentemente de uma ansiedade social normal, a patológica paralisa o indivíduo, traz prejuízo ao seu bem estar e ao seu desempenho e não permite que ele se prepare e enfrente as situações ameaçadoras.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Já a fobia social é o medo patológico, paralisante de comer, beber, tremer, enrubescer, falar, escrever, enfim, de agir de forma ridícula ou inadequada na presença de outras pessoas. De modo geral esses pacientes com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ansiedade Social ou Fobia Social </b>começam a evitar situações sociais que provocam respostas ansiosas desagradáveis e, por trás dessa evitação, surgirá uma sensação de alivio da resposta ansiosa, juntamente com sentimentos de culpa por não estar conseguindo enfrentar o problema eficientemente. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cada conduta de evitação reforça a fobia e promove sua manutenção, de tal forma que, não tratada, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fobia Socia</b><i>l</i> tende a ser crônica e incapacitante.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com respeito ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Transtorno da Personalidade por Evitação</b>, perfeitamente identificada com inúmeros casos de timidez, também se nota uma forte tendência de evitação para aliviar a ansiedade antecipada por situações sociais entendidas como difíceis. No caso desse <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Transtorno da Personalidade por Evitação</b>, a evitação se caracteriza por ser generalizada, comportamental, emocional e quase incontrolável.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A evitação nessas pessoas que sofrem de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Transtorno da Personalidade por Evitação</b> é ativa, ou seja, elas experimentam um grau importante de ansiedade interpessoal, temem ser rejeitadas e humilhadas e, por isso, evitam ativamente as situações interpessoais.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBzV-ya0E6prGygQj5scvo28tL7bhURMxGQVM0njbDfHZG5cSWtdFIno1PKzThesMXfen0VI9v-aw10j9XF1N3L2yPW-OiOa3GWYtGq0KPvHPyTqBgWoLNtmL5r6MDNwG2yufNTKSlfx0/s1600/phobie-sociale.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBzV-ya0E6prGygQj5scvo28tL7bhURMxGQVM0njbDfHZG5cSWtdFIno1PKzThesMXfen0VI9v-aw10j9XF1N3L2yPW-OiOa3GWYtGq0KPvHPyTqBgWoLNtmL5r6MDNwG2yufNTKSlfx0/s1600/phobie-sociale.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pois bem, será esse o ponto principal e definitivo que relaciona o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Transtorno da Personalidade por Evitação</b> com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adicção à Internet;</b> essas pessoas, mesmo evitando ativamente o relacionamento social cotidiano e concreto, desejam estabelecer relações interpessoais via Internet.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Comorbidade com Depressão<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Versiani e Nardi (1994) observaram, nos pacientes com <b>Fobia Social</b>, uma alta freqüência de quadros depressivos, como a <i><b>Depressão Maior</b></i>, presente em 29,6% dos casos e a <b>Distimia</b>, em 18,4% (Tabela 3). Há autores que encontraram 38% de <b><i>Depressão</i> co-mórbida </b>em pacientes com <b><i>Fobia Social</i>,</b> assim como 35% relatados por <i>Stein e cols</i> (1996). De forma inversa, entre os pacientes com <b><i>Transtornos Depressivos,</i></b> os distímicos apresentavam <b>Fobia Socia<i>l</i> </b>em 27% dos casos e 15% dos portadores de<b> <i>Depressão Maior</i></b> também tinham esse tipo de fobia (<i>Sanderson e cols</i>., 1990). </span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">De fato, os pacientes <b>deprimidos costumam restringir suas atividades sociais</b> por causa da perda de interesse, de prazer ou de disposição e não, exatamente, dos sintomas ansiosos ou fóbicos. Mas existem autores que relatam a presença de sintomas depressivos em até 50% dos pacientes com <b><i>Fobia Social</i>.</b> A comorbidade entre <b><i>Fobia Social e Depressão</i></b> fica mais claramente visível na medida em que esses quadros respondem muito bem ao tratamento com antidepressivos. Da mesma forma em que a Depressão Maior costuma ser freqüente na <b>Fobia Social</b>, precisa-se investigar também a presença dessa fobia em pacientes que se apresentam com <b>quadro depressivo</b>.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em><b><span style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">A origem<o:p></o:p></span></span></b></em></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="color: #222222;"><br />
</span></b><span style="color: #222222;">Recentemente pode-se suspeitar que os fóbicos, de maneira geral, tendem a apresentar alguns traços de personalidade em comum. Normalmente, são pessoas que tiveram uma<span class="apple-converted-space"> </span><em><b><span style="font-style: normal;">educação rígida</span></b></em>, estimuladora da ordem, da conseqüência e do compromisso.<o:p></o:p></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">As pessoas mais afetadas pela fobia social são os homens, ao contrário da maioria dos transtornos de ansiedade que predominam sobre as mulheres. O início é indefinido, por ser muito gradual, impossibilitando os pacientes a identificarem até mesmo um ano em que este problema tenha começado. Na grande maioria das vezes o início é localizado na época em que começaram a se dar conta de que eram mais tímidos do que os outros, ou seja, na <b>infância ou adolescência.</b> </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ainda que não tenham sido descritos casos na fobia social com inicio após os trinta ou quarenta anos de idade, não significa que não possam surgir nesta faixa etária . </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #222222;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">São pessoas excessivamente<span class="apple-converted-space"> </span><strong>preocupadas com o julgamento alheio</strong>, com a opinião dos outros a seu respeito, são<span class="apple-converted-space"> </span><em><b><span style="font-style: normal;">perfeccionistas e</span></b></em> determinados. Traumas que ameaçaram o Ego do individuo são com certeza um bom ponto de partida na investigação de sua origem.<o:p></o:p></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #222222;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Geneticamente já se sabe que os<span class="apple-converted-space"> </span><em><b><span style="font-style: normal;">filhos de pais fóbicos têm 15% de possibilidade</span></b></em><span class="apple-converted-space"> </span>de perpetuar o comportamento na idade adulta. <o:p></o:p></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #222222;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />
</span></o:p></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #222222;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Referencias:</span></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nardi AE. Transtorno de ansiedade social: fobia social – A timidez patológica. Rio </span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;">de Janeiro: MEDSI; 2000.</span></div><div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><em><span style="font-style: normal;">Nardi AE</span></em><span class="apple-converted-space"> </span>-<span class="apple-converted-space"> </span><em><span style="font-style: normal;">Comorbidade: depressão e fobia social</span></em>,<span class="apple-converted-space"> </span>Psiq Prat Méd - volume 34, número 2, abr - jun 2001.</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><u2:p></u2:p> </span><br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif;"><em><span lang="EN-US" style="font-style: normal;">Sanderson WC, Beck AT, Beck J </span></em><strong><span lang="EN-US">-</span></strong><span lang="EN-US"> <em><span style="font-style: normal;">Syndrome comorbidity in patients with major depression or dysthymia: prevalence in temporal relationship</span></em>. Am J Psychiatry 1990;147:1025-8.<span class="apple-converted-space"> </span><br />
</span><span lang="IT">Versiani M, Nardi AE - Social phobia and depression. </span>Depress Anxiety 1994;5(2):28-32<span class="apple-style-span"><span lang="IT" style="color: grey; font-size: 10pt;">.</span></span><span lang="IT"><o:p></o:p></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1200257366396958682.post-27150265526067725412011-06-27T19:25:00.000-07:002011-07-07T15:19:49.483-07:00Quando tudo que se tem não representa nada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLTrhdqe3f_P1XB_cijtLjvUvEELAr5ZuOEcIViHrv1VkAnRvHCGordUwy6X8bCgALAw420G_57Bj3x_hGz-fibvHrLzoaJjIsUX_xpXHwdssK2uE_3_S9B3ng899NXmzn_pfc3yut4WY/s1600/Journee_mondiale_sans_achat2008.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLTrhdqe3f_P1XB_cijtLjvUvEELAr5ZuOEcIViHrv1VkAnRvHCGordUwy6X8bCgALAw420G_57Bj3x_hGz-fibvHrLzoaJjIsUX_xpXHwdssK2uE_3_S9B3ng899NXmzn_pfc3yut4WY/s400/Journee_mondiale_sans_achat2008.gif" width="341" /></a></div><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt;"><br />
</span></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt;"><br />
</span></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10pt;"><br />
</span></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><br />
</i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><br />
</i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Quando tudo que se tem não representa nada<o:p></o:p></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tá na cara que o jovem tem seu automóvel<o:p></o:p></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Quando tudo que se tem não representa tudo..<o:p></o:p></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ta na cara conteúdo consideração” <o:p></o:p></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Congênito -Luis Melodia<o:p></o:p></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Sábias palavras do poeta Luis Melodia. Apesar de ter sido composta a mais de vinte anos, a letra já trazia um recorte do que é a atual sociedade em que vivemos. Sociedade cujos valores se limitam aos adquiríveis. Esta onde unicamente o poder da matéria é passível de traduzir o homem. Mundo de “perecibilidades” onde nada é para sempre e os desejos se alternam e se acumulam sem jamais satisfazer. Modernidade líquida como propõe Zigmunt Baumam.<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[1]</span></span></span></a> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Nela os valores e objetivos se baseiam em estereótipos, o eixo do ser se desloca para a exterioridade e as subjetividades se constroem unicamente na intenção narcísica de desviar os olhares alheios a fim de atingir o campo da visibilidade<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftn2" name="_ftnref2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[2]</span></span></span></a> .</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Eis uma sociedade baseada no espetáculo<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftn3" name="_ftnref3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[3]</span></span></span></a> na qual esta visibilidade tão almejada será o objetivo único que embasará cada passo, cada planejamento de suas atividades, a cada endereçamento de desejo é necessário além de ter, expor, mostrar. Competindo arduamente pela evidência social, o que bastará, qual seria o limite satisfatório ?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Nada é bom o suficiente e tudo o que se tem, ainda que acumule poderes materiais, superioridades sociais e coletivas, não supre, não consola. Assim surge um novo indivíduo para o qual todas as referências pessoais vêm daquilo que acumula e consome, sem sequer se perguntar para que, se daquilo carece realmente. “Bens” que necessariamente não farão tanto bem e que apenas perpetuarão o grande buraco ausente de sentido onde estas almas se afundam. Do velho jargão: Estes são indivíduos onde <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ter</b> vem no lugar de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ser</b>. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Ai vem o desencanto, ou o desbunde como se dizia na década de 70. De um lado a necessidade de acumular cada vez mais gadgets substitutivos do desejo, de outro a impossibilidade de lidar com tantas próteses, tantos adereços que são colocados no lugar do vazio existencial, no lugar da tristeza, da angústia, do medo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"> Obviamente, com a alma equivocada, o corpo começa a penar, o barco começa adernar, carregado de tantos conteúdos supérfluos. Na pior das hipóteses o individuo consumista acumula estatisticamente um novo troféu do qual poderá mais cedo ou mais tarde se vangloriar, a depressão. O suicídio muitas vezes é o final de uma vida dedicada a nada. Numa saída menos extrema teremos a fadiga crônica, os distúrbios do sono, obesidade, anorexia, bulimia, são sinalizações através do corpo daquilo que é jogado pra escanteio abrindo espaço para o carro, o ipod, o laptop, todos de ultima geração cada um mais moderno, mais eficiente, mais potente que o outro, já que a potencia do ser não é acessada.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A despeito do poder que simbolizem, serão rapidamente substituídos por outros de design mais recente porque, para cumprir o objetivo de suprir a falhas de um ego faltoso, nunca satisfarão apenas se estenderão numa interminável e emblemática cadeia de sucessivos mascaramentos da falência privada. E jamais satisfarão porque, a necessidade a ser saciada, não aceita ser suprida desta maneira. Não importa o quanto se gaste.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Se, é na profundidade que se encontra a falta é na superficialidade que se instala a necessidade de adquirir mais. E quando o fetiche dos gadgets não satisfaz passa-se para o próprio corpo e se estende para as relações. Exigências de um ideal de perfeição passam a ser imperativos já que como, aponta Baudrillard<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftn4" name="_ftnref4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[4]</span></span></span></a>, <i>a beleza também se torna forma de capital </i>e<i> </i>assim o corpo se torna de todos, <i>o mais belo objeto de consumo</i>.<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Intervenções cada vez mais audaciosas vão modificando gradativamente toda a conformação corporal ou, outrossim, em decorrência do poder acumulado, adquire-se mais poder através das conquistas sexuais também simbólicas de prestigio social. Aqui também não parece existir um limite e sua amplitude é devastadora. Grandes horizontes de uma solidão irreparável. Porque se cria uma cúpula de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">defenses </i>onde tudo que não proporcione prestígio e inflação de ego é sumariamente retirado<i style="mso-bidi-font-style: normal;">.</i> Campos de força se interpenetram deixando apenas que se acesse de fora o bastião encantado do ideal de opulência material.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">E aquilo que se valoriza habita um país onde os laços afetivos não se firmam porque as atrações se apóiam unicamente na exterioridade e se desdobram no bater do leque, como nos salões do século XVIII, pelas vantagens que proporcionam, pelo status que denotam, pelo aparentável. Ou unicamente pelo esporte, trata-se do sexo para consumo, caracterizado pelo uso e pelo descarte. Desta forma há uma troca da qualidade pela quantidade, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">longa duração é trocada pela rapidez, a realidade pela virtualidade Tudo aquilo que incite ou ameace ao aprofundamento será descartado pela ameaça que trás<a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftn5" name="_ftnref5" style="mso-footnote-id: ftn5;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[5]</span></b></span></span></a></i>. A intimidade é intromissão exasperante que irá desvelar e fazer encarar a grande angústia de existir, a grande dificuldade de criar laços.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Pela teia grudenta da sociedade de consumo se move o pobre sujeito homem às direções da superação sem sentido. Consome-se a si mesmo e se perde cada vez mais de sua humanidade e longe de si adoece em sua alma. Enquanto isso ainda os lírios do campo nem fiam, nem tecem...no entanto...</div><div style="mso-element: footnote-list;"><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" /><div id="ftn1" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftnref1" name="_ftn1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[1]</span></span></span></a> <em><span style="color: black; font-family: 'Lucida Sans Unicode';">BAUMAN, Zygmunt. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. </span></em><em><span lang="ES" style="color: black; font-family: 'Lucida Sans Unicode';">Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004</span></em>.</div></div><div id="ftn2" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftnref2" name="_ftn2" style="mso-footnote-id: ftn2;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[2]</span></span></span></a> <em><span lang="ES" style="font-family: 'Lucida Sans Unicode';">FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. </span></em><em><span lang="FR" style="font-family: 'Lucida Sans Unicode';">Petrópolis: Vozes, 1987.<span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></em></div></div><div id="ftn3" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftnref3" name="_ftn3" style="mso-footnote-id: ftn3;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[3]</span></span></span></a> <em><span lang="ES" style="font-family: 'Lucida Sans Unicode';">DEBORD, G. La société du spectacle. 1992[1967]. 3ª ed. Paris, Gallimard.1992<o:p></o:p></span></em></div></div><div id="ftn4" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftnref4" name="_ftn4" style="mso-footnote-id: ftn4;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[4]</span></span></span></a> <em><span lang="ES" style="color: black; font-family: 'Lucida Sans Unicode';">BAUDRILLARD, Jean. </span></em><em><span style="color: black; font-family: 'Lucida Sans Unicode';">A Sociedade de Consumo ,</span></em><span class="apple-converted-space"><span style="color: black; font-family: Arial;"> </span></span><em><span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode';">Lisboa: Edições 70, 1991<span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></em></div></div><div id="ftn5" style="mso-element: footnote;"><div class="MsoFootnoteText"><a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Comp001/Meus%20documentos/cinthya2/BLOG/Quando%20tudo%20que%20se%20tem%20n%C3%A3o%20representa%20nad1.doc#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: 'Times New Roman';">[5]</span></span></span></a> idem<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/4M9bPandzM0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
</div></div></div>Cinthya Bretashttp://www.blogger.com/profile/10666214543533698926noreply@blogger.com0